Chuva de meteoros Oriônidas poderá ser vista no céu; saiba como

O pico da chuva de meteoros Oriônidas, considerada um dos eventos astronômicos mais bonitos do ano, acontece entre esta quinta (20) e sexta-feira (21), quando será possível ver cerca de 70 estrelas cadentes por hora. 

Segundo a Nasa, trata-se de uma chuva de meteoros moderada, responsável por corpos celestes brilhantes e rápidos com trilhas leves que podem durar de vários segundos até alguns minutos. 

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Os meteoros viajam até 66 km/s e são assim denominados pois fazem parte da constelação de Orion. São fragmentos de poeira deixados para trás pelo famoso cometa Halley, que é responsável também pela chuva de meteoros Eta Aquáridas.

Os cometas soltam detritos quando circulam pelo Sol, e ao passar pela Terra, seus detritos são atraídos pela gravidade do planeta. Quando não são cometas, as chuvas de meteoros surgem de pedaços de asteroides quebrados, fragmentos que se desprendem de sua órbita em torno do Sol.

Normalmente a Oriônidas, conhecida ainda como “chuva de estrelas”, acontece entre o final de setembro e outubro. A Nasa explicou que o fenômeno está ativo desde o dia 26 de setembro, ou seja, os meteoros dessa chuva entraram na atmosfera nessa data, e ficam lá até o dia 22 de novembro.

A agência também diz que a chuva de meteoros pode deixar rastros brilhantes no céu, que duram por minutos e às vezes causam explosões prolongadas de luz no espaço – as famosas bolas de fogo.

Nas noites do pico dos meteoros, a Lua minguante estará 20% cheia, o que não é o suficiente para estragar a visão, mas pode obscurecer alguns meteoros se ela nascer horas antes do amanhecer desses dias. 

Como vejo a chuva de meteoros Oriônidas?

Para assistir, não é necessário equipamentos especiais. Porém, é recomendável assisti-la em locais menos urbanos e mais escuros. Para identificar os meteoros, basta procurar pela constelação de Orion, no céu do Sudeste, e dar aos olhos cerca de 30 minutos para se acostumarem com a escuridão. 

As estrelas de Orion são bem perceptíveis, principalmente as três que formam o chamado Cinturão de Orion — no Brasil, também é denominado de Três Marias.