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Células masculinas e femininas são criadas a partir de uma única pessoa

Cientistas de Israel criaram células com cromossomos XX e XY a partir glóbulos brancos de um único indivíduo

21 dez 2022 - 18h41
(atualizado às 18h49)
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Cientistas desenvolveram células que, além dos cromossomos sexuais, são idênticas
Cientistas desenvolveram células que, além dos cromossomos sexuais, são idênticas
Foto: Depositphotos

Cientistas conseguiram criar células femininas e masculinas a partir de uma única pessoa pela primeira vez, o que pode ajudá-los a responder questões antigas sobre como os cromossomos sexuais afetam doenças e quais papéis desempenham no desenvolvimento inicial do indivíduo.

A maioria das pessoas tem dois cromossomos sexuais, sendo dois X ou um X e um Y, que determinam atributos biológicos femininos ou masculinos.

Segundo a Scientific American, estudos sugerem que os cromossomos também contribuem para processos como funcionamento do sistema imunológico, desenvolvimento neuronal, suscetibilidade a doenças e reações a medicamentos. Mas separar os efeitos dos genes e dos hormônios, por exemplo, é um desafio.

Células-tronco

Benjamin Reubinoff, professor de Obstetrícia e Ginecologia no Centro Médico Hadassah, em Israel, conseguiram glóbulos brancos do sangue de uma pessoa com síndrome de Klinefelter, que faz com que homens nasçam com um cromossomo X extra.

Algumas células do doador tinham três cromossomos sexuais (XXY), algumas dois cromossomos X e outras um X e um Y.

Os pesquisadores reprogramaram os três tipos de células em células-tronco pluripontentes, que podem se desenvolver em neurônios, células musculares e de outros tipos. Dessa forma, foram geradas células XX e XY que, além de seus cromossomos sexuais, eram geneticamente idênticas.

Experimentos

Os pesquisadores conduziram uma série de experimentos replicando descobertas de estudos anteriores. Confirmaram, por exemplo, diferenças relatadas anteriormente em genes que foram ativados em células XX ou XY.

Também fizeram com que células-tronco a se desenvolvessem em neurônios, encontrando evidências de diferenças sexuais relatadas anteriormente no desenvolvimento neural inicial. As descobertas foram publicadas no Stem Cell Reports.

"Este é um estudo muito bem desenhado que valida a noção de que as diferenças sexuais começam cedo no desenvolvimento — e que elas dependem dos cromossomos sexuais, porque essa é a única coisa que pode explicar essas diferenças", diz Nora Engel, professora de Câncer e Biologia Celular na Universidade Temple, que não participou do trabalho, em entrevista à Scientific American.

Fonte: Redação Byte
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