Um grupo de arqueólogos descobriu no centro da China duas torres fortificadas que defendiam o maior povoado neolítico conhecido até o momento no país, com 4.300 anos de antiguidade, informou nesta sexta-feira a imprensa oficial.
As construções, uma delas de três metros de altura e outra de quatro, foram descobertas em escavações realizadas nos dias 27 e 28 de novembro nas ruínas de Shimao, povoado neolítico descoberto por arqueólogos em 1976.
O subdiretor do Instituto de Arqueologia de Shaanxi, Su Zhouyong, um dos responsáveis pelas escavações, assinalou que a descoberta marca um antes e um depois no estudo dos prédios fortificados na antiga civilização chinesa.
As primeiras ruínas descobertas em Shimao há 37 anos mostravam que a região tinha sido no Neolítico um pequeno povoado, mas novas descobertas em décadas posteriores mostraram que se tratava de uma grande cidade.
Em 2012, os especialistas avaliaram a extensão total da antiga população em 4,25 quilômetros quadrados.
A cidade foi abandonada 300 anos após sua construção, ainda durante a dinastia Xia, primeira da China da qual se têm registros escritos.
De mosquito a crânio de 1,8 milhão de anos: outubro teve descobertas raras
A tumba descoberta possui 14 por 21 metros e uma altura de quatro metros, sendo que seus muros são de pedra caliça
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A equipe de arqueólogos tchecos descobriu na jazida de Abu Sir, situada na província egípcia de Guizano, a tumba de um médico real com data da V dinastia do Império Antigo (2.500-2.350 a.C.)
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O crânio foi descoberto há oito anos neste sítio de escavação, e desde então tem sido comparado a fósseis de outras espécies Homo achados na África de até 2,4 milhões de anos
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O fóssil faz parte da coleção Dmanisi, de 1,8 milhão de anos, uma das mais antigas fora do continente africano. Esse grupo de humanos surgiu pouco depois que as espécies de Homo evoluíram dos australophitecus (da famosa "Lucy")
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O crânio possui dentes grandes, um rosto comprido e sugere que o cérebro era menor. Estas características são semelhantes às do Homo habilis. No entanto, outros traços também são exclusivos do Homo erectus
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Em artigo para a revista científica Science, a equipe diz que as espécies Homo habilis, Homo rudolfensis e Homo erectus são todos parte de uma linhagem única que evoluiu para o homem moderno. Uma equipe analisou o crânio mais completo já achado de um hominídeo. A descoberta foi feita em Dmanisi, na Geórgia
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Muitos cientistas consideravam a possibilidade de que havia várias espécies humanas vivendo na Terra há 2 milhões de anos. No entanto, uma nova pesquisa sugere que isso pode não ser verdade. Cientistas trabalhando na Geórgia acreditam que fósseis humanos encontrados na África e na Eurásia podem ter sido parte da mesma espécie, reduzindo os "galhos" de nossa árvore genealógica
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Um raro fóssil de mosquito, com 46 milhões de anos e a barriga cheia de sangue seco, foi encontrado no leito de um rio no estado americano de Montana, revelaram cientistas. Trata-se de "um fóssil extremamente raro, o único do tipo no mundo", disse Dale Greenwalt, principal autor do estudo publicado no periódico National Academy of Sciences
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Uma equipe de arqueólogos descobriu uma estátua de Ramsés II com mais de três mil anos de antiguidade no templo da deusa Bastet, na província de Sharqiya, no norte do Egito. A figura, que data da XIX dinastia (entre o 1.295 e o 1.186 a.C.), mede 1,95 metro de comprimento por 1,60 de largura e é de rocha vermelha. Atrás, a figura tem inscrições hieroglíficas com o nome do faraó
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No mês de outubro, pelo menos duas descobertas chamaram a atenção da comunidade científica. No dia 14, foi anunciada a descoberta de um raro fóssil de mosquito, com 46 milhões de anos, e a barriga cheia de sangue seco. Menos de uma semana depois, foi encontrado um crânio de 1,8 milhão de anos, que pode reescrever história da evolução humana. Confira a seguir essas e outras histórias