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Executivo alerta operadoras sobre a Copa: 'é preciso começar a planejar já'

Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Copa das Confederações, dão a dimensão exata de que é preciso instalar mais antenas para 4G

27 fev 2013 - 11h20
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Os próximos grandes eventos esportivos do mundo desafiam o Brasil até 2016 a oferecer ao público uma rede de telefonia móvel de garantias. Tanto para voz e muito para dados, cujo crescimento se estima em mais de 50% nos próximos anos. Para enfrentar esse desafio vai ser preciso que as operadores encontrem soluções para que ofereçam o melhor a custos mais baixos possíveis. Uma dessas soluções está sendo apresentado na Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, pela Ericcson. A chamada Key Event Experience, da empresa multinacional sueca, é uma dessas possibilidades.

De acordo com Clayton Cruz, diretor de Banda Larga Móvel para América Latina, tudo é uma questão de preparação. "Pode-se fazer um planejamento de quanto tráfico será gerado em determinado evento, onde esse tráfego será gerado. Pode não ser apenas no local, mas no caminho até esse local", explica, com o know-how de quem comandou o projeto dos Jogos Olímpicos de Londres, por exemplo, ou o último Rock in Rio no Brasil. 

Clayton Cruz diz que os estudos prévios de um evento como Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, ou para sermos mais próximos, Copa das Confederações, dão a dimensão exata de que se é preciso instalar mais rádio-bases, mais hardware ou software para determinadas situações. O executivo diz já estar conversando com as operadoras brasileiras para que elas entendam o que precisam fazer. "Planejar uma rede, implementar alterações e otimizar não se faz em uma semana, às vezes meses. Ainda temos tempo, desde que o trabalho comece já", alerta.

Mas como investir em algo que dura tão pouco tempo, às vezes horas e que pode custar muito às operadoras? De acordo com Clayton Cruz, a Ericsson está apresentando às empresas a solução móvel do Cell on Wheels, algo como células sobre rodas, onde as as bases móveis são levadas a um determinado local de acordo com a necessidade e depois podem ser deslocadas para outro lugar.

"Essa solução vai preencher alguns buracos em eventos massivos", explica. Quando se vai a algum evento, é normal ter dificuldades para falar no telefone ou não conseguir mandar um SMS ou subir uma foto nas redes sociais. Para Cruz, não é um problema de cobertura e sim de capacidade. "Estamos vendo uma nova atitude dos usuários com a massificação dos smartphones, que consome mais dados da rede. E isso precisa ser levado em conta", conclui.

Mobile World Congress

O Mobile World Congress (MWC) se realiza de 25 a 28 de fevereiro em Barcelona. A feira, cuja primeira edição se realizou em 1987, é considerada a maior feira de dispositivos móveis, com foco em telefones celulares, do mundo. Neste ano são esperadas mais de 70 mil pessoas, num evento que deverá ter 3,5 mil delegados, mais de 1,7 mil expositores e 90 mil metros quadrados. Em 2012, foram 1,5 mil expositores em 70,5 mil m2.

Entre os destaques de 2013 estão executivos de empresas como Telefónica, Nokia, Mozilla, Vodafone, Nielsen, IBM e Dropbox. Tecnologias como o NFC, celulares com HTML5, cloud, telefonia IP e lançamentos na área - em especial o Samsung Galaxy Note 8.0 e o Optimus L Serie II, da LG, são esperados no evento.

O Terra acompanha os quatro dias de MWC com transmissões em vídeo ao vivo e dois correspondentes em Barcelona.

O repórter viaja a Barcelona a convite da Ericsson.

Confira os lançamentos e gadgets expostos no MWC 2013

Fonte: Terra
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