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China e América do Norte vivem "guerra de ovnis"; o que sabemos até agora

Ao menos três quatro voadores não identificados foram abatidos por governos dos EUA e Canadá nos últimos dias

13 fev 2023 - 11h37
(atualizado às 14h16)
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O suposto balão espião chinês flutua para o oceano depois de ser abatido na costa de Surfside Beach, Carolina do Sul, EUA, em 4 de fevereiro de 2023
O suposto balão espião chinês flutua para o oceano depois de ser abatido na costa de Surfside Beach, Carolina do Sul, EUA, em 4 de fevereiro de 2023
Foto: Randal Hill / Reuters

Os governos dos Estados Unidos, Canadá e China acenderam, nos últimos dias, alertas sobre o que podem ser ovnis (objetos voadores não identificados) sobrevoando o espaço aéreo desses países. Desde a sexta-feira (10), quatro deles foram identificados e ao menos quatro foram abatidos na América do Norte. 

Agora, parece haver uma "guerra de ovnis" em que autoridades das superpotências trocam acusações. Os Estados Unidos derrubaram um balão chinês no início de fevereiro, alegando que se tratava de espionagem. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que o equipamento entrou no espaço aéreo dos norte-americanos acidentalmente.

Na ocasião, o governo informou que era um dirigível civil usado para fins de pesquisa, principalmente meteorológicos. Por outro lado, os chineses também estão acusando os EUA de espionagem. o país asiático disse ter encontrado um ovni na costa leste do seu território no último domingo (12).

Como informou o jornal Global Times, autoridades marítimas locais da província de Shandong anunciaram que haviam avistado um objeto voador não identificado nas águas perto da cidade costeira de Rizhao e estavam se preparando para derrubá-lo.

O que dizem os EUA

Os EUA receberam mais de 350 novos relatos do que o governo chama de “fenômeno aéreo não identificado” desde março de 2021. Cerca de metade dos objetos ainda não foram explicados, de acordo com um relatório do Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional divulgado na semana passada.

O documento afirma que o escritório do Pentágono, responsável por rastrear e estudar os avistamentos, identificou preliminarmente 163 dos relatos como “balão". 

Outras análises atribuíram as identificações a drones, pássaros, eventos climáticos ou detritos no ar, como sacolas plásticas.

Sem dar muitos detalhes dos objetos identificados na sexta-feira (10), o governo dos EUA informou que o ovni abatido no Alasca tinha o tamanho de um carro pequeno e voava a cerca de 12 mil metros de altitude.

Já no domingo (13), outro objeto foi abatido, com ordem do presidente Joe Biden,  perto do Lago Huron, na fronteira com o Canadá.

Por meio de um comunicado, o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, informou que havia uma preocupação de que o ovni, voando a uma altitude de 6,1 mil metros, interferisse no tráfego aéreo comercial.

O artefato foi detectado pela primeira vez no Estado americano de Montana no sábado, acrescentou o órgão. Segundo o general Glen VanHerck, chefe do Comando de Defesa Aeroespacial, o objeto não tripulado, de forma octogonal foi abatido por um caça F-16 às 14h42, horário local.

"Não vou categorizá-los como balões. Estamos chamando-os de objetos por uma razão", disse ele. VanHerck ainda afirmou: "Não descarto nada neste momento."

Agora o Pentágono e a comunidade de inteligência dos EUA “continuarão a investigar qualquer evidência de possível envolvimento de governos estrangeiros em eventos UAP”, segundo o relatório.

Ovni do Canadá

No sábado (11), foi a vez do Canadá anunciar a derrubada de um ovni. O caso ocorreu em Yukon, a noroeste do país. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, não deu detalhes sobre o objeto.

Já a ministra da Defesa canadense, Anita Anand, disse que o objeto era pequeno e cilíndrico, estava a 160 quilômetros da fronteira com os Estados Unidos e oferecia riscos à aviação civil.

A vez da China

A autoridade de desenvolvimento marítimo do distrito de Jimo, em Qingdao, na província de Shandong, disse ter avistado um "objeto voador não identificado" na costa da cidade de Rizhao no domingo. As informações são de que a China está se preparando para derrubá-lo. 

Além disso, o governo alertou pescadores para que fiquem atentos à segurança e pediu ajuda para contribuírem com fotos dos destroços e auxiliarem nas operações de buscas.

A localização específica do objeto era de 120º e 51 minutos de longitude leste e 35º e 37 minutos de latitude norte da cidade. 

Nesta segunda-feira, 13, o Ministério das Relações Exteriores da China disse, sem apresentar provas, que balões de alta altitude dos Estados Unidos sobrevoaram seu espaço aéreo sem permissão mais de 10 vezes desde o início de janeiro de 2022. 

Em um briefing à mídia em Pequim, o porta-voz Wang Wenbin não forneceu mais detalhes, mas afirmou que “é comum que os balões dos EUA entrem ilegalmente no espaço aéreo de outros países”.

A Casa Branca rebateu as afirmações, dizendo que os Estados Unidos não estão lançando balões sobre a China, informou a agência de notícias Reuters.

O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, negou as alegações de autoridades chinesas."Não é verdade. Não estamos fazendo isso. Simplesmente não é verdade", disse em entrevista à MSNBC. 

Fonte: Redação Byte
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