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Butantan atrasa entrega de resultados da CoronaVac à Anvisa

Documentos completos devem ser enviados no dia 23 de dezembro

14 dez 2020 - 10h59
(atualizado às 11h02)
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O Instituto Butantan, responsável no Brasil pelos testes clínicos da vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 da farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, vai atrasar a entrega dos dados dos estudos da CoronaVac à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informam o "G1" e o "Estado de S. Paulo" nesta segunda-feira (14).

CoronaVac está sendo testada em 13 mil voluntários no Brasil
CoronaVac está sendo testada em 13 mil voluntários no Brasil
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A entrega deveria ocorrer nesta terça-feira (15), mas será feita no dia 23 de dezembro por conta de uma mudança de estratégia.

Conforme o "Estadão", a alteração se deu por conta de um aumento na quantidade de voluntários infectados acima do "mínimo" de 151 contaminações.

Com isso, já é possível pedir um registro final da vacina e não prévio - que avalia as 70 contaminações iniciais. Ainda de acordo com o jornal, os resultados de eficácia ficarão mais robustos, o que aumenta as chances de aprovação do imunizante.

 A CoronaVac está sendo testada em 13 mil voluntários no país e é considerada a mais avançada nos testes clínicos em território brasileiro. A imunização também está no meio de uma briga política entre o governo de São Paulo e o governo federal, que reluta em colocar a vacina na lista de imunizações mais avançadas.

No entanto, no último sábado (12), no plano nacional de imunização contra a Covid-19, o Ministério da Saúde citou a vacina como uma das possíveis vacinas para uso no Brasil, apesar de não incluir as 46 milhões de doses paulistas na contagem de doses "garantidas". Já São Paulo quer começar a vacinar a população já em 25 de janeiro. .

Ansa - Brasil
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