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Cientistas criam corpo com órgãos e membros artificiais

29 jan 2013 - 11h47
(atualizado em 4/12/2013 às 17h06)
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Cientistas construíram um corpo com órgãos e membros artificiais para um documentário do britânico Channel 4. Segundo os criadores, "Rex" (sigla em inglês para "exoesqueleto robótico"), como é chamado, foi feito para explorar o quão avançadas estão a ciência e a tecnologia nessa área médica e custou cerca de US$ 1 milhão. As informações são do site do jornal Daily Mail.

Bertolt Meyer, psicólogo social e apresentador do programa de TV, tem um braço protético que custou 30 mil libras - cerca de R$ 95 mil
Bertolt Meyer, psicólogo social e apresentador do programa de TV, tem um braço protético que custou 30 mil libras - cerca de R$ 95 mil
Foto: Daily Mail / Reprodução

"É excitante e um pouco assustador. Nós podemos estar em um ponto no qual a ciência e a tecnologia dão as primeiras visões das possibilidades de irmos além dos limites da evolução", diz Bertolt Meyer, psicólogo social e apresentador do programa de TV. O próprio Meyer tem um braço protético que custou 30 mil libras - cerca de R$ 95 mil.

Um dos destaques são os olhos artificiais do robô, que consistem de microchips implantados em retinas que recebem as imagens capturadas por uma câmera presa em óculos. "Esperamos que pacientes que são completamente cegos serão capazes de ver objetos e formas básicas", diz Robert MacLaren, da Universidade de Oxford.

Mas o equipamento serve ainda para testar coração, rins e até um pâncreas artificial que poderiam, no futuro, solucionar o problema da falta de doação de órgãos. O coração, por exemplo, já está em uso - mais de 1 mil foram implantados para pacientes que esperam o transplante de um órgão natural.

O pé e bacia artificiais foram criados pelo professor Hugh Herr, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e consegue mimetizar ações de músculos da panturrilha e do tendão de Aquiles. O próprio Herr perdeu as pernas em um acidente e hoje usa o equipamento que criou.

Contudo, Rex  também causa preocupações. Para George Annas, professor de bioética da Universidade de Boston, há o perigo de "mudarmos o que é ser humano". "Criaríamos uma nova espécie que pode se virar para nos morder, similar ao mito de Frankenstein, no qual a criatura fica solta no mundo e se torna destrutível e incontrolável."

Fonte: Terra
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