Estudo de 13 anos "declara" subespécie de pantera-nebulosa extinta

Um exemplar empalhado encontrado no Museu Nacional de Taiwan pode ser o que sobrou da subespécie pantera-nebulosa-de-formosa. Um estudo que será publicado nos próximos meses no jornal especializado em conservação Oryx afirma que não é mais possível encontrar a subespécie de pantera-nebulosa (também chamada de leopardo-nebuloso), que seria endêmica a Taiwan. As informações são da Agência Central de Notícias do país.
Um time de zoologistas de Taiwan e dos Estados Unidos tentou durante 13 anos achar um espécime na ilha. "Existe uma pequena chance de que o leopardo-nebuloso ainda exista em Taiwan. Pode haver alguns deles, mas nós não achamos que eles existam em números significantes", diz o especialista Chiang Po-jen à imprensa local na segunda-feira.
Os pesquisadores vasculharam três florestas que seriam habitat do felino. Eles utilizaram 1,5 mil câmeras infravermelhas e armadilhas, mas não conseguiram registrar o animal.
A conclusão do time é que o felino foi extinto devido à caça e destruição de habitat promovida pelo desenvolvimento humano. Os cientistas chamaram o resultado de "decepcionante".
Kuan Li-hao, chefe do Conselho de Agricultura do Bureau de Florestas de Taiwan, afirma que após a publicação do artigo, as autoridades irão verificar a informação e decidir se a espécie deverá sair da lista de proteção.
Existem duas espécies de leopardo-nebuloso, sendo que ambas vivem na Ásia e são consideradas "vulneráveis" à extinção: Neofelis nebulosa e Neofelis diardi. A pantera-nebulosa-de-formosa era uma subespécie da primeira.
Quais são as espécies de seres vivos mais ameaçadas do planeta?
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A Sociedade Zoológica de Londres divulgou na primeira quinzena de setembro uma lista com as cem espécies mais ameaçadas de extinção no planeta. Essa foi a primeira vez que mais de 8 mil cientistas reuniram-se para avaliar os animais, plantas e fungos mais ameaçados ao redor do globo. A lista contém espécies encontradas em 48 países diferentes. Navegue por imagens da maior parte desses seres e descubra algumas das espécies de seres vivos mais ameaçadas do planetaFoto: Divulgação
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Neurergus kaiseri. Restrito a três córregos do Irã, este lagarto sofre com o tráfico de animais. Devido ao seu colorido, ele é muito procurado como animal de estimação. Contudo, as cores não são por acaso: ele secreta toxinas pela pele. A construção de barragens e secas na região também preocupamFoto: R. D. Bartlett / Divulgação
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Pangasius sanitwongsei. Este bagre vive na Tailândia e no Vietnã e sofre com a pesca excessiva e captura para ser colocado em aquáriosFoto: Oliver Lucanus / Divulgação
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Rafetus Swinhoei. Se conhece o paradeiro de apenas quatro desses animais. A espécie pode chegar a 120 kg e seu casco atinge até 1 m de largura. A espécie está na mitologia vietnamita, mas, mesmo sendo um ícone cultural, ela pode não resistir. Dois espécimes estão em um zoológico na China - inclusive a única fêmea conhecida -, mas tentativas de reprodução não surtiram efeito até agoraFoto: Tim McCormack / Divulgação
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Ardeotis nigriceps. A agricultura destrói o habitat e ameaça essa espécie de ave da Índia. Acredita-se que existam entre 50 e 249 animais maduros na naturezaFoto: Rahul Sachdev / Divulgação
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Hirola (Beatragus hunter). Acredita-se que existam menos de 1 mil espécimes desse animal no sudeste do Quênia e, possivelmente, sudoeste da Somália. A perda de habitat, competição com animais de fazendas e caça podem acabar com o HirolaFoto: Tim Wacher ZSL / Divulgação
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Elaeocarpus bojeri. Estima-se que existam menos de 10 destas plantas vivas nas Ilhas Maurício. A ZSl afirma que não se sabe ainda o que fazer para salvar a espécie, já estudos são feitos para tentar chegar a uma conclusão. Mas se sabe o que a ameaça: a perda de habitatFoto: Christopher Kaiser- Bunbury / Divulgação
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Eriosyce chilensis. Chamada de "chilenito", esta planta é encontrada em Punta Molles e Pichidungui, no Chile. A ZSL sugere a construção de cercas e avisos para as pessoas pararem de coletar a planta, o que pode levar ao fim da espécieFoto: Frank Kattermann / Divulgação
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Erythrina schliebenii. A pequena população (estimada em menos de 50) e o habitat limitado ameaçam esta planta da TanzâniaFoto: Cosmas Mligo / Divulgação
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Euphorbia tanaensis. Existem apenas quatro dessas árvores conhecidas. A espécie resiste no Quênia, mas as madeireiras e expansão da agricultura podem acabar com elaFoto: Olivier Hamerlynck / Divulgação
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Eurynorhyncus pygmeus. Este pássaro se reproduz na Rússia, mas durante sua migração passa pelo leste asiático. É uma das aves mais ameaçadas de extinção, com estimativa de 100 indivíduos maduros vivos e uma queda de 26% na população na última década. Ela pode estar extinta em 10 anos, principalmente devido à caçaFoto: Baz Scampion / Divulgação
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Ficus katendei. A agricultura, a derrubada e a degradação do ambiente por causa de mineração de ouro podem fazer esta planta ser extintaFoto: Axel Paulson / Divulgação
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Gigasiphon macrosiphon. Existem apenas 33 unidades dessa planta conhecidas no Quênia e na Tanzânia. A procura por madeira, degradação do ambiente pela agricultura e até os porcos selvagens (que comem suas sementes) são ameaças. A ZSL recomenda pedidas para evitar a perda de água para hidrelétricas, outra ação que está matando a espécieFoto: Quentin Luke / Divulgação
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Heleophryne rosei. Presente em 9 km quadrados da África do Sul, este anfíbio pode desaparecer devido a plantas invasoras à perda da água no seu habitatFoto: Atherton de Villiers / Divulgação
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Heteromirafa sidamoensis. Este pássaro consegue se camuflar perfeitamente na vegetação da Etiópia, mas isso não impediu que a população caísse 40% entre 2007 e 2009. A causa é a perda habitatFoto: Paul Donald / Divulgação
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Hibiscadelphus woodii. Esta planta do Havaí corre risco de desaparecer do planeta devido a outras espécies invasoras introduzidas na região e à degradação de habitat devido à introdução de ungulados nas ilhasFoto: Ken Wood / Divulgação
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Hucho perryi. Este grande peixe é encontrado no norte do Japão e extremo leste da Rússia. A pesca excessiva, perda de habitat para barragens, agricultura e outras ações humanas são as maiores ameaçasFoto: Sarafutsu Itou no Kai / Divulgação
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Caranguejo-de-água-doce-de-Singapura (Johora singaporensis). Encontrado em dois ou três córregos de um parque na região central de Singapura, este animal tem apenas 30 mm. Acreditava-se que a espécie estava bem protegida, até que se descobriu que uma de suas duas populações havia desaparecido. A culpada, acreditam os cientistas, é a chuva ácida na economicamente desenvolvida ilhaFoto: Tan Heok Hui / Divulgação
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Lathyrus belinensis. Esta planta turca por causa da urbanização, plantação de coníferas e abertura de estradasFoto: Nigel Maxted / Divulgação
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Leiopelma archeyi. Esta espécie da Nova Zelândia sofre com uma doença e com predação por espécies invasorasFoto: New Zealand Department of Conservation / Divulgação
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Lithobates sevosus. Acredita-se que existam menos de 100 indivíduos desse anfíbio dos Estados Unidos. A perda de habitat devido à mudança climática e uso da terra e uma doença são as ameaçasFoto: John Himes / Divulgação
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Lophura edwardsi. Este faisão do Vietnã estava desaparecido por 70 anos até ser redescoberto em 1996. Contudo, o último registro de um animal da espécie ocorreu no ano 2000. O problema é que o desmatamento praticamente destruiu todo o habitat da espécie. Além disso, ela sofre com herbicidas usados na guerraFoto: Tom Friedel BirdPhotos.com / Divulgação
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Aythya innotata. Existindo em apenas 1 km² dos lagos vulcânicos do norte de Bealanana, em Madagascar, esta ave sofre com a agricultura, a caça e espécies invasoras de peixesFoto: Peter Cranswick / Divulgação
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Margaritifera marocana. Menos de 250 indivíduos no Marrocos: a poluição e a perda de habitat são as maiores ameaças à espécieFoto: Rafa Araujo/MNCN/(CSIC) Madrid/Spain / Divulgação
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Moominia willii. Mudança climática e espécies invasoras são as maiores ameaçasFoto: Justin Gerlach / Divulgação
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Natalus primus. Este morcego cubano também sofre com a ação do homemFoto: Carlos A Mancina / Divulgação
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Nepenthes attenborough. Descoberta pela ciência em 2007, esta espécie é uma das poucas que não estão ameaçadas pela perda de habitat - já que vivem em uma região pouco acessível das Filipinas. Contudo, o alto valor faz com que ela seja coletada em excessoFoto: Stewart McPherson / Divulgação
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Gibão-de-Hainan (Nomascus hainanus). Este animal vive em uma região de 10 quilômetros quadrados na China. A sua ameaça é bem humana: a caça. A ZSL recomenda que o governo chinês confisque as armas da população de Bawangling e que proteja o habitatFoto: Jessica Bryant / Divulgação
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Oreocnemis phoenix. Este inseto vive no Malaui e é mais um que sofre com a destruição de seu habitatFoto: KD Dijkstra / Divulgação
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Vaquita (Phocoena sinus). Este animal sofre apenas com um problema: afogamento após ficar preso em redes de pesca. Para evitar isso, o governo mexicano tenta banir redes e outros tipos de pesca da região onde vive a espécie. Apesar disso, estima-se que a população continua em quedaFoto: T.A Jefferson / Divulgação
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Grande-lêmure-do-bambu (Prolemur simus). Suas poderosas mandíbulas ajudam esse animal a triturar o bambu, sua principal fonte de alimento. Dado como extinto por 50 anos, foi redescoberto em 1972. A espécie já foi numerosa em Madagascar, mas agora vive em entre 1 e 4% de sua área original. Mineradoras, madeireiras e a agricultura são ameaçasFoto: Noel Rowe / Divulgação
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Psammobates geometricus. Outro animal que sofre com a perda de habitat, desta vez na África do SulFoto: Erik Baard / Divulgação
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Saola (Pseudoryx nghetinhensis). Chamado muitas vezes de unicórnio do mundo moderno, devido a raramente ser avistado, ainda não foi registrado na natureza por cientistas - apenas já capturado. Até sua descoberta científica é recente - ocorreu em 1992. Vive na fronteira entre Vietnã e Laos. Ele sofre com a caça excessiva na região - os caçadores não procuram o saola, mas acabam o abatendo e capturando por enganoFoto: Toon Fey/WWF / Divulgação
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Psiadia cataractae. Esta planta pode desaparecer por causa de espécies invasoras e perda de habitatFoto: Loïc Ruellan / Divulgação
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Rinoceronte-de-Java (Rhinoceros sondaicus). A espécie já foi encontrada em diversos países do sudeste asiático, mas agora se trata do mais raro rinoceronte conhecido. A população é estimada entre 40 e 60 indivíduos em um parque em Java. Como acontece com outros rinocerontes, os caçadores querem seus chifres - no caso, para uso em medicina tradicionalFoto: Klaus Lang / Divulgação
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Rhinopithecus avunculus. Acredita-se que menos de 200 desses macacos vivam no Vietnã. A perda de habitat e a caça são as maiores ameaçasFoto: Le Khac Quyet/University of Colorado Boulder / Divulgação
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Rhizanthella gardneri. Esta flor australiana teve 96% de seu habitat devastado pela agricultura. Além disso, as mudanças climáticas e a salinização preocupamFoto: Kingsley Dixon / Divulgação
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Rhynchocyon sp.. Não se sabe o tamanho da população desta espécie, mas se sabe que seu habitat - a floresta Boni-Dodori, no Quênia - sofre com a devastaçãoFoto: ZSL/KWS / Divulgação
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Risiocnemis seidenschwarzi. O inseto foi descoberto em 1999 nas Filipinas. Dois anos depois, um fazendeiro se moveu para o único local onde se sabia que a espécie existia e destruiu o habitat. Em 2009, uma nova população foi encontrada em uma cachoeira, uma área de menos de 30 metros quadrados. A história desse grupo foi quase a mesma. Em 1990, havia um projeto de construção de uma casa que destruiria o habitat local. A sorte da espécie foi que o dono foi deportado e a construç¿o parouFoto: Reagan Joseph T Villanueva / Divulgação
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Rosa arabica. Existem 10 subpopulações desta flor em uma área de 14,6 quilômetros quadrados do Egito. Diversas são as ameaças: a criação de animais, mudanças climáticas e inundações, coleta para medicina tradicional e habitat restritoFoto: Medicinal Plant Conservation Project/Egypt and St Katherine Park / Divulgação
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Salanoia durrelli. Este animal vive em pântanos próximos ao lago Alaotra, em Madagascar, que estão desaparecendoFoto: Ian Vernon/Tim Hounsome/Durrell Wildlife Conservation Trust / Divulgação
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Santamartamys rufodorsalis. Este animal foi redescoberto recentemente, após passar anos dado como extinto. Vive na Colômbia e sofre com o aumento da urbanização e o cultivo de caféFoto: Lizzie Noble/Fundación ProAves / Divulgação
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Scaturiginichthys vermeilipinnis. Este pequeno peixe vive em uma área muito restrita da Austrália e sofre com espécies predadoras introduzidas na região. Ele foi descoberto em 1990 e chamou a atenção por seu colorido - mas, junto com a descoberta veio a certeza de que ele sofreria um poderoso predador introduzido pelo homem, o Gambusia holbrooki. Esta espécie foi usada para diminuir a população de mosquitos, mas com ela veio uma queda acentuada na população de peixes natvosFoto: Adam Kerezsy / Divulgação
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Sterna bernsteini. Devido a suas migrações, a espécie pode ser vista na China, Indonésia, Malásia, Filipinas, Taiwan e Tailândia. Contudo, a coleta de ovos e a destruição de habitat fizeram com que a população atual ficasse abaixo de 50 espécimesFoto: Martin Hale / Divulgação
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Tahina spectabilis. Esta palma é tão grande que pode ser registrada por satélite. Com até 18 m de altura e 5 m de diâmetro, foi descoberta em 2007 e é chamada de palma-suicida porque, poucos meses após florescer, ela morre. Como acontece com muitas espécies de Madagascar, sofre com a perda de habitatFoto: William Baker/Royal Botanic Gardens Kew / Divulgação
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Telmatobufo bullock. Este anfíbio vive no Chile e somente três foram registrados desde 1992. É uma espécie muito importante para os cientistas, já que seu ramo se separou dos demais anfíbios cerca de 130 milhões de anos atrás. O Telmatobufo bullock começou a evoluir separadamente de seus primos quando os dinossauros ainda reinavam no planeta. Nada disso deve impedir a construção de uma hidrelétrica que deve inundar a única região onde ele é encontradoFoto: Andres Charrier / Divulgação
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Tokudaia muenninki. Este rato vive em uma região de 3 quilômetros quadrados na ilha de Okinawa, no Japão. A perda de habitat é um problema, assim como a predação por gatos selvagens - animais que, segundo a ZSL, devem ser controladosFoto: Norihiro Kawauchi / Divulgação
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Trigonostigma somphongsi. Fazendas e cidades estão destruindo os locais da Tailândia onde este peixe ainda resisteFoto: Nonn Paintwong / Divulgação
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Valencia letourneuxi. O agressivo peixe Gambusia holbrooki é uma ameaça a esta espécie que vive na Albânia e Grécia, além da perda de habitatFoto: Heiko Karst / Divulgação
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Voanioala gerardii. Esta árvore tem menos de 10 espécimes vivos conhecidos em Madagascar. Elas são mortas para o consumo de palmitoFoto: John Dransfield/Royal Botanic Gardens Kew / Divulgação
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Equidna-de-attenborough (Zaglossus attenboroughi). Ameaças como madeireiras, fazendas e caça podem acabar com esta espécie, que é encontrada apenas na IndonésiaFoto: Hein van Grouw/ZSL / Divulgação
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Actinote zikani. Esta borboleta é encontrada na região da mata Atlântica de São Paulo. Não se sabe o tamanho da população. É ameaçada pela pressão causada pela população humana. Recomenda-se a proteção do habitat e da Mikania obsoleta, planta importante para sua sobrevivênciaFoto: Andre Freitas / Divulgação
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Soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni). Vive na Chapada do Araripe, no sul do Ceará. Acredita-se que existam 779 indivíduos vivos na natureza. É ameaçado pela expansão da agricultura e outras ações humanas, como desvios de cursos d'águaFoto: Ciro Albano / Divulgação
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Antisolabis seychellensis. Este inseto das Ilhas Seychelles tem um habitat que se restring a apenas 5 km² e está ameaçado por espécies invasoras e pelo aquecimento global - já que o aumento do nível dos oceanos pode fazer o país desaparecer do mapaFoto: Justin Gerlach / Divulgação
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Aphanius transgrediens. Este peixe sofre com a concorrência de outras espécies e com a destruição de habitat para a construção de estradas na TurquiaFoto: Barbara Nicca / Divulgação
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Atelopus balios. Este animal ficou sem ser visto por pesquisadores de 1995 a 2010 - quando foi "redescoberto". Ele vive em um pequeno fragmento de habitat no Equador que, segundo a ZSL, precisa ser preservado para salvar a espécieFoto: Eduardo Toral / Divulgação
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Aipysurus foliosquama. Não se sabe o que causa a diminuição da população deste animal, mas acredita-se que seja a degradação do habitat - os corais no Mar do Timor - a grande ameaça a esta serpenteFoto: Vimoksalehi Lukoshek / Divulgação
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Amanipodagrion gilliesi. A poluição da água, aumento da população humana e degradação do habitat podem fazer este inseto desaparecer da TanzâniaFoto: Viola Clausnitzer / Divulgação
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Astrochelys yniphora. Vivendo em uma área de aproximadamente 12 km² no nordeste de Madagascar, essa espécie já sobreviveu à caça e destruição de habitat por fogo, mas agora pode desaparecer devido ao tráfico para servir como animal de estimaçãoFoto: Peter Paul van Dijk / Divulgação
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Bazzania bhutanica. Esta planta é encontrada no Butão e sofre com o desmatamento. Segundo a ZSL, é necessário proteger a área (cerca de 10 km²) onde a espécie ainda existeFoto: David Long / Divulgação
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Bombus franklini. Esta abelha pode ser encontrada (por enquanto) no Oregon e na Califórnia (EUA). Ela pode desaparecer devido a doenças trazidas por espécies comerciais e devido à destruição e degradação do ambiente. A ZSL recomenda a proteção das regiões onde ela existeFoto: Brendan White / Divulgação
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Muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus). Esse animal é encontrado apenas na Mata Atlântica no Sudeste e Nordeste brasileiros. Chama a atenção por ser pacífico - os machos não brigam nem para disputar uma fêmea. O desmatamento diminui o habitat a apenas uma fração do que era antes da ação do homem. A ZSL, contudo, elogia um plano criado pelo governo para salvar a espécie - mas avisa que o sucesso depende do uso correto dos recursos do programaFoto: Andew Young / Divulgação
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Preguiça-anã (Bradypus pygmaeus). Acredita-se que menos de 500 indivíduos existam hoje em uma área entre 1,3 e 1,5 km² na ilha Escudo de Veraguas, no Panamá. Apesar de ser protegida e não ser habitada, a ilha sofre com o incremento do turismo e o uso da madeira das árvores na construção e para fogoFoto: Craig Turner ZSL / Divulgação
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Callitriche pulchra. Esta pequena planta é encontrada em piscinas naturais da Grécia. A ZSL sugere prover fontes alternativas de água para as piscinas não desapareceremFoto: Richard Lansdown / Divulgação
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Camaleão-tarzan (Calumma Tarzan). Descoberto em 2010 em uma pequena área de floresta de Madagascar, esse camaleão já pode desaparecer devido ao desmatamento. Para a ZSL, a promoção de atividades que não prejudiquem a floresta como o ecoturismo - podem salvar a espécieFoto: Frank Gaw / Divulgação
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Cavia intermedia. Esta espécie de preá é encontrada nas ilhas Moleques do Sul, em Santa Catarina. A destruição do habitat, assim como, possivelmente, a caça, são as maiores ameaçasFoto: Luciano Candisani / Divulgação
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Cercopithecus roloway. A perda de habitat e a caça podem acabar com esta espécie de macaco da Costa do MarfimFoto: Sheila Curtin / Divulgação
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Coleura seychellensis. Acredita-se que existam menos de 100 espécimes vivos deste morcego endêmico às Ilhas Seychelles. A espécie já é considerada extinta de duas ilhas, mas existe em cavernas de outras duas. Segundo a ZSL, a queda na população foi causada pelo desmatamento e uso de pesticidas. Agora, o maior perigo são espécies invasoras de plantas, que fecham as entradas das cavernas, além de outros animais - como gatos, ratos e corujas - que matam os morcegosFoto: Justin Gerlach / Divulgação
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Cryptomyces maximus. Encontrada apenas em Pembrokeshire, Reino Unido, esta espécie sofre com seu limitado habitat e precisa de projetos de regeneraçãoFoto: David Harries / Divulgação
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Cryptotis nelsoni. Este musaranho pode ser encontrado na região do vulcão San Martín Tuxtla, no México. Madeireiras, fazendas e incêndios estão destruindo a vegetação onde ele viveFoto: Lazaro Guevara / Divulgação
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Iguana-jamaicana (Cyclura collei. Este réptil vive em uma área de menos de 10 km quadrados na ilha que lhe dá nome. Acreditava-se que estava extinto até ser redescoberto nos anos 70. O animal sofre com espécies invasoras e a expansão da população humanaFoto: Jaclyn Woods Fort Worth Zoo / Divulgação
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Dendrophylax fawcettii. Encontrado em apenas 6 acres das Ilhas Caymans, esta orquídea vive no que resta de floresta em George Town, cercada pela cidade e correndo o risco de desaparecerFoto: Christine Rose-Smyth / Divulgação
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Rinoceronte-de-Sumatra (Dicerorhinus sumatrensis). Acredita-se que existam menos de 250 animais maduros desta espécie. Eles sofrem com a caça - os chifres são usados na medicina tradicionalFoto: Save the Rhino International / Divulgação
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Albatroz-de-Amsterdã (Diomedea amsterdamensis). Não, este animal não vive na Holanda, mas na ilha de Amsterdã, no oceano Índico. Eles sofrem com doenças e são mortos por pescadores da regiãoFoto: Eric van der Vlist / Divulgação
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Dioscorea strydomiana. Esta planta foi recentemente identificada pela ciência, mas a medicina tradicional da África do Sul afirma que ela é capaz de curar até câncer - apesar de não haver indícios científicos sobre isso. Ela é rica em elementos que formam a base original de medicamentos esteroides e pílulas contraceptivas. Contudo, suas supostas qualidades podem causar o seu fim - 89% das plantas pesquisadas têm cicatrizes de coleta. Acredita-se que existam apenas 200 delas aina vivasFoto: Mervyn Lotter / Divulgação
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Dipterocarpus lamellatus. Existem apenas 12 destas árvores conhecidas em uma reserva na Malásia. A criação de plantas industriais e a derrubada por madeireiras acabou com a populaçãoFoto: Jeisin bin Jumian / Divulgação
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Discoglossus nigriventer. Este anfíbio vive em menos de 2 km quadrados de Israel. A restrição de habitat e a predação por árvores pode acabar com a espécieFoto: Oz Rittner / Divulgação
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Dombeya Mauritania. Esta planta das Ilhas Maurício pode desaparecer devido a um motivo curioso: plantações de maconha na região. Além disso, outras espécies invasivas são uma ameaçaFoto: Loïc Ruellan / Divulgação