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Cientista acha aranha de 30 cm durante passeio em floresta

A aranha-golias, típica da Amazônia brasileira, chega a pesar 170 gramas e seu ataque pode causar extrema dor no ser humano

20 out 2014 - 13h39
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A aranha-golias chega a ter mais de 30 centímetros e tem comportamento violento
A aranha-golias chega a ter mais de 30 centímetros e tem comportamento violento
Foto: Live Science / Reprodução

Um cientista estava caminhando pela floresta tropical na Guiana quando ouviu um chiado como se algo estivesse rastejando próximo a seus pés. Imaginando que fosse um pequeno mamífero ou algum tipo de roedor, ele lançou a luz de sua lanterna em direção do barulho quando teve uma grande surpresa: era nada mais, nada menos que uma “aranha-golias”, espécie que chega a ter mais de 30 centímetros. As informações são do Live Science.

Piotr Naskrecki é fotógrafo e entomologista (estuda insetos e suas relações com o homem, as plantas, os animais e o meio-ambiente). Ele conta que há mais de 10 anos trabalha estudando e fotografando espécies no América do Sul e somente encontrou a aranha-golias por três vezes, contando com esta última.

“Quando eu joguei a luz da lanterna em sua direção, eu fiquei sem entender o que estava vendo, de primeira”, disse o membro do Museu de Zoologia comparativa da Universidade de Harvard.

O cientista encontrou a aranha em floresta na Guiana
O cientista encontrou a aranha em floresta na Guiana
Foto: Live Science / Reprodução

No momento seguinte, Naskrecki percebeu “com quem” estava lidando. A aranha possui pernas de mais de 30 centímetros e um corpo que pode chegar ao tamanho de um pulso humano. Ela pode pesar mais de 170 gramas e é típica da Amazônia brasileira, podendo ser encontrada também na Guiana, Venezuela e Suriname.

A aranha-golias se alimenta de ovos de sapos e insetos, podendo matar até pequenos mamíferos e pássaros.

Ela defesas bastante violentas e seu veneno não é fatal para humanos, mas causa bastante dor. Suas presas podem chegar a mais de 2 centímetros. “A sensação de dor é bem grande, como se estivessem colocando um prego na sua pele”, explicou o cientista.

Fonte: Terra
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