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Cérebro pode indicar tendência a transtorno do estresse pós-traumático

Nos primeiros dias e semanas após a experiência do trauma, os pacientes que tinham menos atividade no hipocampo desenvolveram sintomas mais graves, diz estudo

27 jul 2022 - 19h51
(atualizado às 22h00)
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As respostas do cérebro podem indicar tendência a transtorno do estresse pós-traumático, segundo uma pesquisa publicada no JNeurosci. Cientistas observaram que, nos primeiros dias e semanas após a experiência do trauma, os indivíduos que tinham menos atividade no hipocampo desenvolveram sintomas mais graves do transtorno.

Segundo o artigo, pessoas com maiores reações defensivas a eventos potencialmente ameaçadores podem ter mais dificuldade em saber se um acontecimento é perigoso ou seguro, e são mais propensas a experimentar formas graves de transtorno do estresse pós-traumático, aderindo a comportamentos autodestrutivos e problemas para dormir e se concentrar, além de irritabilidade.

Através de técnicas de imagem cerebral juntamente com testes laboratoriais, os pesquisadores descobriram que os indivíduos com menos atividade no hipocampo e maiores respostas defensivas a eventos surpreendentes após o trauma resultam nesses sintomas mais graves. Acontece que o hipocampo pode ser definido como uma estrutura cerebral fundamental para formar memórias de situações perigosas e seguras.

Foto: Pete Linforth/Pixabay / Canaltech

"Essas descobertas destacam um importante biomarcador de transtorno do estresse pós-traumático focado em como as pessoas formam e recuperam memórias após o trauma", apontam os pesquisadores. Isso ajuda a entender as diferenças entre indivíduos que desenvolvem transtorno de estresse pós-traumático e aqueles que não desenvolvem.

Em entrevista anterior ao Canaltech, o psiquiatra dr. Luiz Scocca, da Associação Americana de Psiquiatria (APA), ressaltou que o transtorno de estresse pós-traumático pode vir à tona até três meses após o evento, mas também há situações mais atípicas, onde um ano após o evento o transtorno começa a se desenvolver. Com isso, quando os sintomas duram apenas um mês ou menos, o caso é tratado como um transtorno de adaptação.

Fonte: JNeurosci via News Medical

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