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China bane chips de empresa dos EUA alegando riscos de segurança

China proíbe venda de chips de memória da fabricante Micron Technology por apresentarem "riscos significativos de segurança" e acirra guerra cibernética

22 mai 2023 - 18h30
(atualizado às 22h24)
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A "guerra dos chips" entre Estados Unidos e China ganha um novo episódio após anos de tensões crescentes. Em comunicado no último domingo, o governo de Pequim proibiu a venda de chips da americana Micron Technology alegando "riscos significativos de segurança" capazes de comprometer informações nacionais.

A Administração do Ciberespaço da China (CAC) reprovou a maior fabricante de chips de memória dos Estados Unidos em uma revisão de segurança de rede e baniu vendas da Micron no país para uso em infraestrutura crítica de informações, como bancos estatais e operadoras de telecomunicações.

Tal banimento chega como conclusão da revisão de importações da Micron iniciadas em março. Na época, a medida foi vista como forma de retaliação às sanções que os Estados Unidos impuseram às fabricantes chinesas nos últimos anos, com os casos mais marcantes sendo da Huawei e ZTE.

A ordem será destinada apenas para empresas nacionais como os já citados bancos e operadoras de rede. Assim, fabricantes estrangeiras ainda poderão adquirir e utilizar chips de memória da Micron para a produção de seus equipamentos em território chinês — diferente do que acontece com empresas chinesas banidas pelo governo dos EUA.

Foto: (Imagem: Reprodução/Micron Technology) / Canaltech

Ao The Wall Street Journal, a Micron afirmou que está "avaliando a conclusão" e estudando os "próximos passos" da fabricante em relação ao ocorrido, esclarecendo também que "estamos ansiosos para continuar a nos envolver em discussões com autoridades chinesas."

A CAC não revelou quais produtos da Micron serão afetados pela proibição e não compartilhou detalhes relacionados às preocupações de segurança.

Vale lembrar que os Estados Unidos e a China estão no meio de um embate sobre Taiwan, ilha responsável por produzir a grande maioria dos processadores e semicondutores utilizados em todo o mundo, o que chama atenção dos EUA que buscam o domínio deste mercado essencial e preocupam a China, que não possuem domínio total de Taiwan. Como consequência, até mesmo a TSMC já estuda aumentar sua produção em outros países.

Fonte: via Engadget

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