A China vai forçar os usuários de mensagens instantâneas a se registrarem com os nomes verdadeiros e exigir que aqueles que queiram publicar ou reimprimir notícias políticas obtenham aprovação prévia, informou a mídia estatal e a Tecent Holdings Ltd nesta quinta-feira.
No ano passado, a China lançou uma campanha para reprimir rumores online e 'limpar' a internet. A repressão tem levado à saída de usuários de plataformas semelhantes ao microblog Twitter, como o Weibo, depois que autoridades detiveram centenas de usuários.
As últimas restrições provavelmente vão afetar imensamente aplicativos populares móveis de mensagens como o WeChat, da Tencent Holdings, que tem quase 400 milhões de usuários. Outras ferramentas de mensagens instantâneas incluem o QQ da Tencent, o aplicativo Laiwang, do Grupo Alibaba, o Yixin, da NetEase e o Miliao, da Xiaomi.
Contas públicas ou oficiais podem enviar mensagens individuais para um número muito maior de seguidores do que os usuários individuais e são comumente usadas por organizações de mídia e empresas.
As contas que não forem aprovadas pelo prestador de serviços de mensagens instantâneas estão proibidas de publicar ou reimprimir notícias políticas, disse a Xinhua, agência de notícias oficial. A agência acrescentou que prestadores de serviços devem verificar e marcar publicamente contas que podem publicar ou reimprimir o noticiário político.
As regras "podem arrefecer o tráfego das contas públicas WeChat e desencorajar jornalistas de criar contas individuais públicas no WeChat", disse Fu King-wa, professor assistente na Universidade de Jornalismo e Estudos de Mídia Observatório de Hong Kong.
A Tencent disse que vai trabalhar dentro das novas regras, mas ressaltou que elas se aplicam apenas a contas públicas e não aos usuários do dia a dia.
Line - O app é o maior competidor do WhatsApp, e além de permitir o envio de mensagens de texto, imagens, vídeo e áudio, também possibilita fazer ligações ou videoconferências pela internet. Com 350 milhões de usuários no mundo, o Line é compatível com computadores Windows, OS X e celulares iPhone, Android, BlackBerry, Windows Phone, Nokia Asha e Firefox OS.
Foto: Reprodução
BlackBerry Messenger - Avô dos aplicativos de mensagens instantâneas, o BBM era antes acessível apenas para quem tinha um BlackBerry. No ano passado, a empresa lançou o aplicativo para Android e iPhone e já alcançou mais de 80 milhões de usuários globalmente, sendo 40 milhões apenas nos dois últimos sistemas.
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Google Hangouts - No ano passado, o Google lançou o Hangouts para unificar suas plataformas de mensagens, que antes eram separadas em serviços e protocolos diferentes. Funciona em desktops, Android e iPhone, e é integrado ao Gmail. Permite o envio de texto, imagens e mensagens em grupo e faz chamadas de vídeo.
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Kik Messenger - Envia mensagens de texto, imagens e aúdio pela conexão de dados, e possui um navegador integrado para que seus 100 milhões de usuários no mundo naveguem por conteúdos e os compartilhem diretamente com os amigos. Disponível para iPhone, Android, Windows Phone, loja Ovi da Nokia e BlackBerry.
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Skype - Conhecido pelas chamadas de voz e vídeo, o Skype também pode ser uma opção para mensagens instantâneas. Mensagens de texto, imagens, vídeos, áudio e em grupo podem ser feitas no aplicativo, disponível para Android, iPhone, Windows Phone, BlackBerry, desktops, consoles de vídeo games e TVs.
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Viber - Competidor direto do Skype por ter chamadas de voz grátis, o Viber está nos desktops e nas plataformas Android, BlackBerry, Windows Phone, iPhone, e até para a Bada da Samsung, o Symbian e Series 40 da Nokia. Algumas funções, como chamadas de voz, estão limitadas para iPhone, Android e Windows Phone. As mensagens suportam texto, fotos e vídeos.
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