O número de rinocerontes mortos por ladrões de chifres alcançou um novo recorde anual na África do Sul, despertando temores de uma queda acentuada na população em um país que é o lar de quase todos os rinocerontes da África.
No final de setembro 704 rinocerontes tinham sido mortos na África do Sul, ultrapassando o recorde anual de 668 estabelecido em 2012, de acordo com dados fornecidos pelo Ministério do Meio Ambiente local nesta terça-feira.
Se a tendência se mantiver no ritmo atual, mais de mil rinocerontes seriam mortos em 2014, colocando a espécie à beira de um declínio populacional que o ministério disse poder levar à extinção dos rinocerontes selvagens em aproximadamente uma década.
A maior ameaça aos estimados 22 mil rinocerontes na África do Sul vem daqueles que tentam lucrar com o mercado negro de seu chifre, que custa mais caro que o ouro. Muitos dos ladrões vêm da vizinha Moçambique e vendem o chifre para organizações criminosas para atender à demanda cada vez maior do sudeste da Ásia, onde muitos crêem que o chifre cura câncer e alivia a ressaca.
"É preciso que as pessoas tomem vergonha. Nossos rinocerontes são mortos porque existe um mercado. Há pessoas que vêm roubar nossa herança", disse Fundisile Mketeni, destacada autoridade em biodiversidade do ministério.
Ele afirmou que uma alta nas taxas de nascimentos nos grupos de rinocerontes está suavizando o golpe, e o ministério criou uma campanha global para fechar as portas para a exportação ilegal para lugares como Vietnã, China e Tailândia, os maiores consumidores do contrabando.
Aves, peixes e mamíferos em extinção têm imagens premiadas em concurso
Os vencedores do British Wildlife Photography Awards foram anunciados. E a grande vencedora foi essa imagem de um incrível encontro com um golfinho intitulada In the living room (Na sala, em tradução livre). George Karbus, que registrou o momento, disse que a visibilidade dentro dágua é muito limitada na Irlanda, e eu tive muita sorte em conseguir fotografar esse momento.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Essa imagem registrada durante o outono em Devon, no sul da Inglaterra, foi altamente elogiada na categoria bosques selvagens. Danny Green, autor da foto, falou sobre a complexidade de se fotografar mamíferos em extinção. Este arganaz está hibernando e por isso eu usei um suporte especial para câmera para não assustá-lo.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
A vencedora na categoria Grã-Bethanha escondida leva o título de Viewpoint (Ponto de vista) e foi fotografada por James Knight em Buckinghamshire. Esse pequeno caracol iluminado criou uma sombra que chamou a atenção de Knight, que então recompôs a imagem e esperou que o animal chegasse até o final dessa samambaia para tirar a foto.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
O ganhador na categoria retratos de animais foi Mark N Thomas, que fotografou uma espécie de peixe em Gwynedd, no norte do País de Gales. Thomas, que deu o nome de Tommy à sua imagem, disse que esse peixe estava sempre no mesmo lugar em todos os meus mergulhos.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Na mesma categoria, paciência foi a palavra-chave para essa elogiada foto de filhotes de coruja feita em Sussex, no sul da Inglaterra, por Richard Peter. Tentar enquadrar os três e fazer com que eles olhassem na minha direção foi uma tarefa difícil.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Robert Canis ganhou na categoria Grã-Betanha botânica, com esta imagem que capta a relação simbiótica entre um pequeno cogumelo e árvores gigantes.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Muitas vezes, não é uma questão de aproximar a câmera da natureza, mas da natureza se aproximar da câmera, como se vê na categoria detalhes naturais. A imagem vencedora na categoria, feita por Michael Gallagher, mostra os olhos de uma lula, que segundo ele, se aproximou intrigada com a câmera, e com o intruso que fazia bolhas.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Joseph Amess, de 15 anos, foi o vencedor na categoria de fotógrafos de 12 a 18 anos, com essa impressionante foto de um chapim-real levantando vôo em Suffolk, no leste da Inglaterra. As imagens ganhadoras serão exibidas na Mall Galleries em Londres, do dia 2 a 7 de setembro antes de partirem para um tour nacional.
Foto: British Wildlife Photography Awards / Divulgação
Compartilhar
Publicidade
Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.