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Chuva de meteoros mais intensa do ano é registrada no céu do Nordeste; veja foto

Geminídeas ocorrem anualmente entre os dias 2 e 21 de dezembro, mas neste ano atingiu o seu pico na noite de quinta-feira, 12, para sexta-feira, e também de sexta para sábado, 14

16 dez 2024 - 15h58
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A chuva de meteoros Geminídeas foi vista na noite da última sexta-feira, 13, para sábado, 14, de diversas localidades, incluindo regiões do Nordeste do Brasil. O evento celeste foi acompanhado por integrantes da Associação Astronômica de Arcoverde, em registro feito no Sertão de Pernambuco.

Registro foi feito na madrugada do último sábado, 14, no Sertão de Pernambuco.
Registro foi feito na madrugada do último sábado, 14, no Sertão de Pernambuco.
Foto: Divulgação/Associação Astrônomica de Arcoverde / Estadão

Uma chuva de meteoros diferente

De acordo com a Associação Astronômica de Arcoverde, enquanto a maioria das chuvas de meteoros é gerada por detritos da passagem de cometas, no caso da Geminídeas elas são formadas por resíduos do asteroide denominado "Faetonte", que é uma rocha espacial que tem características e o comportamento de um cometa.

As Geminídeas ocorrem anualmente entre os dias 2 e 21 de dezembro, mas neste ano atingiu o seu pico na noite de quinta-feira, 12, para sexta-feira, e também de sexta para sábado, 14.

A chuva, que é reconhecida como a mais intensa do ano, deve seu nome à constelação de Gêmeos, onde está seu radiante. O radiante é o ponto no céu de onde os meteoros parecem surgir, de acordo com o observatório.

Segundo o astrônomo Marcelo de Cicco, coordenador do Projeto Exoss, parceiro do Observatório Nacional, as Geminídeas são conhecidas por sua luminosidade, intensidade, cores intensas e principalmente pela produção de bólidos (ou fireballs). No entanto, a velocidade dos meteoros, de cerca de 35 quilômetros por segundo, não favorece a formação de rastros persistentes.

Registro foi feito na madrugada do último sábado, 14, no Sertão de Pernambuco.
Registro foi feito na madrugada do último sábado, 14, no Sertão de Pernambuco.
Foto: Divulgação/Associação Astrônomica de Arcoverde / Estadão
Estadão
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