A resposta para uma questão que intrigou Charles Darwin foi, enfim, encontrada. De acordo com um estudo publicado por cientistas da Universidade de Queensland , na Austrália, no jornal Zoology, as zebras têm um padrão de listras para confundir seus predadores. As informações são do jornal The Independent.
Os cientistas usaram modelos computacionais para provar que o padrão de listras gera uma ilusão ótica quando as zebras se movem.
Ao analisar fotografias e vídeos dos animais, os cientistas descobriram que as listras pretas e brancas são interpretadas por outros bichos como uma "informação confusa", protegendo as zebras de uma série de ataques, desde pequenos insetos até predadores maiores, como os grandes felinos.
Muitos seres, incluindo os humanos, possuem o que os cientistas chamam de "mecanismos de detecção de movimentos". Esse sistema processa a informação de algo que se mova a partir do contorno que ela gera.
Porém, efeitos óticos como o do espiral podem confundir o cérebro, fazendo com que se acredite que o movimento é em determinada direção, quando na verdade o objeto ou animal está se movendo no sentido oposto.
"Acreditamos que estas ilusões fazem com que pestes e predadores confundam a direção do movimento da zebra, fazendo com que insetos abortem suas manobras para pousar sobre o animal, e grandes predadores calculem mal seus ataques durante as perseguições", diz Martin How, líder do projeto. "Os resultados têm implicações para o estudo dos padrões em animais – existem muitas outras espécies, de peixes a cobras, que usam padrões similares de listras no corpo".
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