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CEO do YouTube anuncia políticas mais rígidas para punir conteúdos prejudiciais

2 fev 2018 - 17h18
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Segundo post de Susan Wojcicki, CEO do YouTube, no blog da plataforma, em breve a plataforma de vídeos funcionará seguindo políticas ainda mais rígidas para criadores de conteúdos considerados inadequados, o que pode prejudicar a reputação do serviço e também impactar na receita de outros YouTubers.

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Foto: Canaltech

"Embora esses casos sejam raros, eles podem prejudicar seus colegas criadores, então queremos garantir que tenhamos políticas no lugar que nos permitam responder adequadamente", disse a executiva, usando como gancho o recente caso envolvendo o vlogger Logan Paul, que postou um vídeo mostrando o corpo de um homem que havia se suicidado. O caso gerou polêmica na rede, com o YouTube removendo o vídeo após denúncias.

Wojcicki disse também que a empresa tem "séria responsabilidade social", então busca "o conselho de dezenas de consultores especializados e terceiros" para casos como o mencionado acima, citando o exemplo de "questões com discurso de ódio, em que trabalhamos com a Liga Anti-Difamação dos EUA". Para conseguir aplicar as políticas existentes, o YouTube conta com aprendizado de máquina e policiamento humano, e isso será intensificado neste ano.

Além disso, a CEO acrescenta que o YouTube está trabalhando em um método para melhor desmonetizar determinados conteúdos. "Trabalhamos duro para fornecer um sistema de recursos e respostas mais rápidas aos criadores quando um vídeo é desmonetizado", explica. "Ouvimos alto e claro que precisamos de um sistema melhor", continua, se referindo ao que surgirá a partir de agora. A empresa agora trabalha em revisões mais humanas do conteúdo desses vídeos.

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