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Registro raro mostra maior peixe do mundo sendo encontrado morto no ES; vídeo

Animal tem mais de 11 metros, com peso estimado em 12 toneladas

30 mar 2023 - 09h39
(atualizado às 11h30)
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Maior peixe do mundo é encontrado morto no Espírito Santo:

Um tubarão-baleia, espécie reconhecida como o maior peixe do mundo, foi encontrado morto boiando na Baía de Vitória, no Espírito Santo. A carcaça, com mais de 11 metros de comprimento e peso estimado em 12 toneladas, foi rebocada para terra nesta terça-feira, 28. A causa da morte segue sendo investigada.

Pelos registros, esse é o primeiro encalhe da espécie no Espírito Santo.
Pelos registros, esse é o primeiro encalhe da espécie no Espírito Santo.
Foto: Reprodução/Instituto ORCA/Projeto Baleia Jubarte

O animal foi visto boiando pela primeira vez na segunda, 27, por moradores da região. O Projeto Amigos da Jubarte foi acionado e, ao Terra, o coordenador da iniciativa, Thiago Ferrari, explicou que apenas 5% da carcaça conseguia ser vista, dificultando a identificação da espécie em um primeiro momento.

Por meio do Instituto Orca e do Projeto Baleia Jubarte, o tubarão-baleia foi rebocado para a terra, onde puderam ser realizados os procedimentos de necrópsia. Segundo os pesquisadores, se trata de uma fêmea adulta que aparentava estar saudável e bem nutrida.

Não foi encontrado nenhum material estranho, como plásticos e borrachas, no estômago do animal. Também não haviam marcas que pudessem indicar atropelamento por embarcações, por exemplo. Amostras de tecidos foram coletadas para posteriores análises de possíveis doenças ou contaminação. 

De acordo com os projetos envolvidos, o animal foi enterrado em um local apropriado pela Secretaria de Meio Ambiente de Vila Velha nesta quarta-feira, 29.

Ocorrência rara

Catharina Valadares, analista ambiental do Instituto Orca, contou ao Terra que o tubarão-baleia, espécie Rhincodon typus, vive em águas rasas costeiras e em mar aberto, em quase todos os oceanos tropicais e subtropicais. “[Pode ser] encontrado em toda a costa brasileira, mas com ocorrência rara em termos de encalhe”, ressalta.

Segundo a pesquisadora, pelos registros, esse é o primeiro encalhe da espécie no Espírito Santo. 

Fonte: Redação Terra
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