Astronomia: descoberta de Deimos completa 135 anos
11 ago2012 - 10h42
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Neste domingo, enquanto a sonda Curiosity explora o solo marciano e investiga a possibilidade de vida no planeta vermelho, completam-se 135 anos de uma grande descoberta: em 11 de agosto de 1877 (no horário dos Estados Unidos, dia 12 no GMT), o astrônomo americano Asaph Hall identificou o primeiro satélite natural de Marte, denominado Deimos. Uma semana depois, ele descobriria o segundo satélite, Fobos. A presença de satélites naturais suscitou a ideia de que poderia existir vida naquele planeta, hipótese remota que o robô da Nasa tenta averiguar agora.
Para o astrônomo Fernando Roig, do Observatório Nacional, do Rio de Janeiro, a descoberta dos satélites Deimos e Fobos foi muito significativa na época e gerou bastante expectativa na comunidade. "Até então, apenas os planetas gigantes gasosos tinham luas conhecidas orbitando em volta deles, além da Terra, claro. Marte tornou-se o primeiro planeta terrestre a ter um sistema de luas", explica o pesquisador.
Descoberta não foi por acasoHall não deslindou os satélites naturais de Marte de forma acidental. Segundo o astrônomo Ronaldo Mourão, fundador do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), a descoberta constituiu uma das mais belas conquistas da ciência astronômica, justamente por não ter sido resultado do mero acaso. Hall realizava buscas sistemáticas dos satélites, os quais já haviam sido motivo de especulações por parte do astrônomo alemão Johannes Kepler. Conforme Naelton de Araújo, astrônomo da Fundação Planetário do Rio de Janeiro, além de Kepler, outros dois escritores citaram a existência de duas luas marcianas em suas obras antes da descoberta científica: o inglês Jonathan Swift, em Viagens de Gulliver, e o francês Voltaire, em Micromegas.
Mas a concretização dessa busca só aconteceu em 1877, quando Hall utilizou o telescópio refrator de 26 polegadas do Observatório Naval, em Washington, considerado o maior telescópio do mundo então. O astrofísico Enos Picazzio, professor e pesquisador do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP), justifica o porquê do tamanho: "Quanto maior for a abertura do telescópio, maior será a sua capacidade de observar objetos pequenos".
Se há 135 anos as descobertas eram feitas apenas por telescópios em solo, limitados em tamanho e qualidade óptica, hoje existem muito mais recursos para observar e desvendar novos satélites de planetas do Sistema Solar. Inicialmente, o olhar atento do astrônomo era fundamental, entretanto, ao final do século 19 e início do século 20, a fotografia se tornou uma aliada e passou a ser utilizada para obter imagens dos astros. Roig explica que, atualmente, as imagens são captadas por dispositivos eletrônicos chamados CCD (em inglês, Charge-Coupled Device; em português, Dispositivo de Carga Acoplada), semelhantes aos que vêm nas câmeras digitais.
Conforme Araújo, esses dispositivos são acoplados a gigantescos telescópios em terra ou a bordo de naves espaciais não tripuladas. "Várias luas dos planetas gigantes foram descobertas desta forma desde as primeiras sondas espaciais", esclarece. Mesmo com o recurso das sondas espaciais, Roig argumenta que o procedimento para a descoberta de um satélite é basicamente o mesmo. "Tomam-se imagens de diversas partes do céu, em volta do planeta, e procura-se por objetos que estejam se movendo em volta deste", pontua o astrônomo.
Fobos e Deimos: a origem
O Sistema Solar possui, atualmente, 171 desses corpos, cada qual com suas características e particularidades. Mas todos possuem algo em comum, a definição de satélite: "Nome dado a um corpo celeste que gira ao redor de outro", afirma Araújo. Eles são classificados como "naturais" para distingui-los dos satélites artificiais, criados e colocados em órbita pelo homem. "Os satélites naturais podem se originar por formação simultânea com o corpo que orbitam, por captura gravitacional ou por colisão", esclarece Picazzio.
Apesar disso, existe ainda muito debate e controvérsia no que se refere à origem de Deimos e Fobos. Um dos motivos é que nenhum outro planeta terrestre, além da Terra e Marte, possui satélites naturais. Roig explica que Vênus e Mercúrio não os possuem e, no caso da Terra, o tamanho da Lua é muito atípico se comparado aos outros satélites do Sistema Solar. Outro fato levado em consideração são as características dos satélites de Marte, que levam a crer que eles sejam asteroides capturados pelo campo gravitacional do planeta vermelho.
Claudia Vilega Rodrigues, pesquisadora da Divisão de Astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), esclarece que Fobos e Deimos, ao contrário da maior parte dos satélites do Sistema Solar, não têm forma esférica. "Eles são pequenos e de forma irregular, como batatas, e são similares a asteroides presentes no Cinturão de Asteroides entre as órbitas de Marte e Júpiter", justifica. Picazzio aponta ainda outras características que fomentam essa teoria: "Eles apresentam figuras de superfície típicas de colisão (crateras, fraturas etc.) e composição química parecida com a crosta dos planetas, isto é, a parte mais superficial", exemplifica. Além disso, o astrofísico argumenta que a composição química deles é muito semelhante à dos asteroides tipo C (ricos em carbono).
Existe ainda outra teoria para a formação desses satélites, semelhante à formação da Lua. "Essa teoria supõe que Marte tenha sido atingido por um corpo relativamente grande. Essa colisão ejetaria material de Marte que se recombinaria em corpos menores em torno do planeta", elucida. Independente da origem dos satélites, ainda há muito a ser descoberto. Existem planos de exploração espacial dos satélites Fobos e Deimos. De acordo com Picazzio, pensa-se, inclusive, que missões futuras a Marte possam utilizá-los como bases para exploração tripulada de Marte.
Investigação marciana
A descoberta de Fobos e Deimos contribuiu para o estudo de Marte e a busca por respostas. Neste momento, essa investigação é materializada na sonda Curiosity, em solo marciano desde a última segunda-feira. Para Araújo, as informações sobre os satélites de um planeta ajudam a entender vários detalhes importantes. "Sabendo como os satélites se movem, podemos saber mais precisamente a massa e a forma do planeta. Por outro lado, saber onde estão as luas marcianas no momento da chegada de qualquer sonda é fundamental, pois há a possibilidade de colisão", explica o astrônomo.
Outra questão levantada pela descoberta dos satélites, conforme Mourão, é que ela originou as histórias sobre os marcianos e a preocupação dos astrônomos sobre a possibilidade de haver vida na superfície de Marte. A presença do robô Curiosity em solo marciano tem justamente esse objetivo. "Essa sonda poderá fazer análises que nunca foram feitas antes. Poderá percorrer distâncias maiores por quase dois anos. Instrumentos poderosos vão revelar muito do passado e do presente de Marte", afirma Araújo.
Segundo Picazzio tudo indica que o planeta já teve condições ambientais (água líquida, temperatura amena, atmosfera, estufa, etc) propícias à formação de uma biosfera - embora tenha sido um período muito curto, quando comparado à Terra. "Será que há outras vidas além da Terra? Será que a vida terrestre surgiu apenas aqui ou veio de fora e aqui se desenvolveu? Será que Marte tem alguma coisa a ver com isso?", questiona o professor da USP.
Colonização
Por enquanto, a sonda Curiosity é a melhor aposta para trazer respostas a esses e outros questionamentos. "Espero de verdade que possamos responder muitas perguntas sobre a existência de água e até vida. Vivemos num momento brilhante da exploração marciana", aponta Araújo. As pesquisas desenvolvidas pela Curiosity poderão, também, servir de base para o planejamento de uma futura missão tripulada a Marte, conforme Roig.
Se existe ou algum dia existiu vida em Marte, ainda é difícil dizer. Mas é provável que, daqui a algum tempo, não será mais. "Não tenho dúvidas de que iremos colonizar Marte e que já existe um projeto de terraformação (processo biológico e geológico segundo o qual seria possível tornar qualquer planeta habitável, à semelhança do que ocorreu na Terra antes do aparecimento da vida)", diz Mourão. Em seu livro, Marte - da Imaginação à realidade, ele ainda questiona: "Será que a presença dos primeiros robôs já não é um início de colonização?".
A lua Fobos, a maior de Marte, passa em frente ao Sol. Segundo a Nasa, a Curiosity conseguiu fazer o melhor registro de um eclipse em solo marciano. Como o satélite natural não bloqueia totalmente a estrela, o eclipse é do tipo anular, ou anelar. As fotos foram tiradas no dia 17 de agosto de 2013 e divulgadas no dia 28
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems/Texas A&M Univ. / Divulgação
A Curiosity, sonda da Nasa que pousou em Marte no mês de agosto de 2012, prestes a utilizar sua broca para perfurar uma rocha no planeta vermelho
Foto: Nasa / Divulgação
Curiosity encontra resquícios do que pode ser um antigo fluxo de água em Marte. Segundo a Nasa, esta rocha é na verdade formada por pequenos fragmentos fundidos. Os formatos arredondados das pedras que formam a rocha são o principal indício da presença de água. Leia mais
Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS / Divulgação
19 de setembro de 2012 - A Curiosity registra o trânsito da lua Fobos em frente ao Sol. A imagem foi feita no dia 13 e divulgada hoje. O registro do eclipse parcial foi feito com filtro especial e combina imagens das duas câmeras principais da sonda (de 34 e 100 mm)
Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS / Divulgação
13 de setembro - Imagem 3D feita no dia 9 e divulgada hoje mostra o alvo de calibragem da câmera do braço robótico da sonda. Os últimos dias foram marcados por testes do braço robótico da Curiosity, inclusive de calibragem da câmera que fica na ponta do equipamento. Para ver a imagem, é necessário o uso de óculo 3D - aqueles antigos, com uma lente vermelha e uma azul
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems / Divulgação
12 de setembro - Imagem divulgada nesta quarta-feira pela Nasa mostra, ao centro, a câmera Mars Hand Lens Imager (Mahli), da Curiosity (a lente avermelhada). Em torno da câmera podem ser vistos LEDs brancos que servem para registrar imagens com pouca luminosidade. A foto da Mahli foi tirada para inspecionar a tampa da lente e checar se as luzes estão funcionando. A Mahli tem ainda LEDs com luz UV, que servem para destacar algumas substâncias
Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS / Divulgação
10 de setembro - Imagem divulgada hoje pela Nasa mostra o código morse nas rodas da Curiosity, que marca as letras J-P-L no solo marciano. O registro combina duas fotografias feitas ontem pela sonda
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems / Divulgação
10 de setembro - No domingo, a Curiosity fez diversas imagens para calibrar a câmera do braço robótico
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems / Divulgação
10 de setembro - Segundo a Nasa, a câmera no braço serve para registrar detalhes de perto - a câmera consegue focar em objetos a 2,1 cm de distância
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems / Divulgação
10 de setembro - Esta moeda faz parte do sistema de calibragem da câmera. Esta fotografia foi feita a 5 cm de distância
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems / Divulgação
9 de setembro - Imagem feita no dia 8 e divulgada hoje é a primeira da câmera Mahli, instalada no braço robótico da Curiosity, após ter sua cobertura removida. As primeiras imagens do equipamento eram piores devido a uma camada de poeira que cobriu a cobertura da lente durante o pouso em Marte (no detalhe). Para se ter ideia da escala da imagem, a maior pedra, no parte inferior, tem cerca de 8 cm
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems / Divulgação
Fotografia da Mastcam mostra o braço robótico da sonda. No centro do braço, a lente vermelha, é a câmera Mahli. Na direita da imagem podem ser vistos pinceis que servem para limpar a poeira da lente. Veja mais
Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS / Divulgação
Mosaico mostra o local onde a sonda parou em seu 29º dia Marciano (também chamado de "sol"), no dia 4, após percorrer um percurso de 100 m
Foto: Nasa/JPL-Caltech / Divulgação
Imagem feita pela câmera HiRISE, a bordo do satélite Mars Reconnaissance Orbiter, registrou o rastro deixado pela sonda Curiosity em Marte. As duas marcas próximas do local do pouso foram criadas pelo último estágio da descida no solo. Leia mais
Foto: Nasa/JPL-Caltech/Univ. of Arizona / Divulgação
27 de agosto - Imagem feita com a câmera de 100 mm da Curiosity foi divulgada nesta segunda-feira. O equipamento tem resolução três vezes melhor que a câmera de 34 mm, mas tem um campo de visão menor
Foto: Nasa / Divulgação
24 de agosto - O JPL fala sobre os furos nas rodas da sonda que formam as letras J, P e L em código morse e outros detalhes que não envolvem necessariamente pesquisa científica. Leia mais
Foto: Nasa / Divulgação
24 de agosto - A Nasa divulga o vídeo do pouso da Curiosity em Marte. As imagens em alta resolução foram registradas pelo equipamento Mars Descent Imager e mostram do momento em que a nave "larga" o robô em marte até ele chegar ao solo marciano. Veja o vídeo
Foto: Nasa / Divulgação
23 de agosto - Uma imagem registrada pela sonda em Marte levou a rumores de que o robô tinha capturado óvnis (os três pontos pretos) no céu do planeta vermelho. Contudo, um especialista afirma que os pontos não estão no céu marciano, mas no sensor da câmera - é apenas um erro que ocorre frequentemente. Leia mais
Foto: Nasa / Divulgação
Curiosity deixou suas primeiras marcas em Marte no dia 22. A sonda percorreu aproximadamente 4,5 m. Leia mais
Foto: Nasa / Divulgação
19 de agosto - O Curiosity utilizou o laser da chamada ChemCam na rocha N165, apelidada como "Coroação"
Foto: Divulgação
17 de agosto - Mosaico feito com imagens da Curiosity mostra o primeiro alvo do laser do robô. Os cientistas planejaram atirar o raio na pedra chamada de N165 para testar o equipamento. Leia mais
Foto: Nasa / Divulgação
15 de agosto - O fotógrafo Andrew Bodrov, de Tallin, na Estônia, criou esta imagem em 360° da Curiosity ao juntar diversas fotos feitas pelas câmeras da sonda em Marte. Ele usou um filtro sobre as imagens em preto e branco - segundo o fotógrafo, a Nasa não divulgou registros coloridos o suficiente para uma 360°
Foto: Andrew Bodrov/Nasa / Divulgação
14 de agosto - A Nasa divulgou nesta terça-feira uma imagem feita pela câmera HiRISE, a bordo do satélite Mars Reconnaissance Orbiter, que mostra a sonda Curiosity na superfície de Marte. Mas é preciso de um pouco de zoom para ver melhor...
Foto: Nasa / Divulgação
...A agência destacou em azul o local onde está o mais novo robô no planeta vermelho. A cor usada serve também para mostrar as marcas deixadas pelas rajadas dos retropopulsores durante o pouso (em cores naturais, o local seria mais cinza)...
Foto: Nasa / Divulgação
...A imagem foi registrada em um ângulo de 30° e mostra parte da cratera Gale. O monte Sharp, destino do robô, não aparece na fotografia
Foto: Nasa / Divulgação
12 de agosto - Imagem mostra parte da cratera Gale, localização onde a sonda Curiosity pousou em Marte
Foto: Nasa / Divulgação
Foto feita pela sonda Curiosity mostra área escavada pela aterrissagem do foguete da Nasa em Marte
Foto: Nasa / Divulgação
Sonda Curiosity registra a vista ao sul de sua localização em Marte, em direção ao Monte Sharp
Foto: Nasa / Divulgação
8 de agosto - A Nasa publicou uma foto da sonda Curiosity, que está em Marte desde a última segunda-feira, 6 de agosto. A imagem é um auto-retrato em 360ºC do jipe, tirada de uma das câmeras localizada no mastro vertical do robô
Foto: Nasa / Divulgação
7 de agosto - A imagem em 3D mostra o que está a frente da sonda Curiosity e parte do Monte Sharp
Foto: Nasa / Divulgação
Parte traseira da Curiosity mostra imagem em 3D de uma das rodas do jipe e a luz do Sol ao fundo
Foto: Nasa / Divulgação
A comparação de imagens mostra a vista da Curiosity antes e depois da nuvem de poeira ser removida. Ambas foram tiradas pela câmera na parte da frente do robô
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem aponta detalhes de onde cada parte do material usado no pouso da Curiosity caiu em Marte
Foto: Nasa / Divulgação
Foto mostra o escudo térmico da Curiosity, que ajudou a sonda na jornada pela atmosfera marciana. Quando o objeto tocou o solo, nuvens escuras de poeira se formaram
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem aproximada mostra o paraquedas da Curiosity chegando em Marte. A foto foi capturada pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) cerca de 24h após o paraquedas ajudar a guiar o robô à superfície
Foto: Nasa / Divulgação
A imagem em zoom mostra marcas no solo (parte escura da foto) devido ao impacto causado pelo guindaste que ajudou no transporte da sonda à Marte
Foto: Nasa / Divulgação
A imagem aproximada mostra o robô em terras marcianas. A imagem foi capturada pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) cerca de 24h depois que o jipe pousou em Marte
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem mostra a localização (em verde) onde cientistas estimam que a sonda Curiosity pousou em Marte, baseados em imagens do processo de aterrissagem
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem mostra uma das primeiras vistas da sonda Curiosity em Marte. As câmeras estão localizadas na base do jipe
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem mostra a sonda Curiosity durante o pouso em Marte e o escudo térmico quando estava a cerca de 16 metros da nave. A foto foi tirada dois minutos e meio antes da sonda tocar em solo marciano e aproximadamente 3 segundos após a separação entre nave e escudo
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem tirada pela Curiosity mostra o que está em frente à sonda: seu principal alvo científico, o Monte Sharp, que tem 5,5 km de altura. A equipe da Curiosity espera conseguir levar a sonda até a montanha para investigar suas camadas, as quais cientistas acreditam que tenham pistas para mudanças ambientais do passado
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem obtida pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) mostra o paraquedas aberto para a o pouso. Na mesma imagem, a equipe do MRO localizou outro objeto na foto, que pode ser o escudo térmico da Curiosity. Ele foi ejetado e, segundo a Nasa, está provavelmente ainda flutuando, pois não levantou nenhuma nuvem de poeira que caracterizasse o pouso
Foto: Nasa / Divulgação
6 de agosto - Essa é a versão com resolução completa de uma das primeiras imagens registradas por uma das câmeras da sonda Curiosity
Foto: Nasa / Divulgação
Registro feito por satellite mostra a chegada da sonda Curiosity a Marte
Foto: Nasa / Divulgação
Esta imagem, bem mais aproximada, mostra o paraquedas aberto para a o pouso. O registro é da sonda Mars Reconnaissance Orbiter
Foto: Nasa / Divulgação
Emoção aumentou quando as primeiras imagens do pouso foram divulgadas
Foto: Nasa / Reprodução
A Curiosity é a maior e mais bem equipada sonda em Marte. São 10 instrumentos científicos que deixam o robô 10 vezes mais pesado e com o dobro do comprimento que a Spirit e a Opportunity, lançadas em 2003
Foto: Nasa / Reprodução
O projeto levou cerca de 10 anos para ser concluído e custou US$ 2,5 bilhões de dólares. Somente a viagem ao planeta durou mais de oito meses
Foto: Nasa / Reprodução
Cientista vibra após pouso da Curiosity
Foto: Nasa / Reprodução
Equipe se abraçou e chorou, sem esconder a emoção
Foto: Nasa / Reprodução
Cientistas vibram após a confirmação do pouso
Foto: Nasa / Reprodução
O pouso não foi nada simples, já que boa parte do processo ocorreu em velocidade hipersônica (cinco vezes a do som) e passou por uma sequência que incluiu manobras, paraquedas, foguetes e até um guindaste na última fase tudo automaticamente
Foto: Nasa / Reprodução
Simulação retrata pouso da sonda Curiosity no solo marciano
Foto: Nasa / Reprodução
A Curiosity é a maior e mais bem equipada sonda em Marte
Foto: Nasa / Reprodução
Nasa exibe simulações do pouso
Foto: Nasa / Reprodução
Após entrada na órbita, funcionários vivem "sete minutos de terror", segundo palavras da própria Nasa
Foto: Nasa / Reprodução
Equipe da Nasa aguarda confirmação do pouso
Foto: Nasa / Reprodução
Cientistas se emocionam com pouso da sonda Curiosity em Marte
Foto: Nasa / Reprodução
Imagem da Nasa mostra a sonda Curiosity no solo marciano
Foto: Reuters/Nasa / Reprodução
Após momentos de tensão, laboratório da Nasa teve explosão de alegria
Foto: Reuters/Nasa / Reprodução
Ex-astronauta Leland Melvin (centro) posa ao lado de Nichelle Nichols, atriz que interpretou o personagem Uhura na série Star Trek, e Will.i.am, músico da banda Black Eyed Peas. Todos estiveram presentes no laboratório da Nasa para acompanhar a chegada da sonda em Marte
Foto: AP
Gerentes da missão e cientistas comemoram o sucesso do pouso da sonda Curiosity na superfície de Marte. O projeto levou cerca de 10 anos para ser concluído e custou US$ 2,5 bilhões de dólares. Somente a viagem ao planeta durou mais de oito meses. Leia mais