O Nepal quer duplicar a população de tigres em seu território até 2022 e, segundo dados do último censo realizado no país, parece que segue no caminho correto, depois de ter aumentado 63% em quatro anos. A população de tigres no Nepal passou dos 121 felinos em 2009 para 198 registrados atualmente, segundo anunciou nesta semana o Departamento de Parques Nacionais e Conservação da Vida Silvestre nepalês (DNPWC, na sigla em inglês).
Segundo um ecologista do DNPWC, Maheshwor Dhakal, esse aumento da população de tigres se deve a uma melhora de seu habitat, um corpo policial mais ativo e preparado, e às compensações para as pessoas atacadas por felinos, o que evita represálias. Para os conservacionistas é esse último aspecto que se traduz em um total envolvimento da população local nos esforços para proteger os tigres, a chave para poder alcançar os alvos conservacionistas.
O último censo foi realizado durante um período de quatro meses - de fevereiro a maio- em cinco áreas protegidas do Nepal e nas florestas adjacentes situadas no sul do país, que fazem limite com a Índia ao longo de uma superfície de 4.156 mil quilômetros quadrados.
O método tradicional para realizar censos de tigres era até pouco tempo o de contabilizar suas pegadas, mas segundo os especialistas, esse procedimento ficou obsoleto, por isso que atualmente são usadas máquinas fotográficas para o registro dos felinos.
No caso do Nepal foram utilizadas 500 câmeras, colocadas uma em frente da outra para que, quando os sensores detectassem um tigre, fossem disparadas e tomadas imagens do felino de diferentes ângulos. No total, foram tiradas 7.699 fotografias, com as quais foi possível identificar 198 felinos graças às raias de sua pele, que cumprem a função de impressões digitais.
O governo nepalês pretendia compartilhar os resultados do estudo com a Índia - onde também está sendo realizado um censo de tigres- para evitar que alguns felinos que atravessam a fronteira comum sejam contabilizados duas vezes.
No entanto, o Nepal teve que adiar o encontro para contrastar dados com o país vizinho até setembro, porque a Índia ainda não tinha finalizado sua apuração. Essa troca de informação possibilitará também que quando a polícia confiscar peles dos traficantes, sejam identificados os locais onde os caçadores furtivos operam.
A pele e outros membros dos animais são comercializados principalmente na China, país onde diferentes partes do corpo do felino são usadas para elaborar remédios tradicionais, e no Tibete, onde sua pele é usada na fabricação de vestimentas.
Segundo Shanta Raj Gyawali, um membro do grupo de especialistas que supervisionou o censo, o forte descenso da comunidade de tigres entre 2001 e 2009 ocorreu devido ao aumento da caça durante a guerra que assolou o Nepal e que o Estado enfrentou com a guerrilha maoísta.
Um caso paradigmático é o do Parque Nacional de Bardiya, no sudoeste do Nepal, onde a comunidade de tigres passou de 47 em 2001 a 18 em 2009, embora o novo censo tenha elevado de novo o grupo de felinos na região até os 50, afirmou Gyawali.
Segundo organizações ambientalistas, estima-se que há um total de 3.200 tigres em estado selvagem no mundo, 60% deles na Índia, embora também subsistam em outros 12 países, entre eles Bangladesh, Vietnã, Tailândia e Camboja, além do Nepal. Essa quantidade supera apenas 3% dos 100 mil exemplares que acredita-se que viviam no início do século 20.
Segundo a organização ambientalista WWF, os tigres perderam em um século 93% do território que costumavam ocupar, devido ao aumento demográfico humano e o uso das zonas florestais para campos de cultivo, áreas urbanas e jazidas de minérios.
Com sua iniciativa, o Nepal não faz mais do que seguir o objetivo fixado pelos líderes dos países com população de tigres em estado selvagem quando se reuniram em 2010 na Rússia, onde se comprometeram a duplicar a população mundial destes felinos até 2022, que será o próximo ano do tigre segundo o calendário chinês.
Animais em julho: americano pega peixe que pode ter mais de 200 anos
Henry Liebman exibe o maior bodião de shortraker já registrado, com 1,04 m e 17,73 kg. No entanto, agora a agência AP diz que o peixe também pode ser o mais velho já pescado
Foto: AP
Segundo um especialista ouvido pela agência, o peixe pode ter mais de 200 anos. O recorde atual da espécie é de 175 anos.
Foto: AP
Chimpanzé e lince viraram melhores amigos e não se desgrudam nem para dormir em um parque da Califórnia, nos Estados Unidos.
Foto: The Sun / Reprodução
Jovem postou foto no Facebook ao lado de onça morta e teve a casa localizada pela polícia.
Foto: Reprodução
Fêmea de onça-pintada observa pesquisadores antes de ser capturada
Foto: Unisul / Divulgação
Com animal anestesiado, equipe coloca rádio-colar GPS que irá enviar os dados de localização da onça-pintada.
Foto: Unisul / Divulgação
Pulgas "amestradas" são um espetáculo comum em circos; esta joga futebol.
Foto: EFE
Ilustração do raro pássaro da espécie Pezoporus occidentalis. Especialistas acreditavam que a ave, nunca antes registrada, estava extinta.
Foto: The Guardian / Reprodução
Panda Yuan Yuan deu à luz no zoológico de Taiwan.
Foto: AFP
Filhote de puma foi encontrado sobre ponte em rio de Mato Grosso.
Foto: Polícia Militar Ambiental / Divulgação
Cerca de 3,3 toneladas de marfim foram apreendidas no porto de Mombasa, no Quênia.
Foto: AP
No dia 3 de julho, 1,5 tonelada de marfim foi descoberta em outro contêiner destinado à Malásia
Foto: Reuters
Elefantes Baby e Nepal, que seriam sacrificados na França, foram "adotados" pela família real de Mônaco.
Foto: AFP
Funcionários ficaram surpresos com o nascimento de gêmeos em zoo dos EUA.
Foto: AP
Autoridades mexicanas estão investigando a morte de pelo menos 250 arraias encontradas em uma praia na costa de Veracruz, localizada no Golfo do México. Moradores e turistas observaram os animais mortos nessa terça em uma praia na cidade de Ursulo Galvan, o que atraiu a atenção das autoridades, de acordo com informações da agência AP
Foto: AP
O prefeito do município, Martin Verdejo, disse que testemunhas declararam que pescadores despejaram as arraias na praia porque não conseguiram um bom preço por elas. Adriana Loredo, fornecedora no ramo alimentício, disse que viu os pescadores abandonarem os peixes
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Asas de arraia são bastante populares entre os restaurantes do Estado
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Baleia de 11 metros e peso estimado entre 25 e 30 toneladas é encontrada morta na Bahia
Foto: Namidia Comunicação / Divulgação
Segundo as equipes que analisaram a baleia, ela já chegou morta à praia
Foto: Namidia Comunicação / Divulgação
Uma foca de 1,75 metros e 80 quilos é encontrada em praia de SP. Animal teria vindo da Antártida.
Foto: Ricardo Faustino / vc repórter
Profissional da área de tecnologia da informação (TI), o americano Michael Moss fotografou recentemente o momento em que leoas de dois grupos diferentes entram em confronto para proteger seus filhotes em uma região selvagem da África do Sul
Foto: Michael Moss/Caters / BBC News Brasil
Os momentos de agressividade das grandes felinas foram clicados no mês passado na reserva sul-africana de Madikwe
Foto: Michael Moss/Caters / BBC News Brasil
A ameaça mais comum a um filhote de leão vem de sua própria espécie, em geral de um macho que não é seu pai
Foto: Michael Moss/Caters / BBC News Brasil
Uma fêmea sozinha tem chances praticamente nulas de proteger seus filhotes de outros leões, mas em geral elas se juntam em grupos, e unidas podem enfrentar quem ameaça seus filhotes
Foto: Michael Moss/Caters / BBC News Brasil
Os leões são animais carnívoros predadores e as fêmeas são responsáveis por grande parte das caçadas noturnas, que incluem presas como antílopes, zebras e gnus (animais nativos do continente africano que pertencem à família dos bovídeos)
Foto: Michael Moss/Caters / BBC News Brasil
Natural do Estado Americano da Califórnia, Moss diz que embora esta tenha sido sua nona viagem à reserva, nunca tinha testemunhado nada do tipo
Foto: Michael Moss/Caters / BBC News Brasil
Nós não pudemos distinguir um vencedor, mas as fêmeas podem até matar filhotes que pertencem a outros grupos, diz o fotógrafo amador Michael Moss. Felizmente neste caso parece que os dois grupos simplesmente se separam um do outro no final, acrescenta
Foto: Michael Moss/Caters / BBC News Brasil
As leoas lutam entre si por muitos minutos. Até onde pudemos observar não houve ferimentos graves. Foi algo incrível de se ver, diz Moss
Foto: Michael Moss/Caters / BBC News Brasil
Baleias famintas atacam e quase engolem mergulhadores.
Foto: Reprodução
Pelo menos 50 pinguins já morreram em praia de SC.
Foto: vc repórter
Grego registrou imagens do raro polvo de seis tentáculos antes de comê-lo; gosto era "normal"
Foto: Daily Mail / Reprodução
Um gigantesco tubarão decidiu se unir a um grupo que passeava de caiaque na ilha de Man, no Reino Unido. O grupo, contudo, não entrou em pânico, já que se tratava de um tubarão-peregrino (Cetorhinus maximus), que se alimenta de zooplâncton e pequenos animais, como camarões e peixes
Foto: The Grosby Group
"Eu sabia que tínhamos uma chance de ver os tubarões, por isso levei minha câmera. Mas eu, com certeza, não esperava que ele ficasse com a gente por tanto tempo", diz Keirron Tastagh, dono da empresa que fez o passeio
Foto: The Grosby Group
A ilha se transformou em um santuário para esses tubarões que migram para o local no verão europeu para se alimentar
Foto: The Grosby Group
"Não conseguíamos acreditar na nossa sorte quando o tubarão começou a deslizar entre os caiaques, chegando perto de alguns e ainda mais perto de outros", diz Tastagh