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Árvore de Natal 'cósmica': Cientistas unem Webb e Hubble para fotografar aglomerado de galáxias

O resultado, uma imagem muito colorida, levou os pesquisadores a nomearem, informalmente, o sítio como 'Aglomerado de Galáxias da Árvore de Natal'

16 nov 2023 - 13h01
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O Telescópio Espacial James Webb e o Telescópio Espacial Hubble da agência especial americana (Nasa) se uniram para estudar um aglomerado de galáxias conhecido como MACS0416. O resultado, uma imagem muito colorida e com luzes tremeluzentes, levou os cientistas a nomearem, informalmente, o local como "Aglomerado de Galáxias da Árvore de Natal" (tradução literal).

"Estamos chamando MACS0416 de Aglomerado de Galáxias da Árvore de Natal, tanto porque é tão colorido quanto por causa das luzes tremeluzentes que encontramos dentro dele", disse Haojing Yan, da Universidade do Missouri (EUA), autor principal de um artigo que descreve os resultados científicos.

A imagem combina luz visível e infravermelha para montar uma das imagens mais abrangentes do universo já obtidas. Localizado a cerca de 4,3 mil milhões de anos-luz da Terra, o MACS0416 é um par de aglomerados de galáxias em colisão que eventualmente se combinarão para formar um aglomerado ainda maior, segundo a Nasa.

O aglomerado foi o primeiro de um conjunto de visualizações profundas e sem precedentes do universo a partir do programa do Hubble, chamado Frontier Fields, inaugurado em 2014. O Hubble foi o pioneiro na busca por algumas das galáxias mais fracas e mais jovens já detectadas. A visão infravermelha de Webb reforçou a visão profunda, indo ainda mais longe no universo primitivo.

Importância

Por trás da bela imagem, está o objetivo de procurar objetos que variassem no brilho observado ao longo do tempo, conhecidos como transientes. Para isso, a equipe de pesquisa combinou três épocas de observações, cada uma com semanas de intervalo, com uma quarta época de outro times de cientistas, o CAnadian NIRISS Unbiased Cluster Survey (CANUCS).

Segundo a Nasa, eles identificaram 14 transientes em todo o campo de visão. Doze deles estavam localizados em três galáxias que são altamente ampliadas por lentes gravitacionais e são provavelmente estrelas individuais ou sistemas estelares múltiplos. Os outros dois estão dentro de galáxias de fundo moderadamente ampliados e são provavelmente supernovas.

Estadão
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