ChatGPT faz aniversário e agora permite qualquer um criar seus GPTs
Para onde vamos daqui?
Feliz aniversário, ChatGPT! Ou IA não apaga velinha? Bem, por enquanto não. Mas foi no dia 30 de novembro de 2022 que o ChatGPT foi lançado. E muito, muito mudou de lá para cá.
O ritmo no universo da IA é atordoante. A cada dia aparecem novas iniciativas, médias, medíocres e maravilhosas. Muito é só espuma, ou como se dizia em tecnologia, "vaporware". Mas a cada dia um pedacinho do passado fica obsoleto. E tem dia que é um pedação.
Para onde vamos? Segundo um novo estudo da consultoria PwC, mais da metade dos CTOs dos Estados Unidos implementaram alguma estratégia de IA. E um terço das companhias alterou sua estratégia de negócios por causa da IA, segundo análise do Softbank.
É um impacto gigante em prazo tão curto, para uma tecnologia tão nova e fluida. E considere que neste tempo o mundo continuou girando lá fora, com todas as questões econômicas, sociais, bélicas que testemunhamos diariamente.
O próprio ChatGPT mudou um bocado nestes doze meses. Hoje pesquisa fotos e documentos e interage via áudio. Hoje usa o buscador Bing. Hoje já chega a abril de 2023 para criar suas respostas. Hoje permite criar GPTs customizados, e uma animada comunidade de criadores se formou em volta da plataforma. E a OpenAI também mudou um bocado, como presenciamos este mês...
Para onde vamos daqui? O amanhã ninguém sabe e quem achar que sabe está mal informado. Que tal nos concentrar no hoje, no que existe de sólido e útil na IA? Não é pouco.
É muito grande a distância entre as discussões futuristas de quem vive na vanguarda e as soluções práticas para a realidade das pessoas, organizações e poder público, aqui e agora. É preciso voar, mas é fundamental aterrissar.
Há muito que se pode fazer de concreto, hoje mesmo, com IA. E isto sim é razão para comemorarmos.
(*) Alex Winetzki é CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini, de soluções digitais.