Cinco canhões de um navio que naufragou sob o comando do lendário pirata Barba Negra foram recuperados por arqueólogos americanos, confirmaram fontes oficiais nesta quarta-feira. Segundo funcionários do Estado, os canhões foram retirados na segunda-feira dos destroços do Queen Anne's Revenge, que afundou na costa da Carolina do Norte.
Os canhões, quatro dos quais pesavam entre 900 e 1.360 quilos, foram escavados por uma equipe vinculada ao Departamento de Recursos Culturais da Carolina do Norte.
O diretor do projeto, Billy Ray Morris, afirmou acreditar que o maior dos canhões tenha sido feito na Suécia. "Nós acreditamos que o maior dos quatro canhões pode ser de origem sueca porque o outro recuperado com o seu tamanho era feito na Suécia", disse Morris.
"Também esperamos recuperar duas grandes concreções (rochas sedimentares) cada uma com o tamanho de uma beliche. Elas podem conter arcos de barril, balas de canhão e outros tesouros", emendou.
Autoridades da Carolina do Norte recuperaram até agora cerca de 280 mil artefatos do local.
Barba Negra, que tinha como nome verdadeiro Edward Teach, ganhou fama no início do século 18, quando aterrorizava os exploradores do Atlântico que banhava as colônias do Caribe e da América.
O Queen Anne's Revenge, descoberto em 1996, foi encalhado de propósito em 1718. Barba Negra morreu em uma batalha com forças britânicas no fim daquele ano.
Anel de ouro com vidro engastado como se fosse uma pedra preciosa está entre as peças encontradas durante escavações no sítio arqueológico da Leopoldina, ao lado da antiga estação de trem homônima na zona norte do Rio de Janeiro. Em meio às obras da linha 4 do metrô, arqueólogos trabalham para revelar um grande tesouro arqueológico - que pode ser um dos maiores da história do Brasil
Foto: Metrô Linha 4 / Divulgação
Centenas de milhares de peças foram encontradas no despejo do século 19 no Rio de Janeiro
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Os arqueólogos fizeram a descoberta no início deste ano, quando se iniciaram no local obras relacionadas com a expansão do metrô. Devido a essas obras, que se prolongarão até 2016, os arqueólogos tiveram que interromper as escavações e terão que esperar três anos para voltar a abrir as fundações
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No acervo de peças encontradas estão restos de cosméticos franceses, água mineral importada da Inglaterra e um frasco de colônia com o curioso nome de "Anti-Catinga"
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Também há pratos e vasilhas de cerâmica, garrafas de licores e água, cachimbos com restos de tabaco, potes de porcelana com ungüentos e frascos com líquido em seu interior, que poderiam ser produtos medicinais, segundo os arqueólogos
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Uma pasta de dente - "para limpar e conservar os dentes e as gengivas" - está entre os itens descobertos. Os objetos achados são "basicamente lixo", mas têm "uma dimensão arqueológica muito grande", segundo o responsável pelas escavações, Cláudio Prado de Mello
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Peças de porcelana que remontam ao Rio de Janeiro dos séculos 17, 18 e 19 também foram encontradas - algumas ainda contendo perfumes e fórmulas medicinais
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Acredita-se que poderão ser recuperadas até um milhão de peças, no que poderia ser um dos maiores achados arqueológicos do Brasil
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Os arqueólogos catalogaram cerca de 200 mil objetos em bom estado de conservação em seis meses de trabalho
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Uma escova com alusão ao imperador Dom Pedro II é um dos itens que jogam luz sobre os costumes mais mundanos da elite da época da independência do Brasil
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Cachimbos que pertenceram aos colonizadores europeus ou aos escravos africanos também foram encontrados
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As escavações mais profundas desencavaram objetos até do século 17, entre eles, alguns de manufatura indígena, como um raspador de sílex e um cachimbo feito com um chifre
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Cientistas descobriram na Guatemala um centro industrial do período pré-clássico médio cedo (1000 a 800 anos a.C.)
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Vasos de cerâmica estão entre as peças descobertas pelos pesquisadores
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Epitáfio ajudou arqueólogos a identificar tumba de Shangguan Wan'er, política que viveu no século 7
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Shangguan Wan'er - que viveu entre 664 e 710, na dinastia Tang - era uma conselheira ligada à primeira imperatriz chinesa, Wu Zetian. Shangguan Wan'er se casou com o filho de Wu Zetian e, ao mesmo tempo, era amante do amante e do sobrinho da imperatriz
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O túmulo se encontra em estado ruim, o que pode indicar que sofreu uma destruição oficia organizada em grande escala
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O túmulo de Shangguan Wan'er foi encontrado perto do aeroporto de Xianyang, no norte da província de Shaanxi
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O marido de Shangguan Wan'er, o príncipe Li Xian, chegou a ser imperador durante um breve período antes de ser assassinado por sua primeira esposa, que se apoderou do trono e governou a China durante 43 anos, sob o nome de Tang Xuanzong
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Esculturas de cavaleiros estão entre as relíquias encontradas no túmulo dessa política do século 7, considerada uma das mulheres mais podersas da história clássica chinesa
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