Conheça a Astrobiologia, a Ciência que busca vida extraterrestre
2 dez2010 - 15h01
(atualizado às 15h08)
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Angela Joenck Pinto
A busca pela vida fora da Terra, fugindo dos estereótipos criados pelo cinema, é o trabalho dos astrobiólogos, que procuram compreender a origem, evolução, distribuição e destino da vida no Universo. Para atingir este objetivo, é necessário um esforço de pesquisadores de diferentes áreas que, trabalhando juntos, resolvem problemas dos campos da astronomia, física, química, biologia e geologia.
No Brasil, a Astrobiologia está apenas começando. Em 2006, o País teve o seu primeiro workshop na área, atraindo cerca de 80 pesquisadores interessados e com projetos já em andamento. Logo em seguida, foi montado o primeiro grupo de estudos em Astrobiologia do Brasil, cadastrado no CNPq sob o nome Astrobio Brazil e coordenado pelos professores Eduardo Janot Pacheco (IAG-USP) e Claudia Lage (UFRJ).
Em 2009, a USP começou a construção do primeiro laboratório de Astrobiologia do Hemisfério Sul, o AstroLab. Segundo o atual coordenador, professor Douglas Galante, o intuito do projeto é ser um laboratório multidisciplinar e multi-institucional para o estudo da vida em ambientes extremos terrestres e para simulações de ambientes extraterrestres.
"Enquanto o laboratório está sendo montado, temos usado grandes aceleradores para estudos de simulações, como o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas, e o síncrotron Diamond, no Reino Unido", disse o cientista. "Nosso grupo também colabora em outros projetos, como o lançamento de um experimento de Astrobiologia em um sonda de espaço profundo, que ficará três anos viajando até um asteroide (missão Aster) e em estudos de microbiologia ambiental, trabalhando e coletando amostras da Antártica, Atacama, Andes, Amazônia e fundo dos mares", afirmou.
Para Galante, um dos fatores interessantes da Astrobiologia é que ela não é ramo formal da Ciência. "É um campo de estudo, no qual os diferentes ramos tradicionais podem conversar e buscar soluções em conjunto para perguntas muito complicadas, como: qual a origem da vida? Quais os limites para existência de vida? Existe vida fora da Terra? O que acontecerá com a vida na Terra no futuro?", falou.
"Por isso, um Astrobiólogo pode ser um biólogo trabalhando com um organismo capaz de sobreviver na Antártica, mas transpondo seus resultados para saber como tal organismo sobreviveria em Marte ou Encélado (lua de Saturno). Ou um astrônomo estudando como a radiação de diferentes estrelas interage com um planeta e possibilita que se formem as primeiras moléculas necessárias para a vida, como os aminoácidos", completou o professor.
Mesmo com o interesse crescente no tema, não há cursos de graduação em Astrobiologia, apenas poucos programas de pós-graduação específicos na área, mas fora do Brasil. Por isso, Douglas Galante afirma que a melhor opção é escolher um curso relacionado com a área e com o viés de maior interesse do aluno, seja ela Biologia, Astronomia, Química ou similares.
"É preciso procurar ter uma formação interdisciplinar e fazer iniciação científica em um projeto relacionado com Astrobiologia desde o início. E estudar muito, pois é importante ter uma sólida formação na sua área específica e uma visão geral de todas as outras. Depois, fazer uma pós-graduação com um pesquisador com interesse em Astrobio e um tema de pesquisa na área", disse.
Grandes projetos Graças a sua característica multidisciplinar, a Astrobiologia tem projetos para todos os gostos. Na Astronomia, as grandes iniciativas estão focados na busca de exoplanetas, ou planetas orbitando estrelas fora do Sistema Solar. Em especial, o interesse é a busca de planetas parecidos com a Terra.
"Com os telescópios atuais podemos apenas buscar planetas grandes, do tamanho de Júpiter, mas com a próxima geração de equipamentos, tanto os grandes telescópios em terra (telescópio de 30m, ELT, etc) quanto telescópios no espaço (Telescópio Espacial James Webb, Plato, etc) já seremos capazes de detectar planetas do tamanho da Terra. Uma vez detectados o próximo passo será medir a composição química da possível atmosfera desses planetas, na tentativa de encontrar gases que sejam indicativos da presença de vida", explica Galante.
Em Biologia, os avanços têm sido no estudo da vida como ela existe na Terra, e através dos seus limites, explicar se a vida poderia existir em outros planetas. Por isso, vários biólogos têm estudado a vida em ambientes extremos - desertos, pólos, vulcões, fundo dos oceanos, fundo da terra - pois esses organismos, os extremófilos - seriam capazes de sobreviver ao estresse imposto pelas condições espaciais ou de alguns planetas, como Marte.
Em Química, um dos grandes problemas é estudar a origem da vida e das moléculas pré-bióticas, mostrando como os átomos se organizaram para formar moléculas mais complexas e eventualmente formar um organismo vivo. Já em Ciências Espaciais há as grandes missões de exploração dos corpos do Sistema Solar, em especial Marte, para estudar sua geologia e buscar sinais da existência passada ou presente de vida.
Nasa gera expectativas A Nasa - a agência espacial americana - criou expectativas ao anunciar para esta quinta-feira uma entrevista à imprensa sobre uma descoberta científica ligada a vida extraterrestre. Douglas Galante aposta na possibilidade do anúncio ser relativo à descoberta de um organismo - uma bactéria - capaz de usar arsênico ao invés de fósforo em seu metabolismo.
"O fósforo é um elemento chave no metabolismo de todos os seres vivos terrestres, e está presente no DNA, nas proteínas e no ATP, a molécula de energia celular. Até hoje, achava-se que ela era essencial para a existência de vida, junto com carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e enxofre (formando a sigla CHONPS). Essa descoberta mostra que a vida é ainda mais versátil do que imaginávamos, e que podem existir seres aqui na Terra completamente diferentes do que conhecemos, verdadeiros ETs vivendo entre nós. E também aumenta a possibilidade de vida fora da Terra, pois agora o arsênico também é uma opção, além do fósforo. Claro, isso vale apenas para alguns microrganismos, por enquanto", completou.
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) escolheu as 100 melhores imagens registradas na história do telescópio Hubble. A centésima posição é desta imagem que registra a visão da borda da galáxia NGC 4013
Foto: ESA / Divulgação
99 - Agrupamento de galáxias Abell 2218
Foto: ESA / Divulgação
98 - Galáxia "brincando de girar" - a imagem mostra como galáxias que colidiram geram novas estrelas
Foto: ESA / Divulgação
97 - Registrada em 2001, está é, segundo a ESA, a melhor imagem de Marte capturada da órbita da Terra até então
Foto: ESA / Divulgação
96 - Hubble captura novos painéis solares - a imagem foi registrada no momento em que o telescópio iniciava sua separação da nave Columbia
Foto: ESA / Divulgação
95 - Mais recente câmera do Hubble captura formação de estrela
Foto: ESA / Divulgação
94 - Galáxia NGC 2787, localizada no complexo N44
Foto: ESA / Divulgação
93 - Transmissores de gás flutuam em brisa estelar na região N44C - essa região fica no complexo N44, que inclue agrupamento de estrelas, nebulosas e supernovas. Muitas imagens são na verdade mosaicos que unem vários registros, o que deixa alguns "buracos" na imagem final
Foto: ESA / Divulgação
92 - "Arco-íris" na estrela IC 4406, que está morrendo
Foto: ESA / Divulgação
91 - "Close" da M27, a nebulosa de uma anã branca - a aproximadamente 1,2 mil km da Terra
Foto: ESA / Divulgação
90 - Imagem em arco-íris de estrela na nebulosa apelidada de "Ovo Podre"
Foto: ESA / Divulgação
89 - "Fogos de artifício" celestiais - fragmentos de uma explosão de estrela
Foto: ESA / Divulgação
88 - Imagem de 2010 é mais detalhada de Marte já registrada pelo Hubble - ela revela pequenas crateras e outras marcas na superfície em uma área de apenas 10 km
Foto: ESA / Divulgação
87 - Galáxia NGC 3370, que abriga uma nova estrela, que está explodindo
Foto: ESA / Divulgação
86 - Foto de vizinhança turbulenta próxima à estrela em erupção na nebulosa Carina. Essa região, que tem fortes ventos estelares, tem três anos-luz de área, sendo uma parte dentro dos 200 anos-luz de área da nebulosa
Foto: ESA / Divulgação
85 - Hubble explora campos profundos do espaço, mostrando aproximadamente 10 mil galáxias de várias idades, tamanhos, formatos e cores
Foto: ESA / Divulgação
84 - Supernova na galáxia NGC 2403, próxima à Via Láctea
Foto: ESA / Divulgação
83 - Esta região revela arcos e bolhas formadas quando ventos estelares - transmissão de partículas ejetadas pelas estrelas Trapézio - colidem com materiais
Foto: ESA / Divulgação
82 - As maiores estrelas da nebulosa Órion
Foto: ESA / Divulgação
81 - Imagem mais detalhada de agrupamento de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães
Foto: ESA / Divulgação
80 - Imagem composta da galáxia Messier 82 por registros de três grandes observatórios: Telescópio Hubble, Observatório Chandra e Telescópio Spitzer
Foto: ESA / Divulgação
79 - Plutão no dia 15 de fevereiro de 2006 - a imagem confirmou a existência de mais 2 luas próximas a ele
Foto: ESA / Divulgação
78 - "Fogos de artifício" extraterrestres - a imagem foi divulgada perto do dia 4 de julho, data da independência doa Estados Unidos, como homenagem ao país
Foto: ESA / Divulgação
77 - Círculo de matéria em agrupamento de galáxias
Foto: ESA / Divulgação
76 - Descobrindo a nebulosa Veil, sobras de uma supernova que explodiu entre 5 mil e 10 mil anos atrás
Foto: ESA / Divulgação
75 - A imagem mais aproximada de Marte registrada pelo Hubble. Foram 36 horas de aproximação do Hubble para registrar a imagem
Foto: ESA / Divulgação
74 - Telescópio Hubble visto orbitando a Terra
Foto: ESA / Divulgação
73 - Galáxia NGC 1275 em composição de imagens registrada em diversos comprimento de ondas
Foto: ESA / Divulgação
72 - Estrelas e uma faixa em "fogos de artifício" celestiais - esta faixa de gás foi criada pela explosão de uma estrela (supernova) há milhares de anos que, no momento de sua morte, certamente foi a estrela mais brilhante já vista pela humanidade
Foto: ESA / Divulgação
71 - Galáxia NGC 3324, no canto noroeste da nebulosa Carina
Foto: ESA / Divulgação
70 - Movimento de quatro luas de Saturno - Enceladus, Dione, Titan e Mimas
Foto: ESA / Divulgação
69 - Imagem de Júpiter
Foto: ESA / Divulgação
68 - Estrelas coloridas em abundância dentro do agrupamento de estrelas Ômega Centauro
Foto: ESA / Divulgação
67 - Imagem em infravermelho da nebulosa Carina, localizada a 7,5 mil anos-luz da Terra
Foto: ESA / Divulgação
66 - Galáxia NGC 4402
Foto: ESA / Divulgação
65 - Galáxia NGC 4522 - exemplo de galáxia que constantemente se livra de seus gases
Foto: ESA / Divulgação
64 - Agrupamento de galáxias MACS J017 - quatro galáxias envolvidas em colisão, no primeiro registro de um evento como esse na história
Foto: ESA / Divulgação
63 - Nebulosa do Retângulo Vermelho: mais detalhada do que nunca
Foto: ESA / Divulgação
62 - Extraordinária espiral celestial - considerada uma das imagens geométricas mais perfeitas já registradas
Foto: ESA / Divulgação
61 - Messier 72, a "Cidade Celestial do espaço" - este agrupamento de estrelas lembra a Terra vista por cima à noite, em um avião, por exemplo
Foto: ESA / Divulgação
60 - Ampla imagem da "Montanha Mística" (nebulosa Carina), que também aparece entre as imagens vencedoras da lista
Foto: ESA / Divulgação
59 - Imagem de formação de estrela gigante na região N11, na Grande Nuvem de Magalhães
Foto: ESA / Divulgação
58 - Espetacular "paisagem" na nebulosa Catarina. Esse pilar de gás e poeira, também conhecido como "Montanha Mística", é local de nascimento de estrelas
Foto: ESA / Divulgação
57 - Colisão (mancha escura no sul do planeta) deixa Júpiter "machucado"
Foto: ESA / Divulgação
56 - Imagem fantasmagórica de estrela formando pilar de gás e poeira
Foto: ESA / Divulgação
55 - Nebulosa Bumerangue: "o lugar mais frio no Universo" chega a ter temperatura de -270°C
Foto: ESA / Divulgação
54 - "Close" de nova mancha negra em Júpiter
Foto: ESA / Divulgação
53 - Iluminação de faixas de poeria na galáxia NGC 7049
Foto: ESA / Divulgação
52 - "Monstro Magnético": galáxia NGC 1275 - estruturas são sustentadas por campo magnético que as mantêm e demonstram quanta energia do buraco negro central é transferida para os gases da região
Foto: ESA / Divulgação
51 - Nesta imagem da galáxia N74 é possível ver traços de regiões rosa brilhantes decorando as espirais da galáxia
Foto: ESA / Divulgação
50 - Na região NGC 3603, que contém um dos mais densos agrupamentos de estrelas da Via Láctea, nascimentos de estrelas são comuns
Foto: ESA / Divulgação
49 - Nascimento de estrela na nebulosa Carina
Foto: ESA / Divulgação
48 - "Berçário" estelar nos braços da galáxia NGC 1672 - agrupamentos de estrelas localizados nos espirais da galáxia
Foto: ESA / Divulgação
47 - Galáxias "fazem amor, não guerra" - as galáxias Antennae, quando se colidem, formam bilhões de estrelas
Foto: ESA / Divulgação
46 - Explosão da galáxia Messier 82. Nesta região, as estrelas nascem 10 vezes mais rápido do que em outros locais do universo
Foto: ESA / Divulgação
45 - Maior retrato de galáxia da história: espetacular imagem em HD da galáxia do Catavento. O download do arquivo original da imagem, com 444,7 MB, pode ser feito no link http://www.spacetelescope.org/images/heic0602a/
Foto: ESA / Divulgação
44 - Imagem mais nítida da nebulosa de Órion
Foto: ESA / Divulgação
43 - A imagem mais detalhada da nebulosa do Caranguejo
Foto: ESA / Divulgação
42 - Estrelas jovens esculpem gás com poderosas descargas a 200 mil anos-luz da Terra
Foto: ESA / Divulgação
41 - Galáxia Redemoinho (M51) e sua galáxia vizinha, NGC 5195
Foto: ESA / Divulgação
40 - Luzes continuam a ecoar após 3 anos de explosão da estrela V838 Monocerotis
Foto: ESA / Divulgação
39 - Sinfonia de cores na nebulosa Tarântula, a 170 mil anos-luz da Terra
Foto: ESA / Divulgação
38 - Estudo de sequência de formação de estrelas em vizinhança de galáxias, na Grande Nuvem de Magalhães
Foto: ESA / Divulgação
37 - 10 mil galáxias na mesma imagem
Foto: ESA / Divulgação
36 - Tempestade perfeita de gases turbulentos - hidrogênio, oxigênio e gás sulfúrico na nebulosa Messier 17
Foto: ESA / Divulgação
35 - Galáxias distantes em deslumbrante pano de fundo de galáxia "fugitiva", a UGC 10214
Foto: ESA / Divulgação
34 - Nebulosa NGC 2080, apelidada de "nebulosa cabeça do fantasma"
Foto: ESA / Divulgação
33 - Nebulosa da Aranha Vermelha: "surfando no coração de Sagitário"
Foto: ESA / Divulgação
32 - Registro de inesquecível agrupamento duplo na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia vizinha da Via Láctea
Foto: ESA / Divulgação
31 - Imagem real do impacto dos fragmentos "D" e "G" do cometa Shoemaker-Levy 9
Foto: ESA / Divulgação
30 - "Pilares da criação", feitos de hidrogênio e poeira, em que estrelas nascem
Foto: ESA / Divulgação
29 - Redemoinho de estrela nascente na nebulosa Órion
Foto: ESA / Divulgação
28 - Saturno em suas cores naturais
Foto: ESA / Divulgação
27 - Registro de visão abaixo de barreira de gás em estrela condenada na nebulosa do Anel
Foto: ESA / Divulgação
26 - Gerações múltiplas de estrelas na nebulosa Tarântula
Foto: ESA / Divulgação
25 - Detalhes magníficos em galáxia espiral de poeira, a NGC 4414
Foto: ESA / Divulgação
24 - Encontro entre duas galáxias espirais, na direção da constelação Cão Maior
Foto: ESA / Divulgação
23 - Nebulosa Trifid: "rivalidade entre estrelas irmãs". A imagem revela pequenas estrelas que acabaram de nascer, mas estão destinadas a serem "devoradas" por irmãs mais velhas e maiores
Foto: ESA / Divulgação
22 - Luz e sombra na nebulosa Carina - a imagem é uma montagem de quatro fotos tiradas durante abril de 1999
Foto: ESA / Divulgação
21 - Nebulosa Espirográfica, que fica a aproximadamente 2 mil anos-luz da Terra
Foto: ESA / Divulgação
20 - Composição entre imagem em infravermelho e em ultravioleta da galáxia NGC 1512
Foto: ESA / Divulgação
19 - Coração da galáxia Redemoinho, considerada uma das mais fotogênicas da história da astronomia profissional
Foto: ESA / Divulgação
18 - Glóbulos de Thackeray na galáxia IC 2944. Glóbulos como esses foram vistos pela primeira vez em 1947. Pouco se sabe sobre estes objetos - as nuvens escuras da imagem -, somente que eles estão associados a regiões de nascimento de estrelas chamadas de HII, devido à grande presença de hidrogênio
Foto: ESA / Divulgação
17 - "O Rato" - a galáxia NGC 4676, localizada a 300 mi de anos-luz na constelação Cabeleira de Berenice
Foto: ESA / Divulgação
16 - Câmera mais nova do Hubble registra imagem ainda mais detalhada da NGC 4676, que na verdade são duas galáxias se fundindo
Foto: ESA / Divulgação
15 - Imagem registrada por meio de lentes de zoom cósmico do agrupamento de galáxias Abell 1689, considerado um dos mais densos conhecidos
Foto: ESA / Divulgação
14 - A majestosa galáxia Sombrero, que lembra o famoso chapéu mexicano
Foto: ESA / Divulgação
13 - Imagem da galáxia espiral NGC 1300, cujo centro é formado por estrelas - é uma das maiores imagens de galáxias completas já registradas pelo Hubble
Foto: ESA / Divulgação
12 - Espiral estelar na nebulosa da Águia - essa "torre" possui 9,5 anos-luz de altura (cerca de 90 trilhões de km, aproximadamente duas vezes a distância do Sol para a estrela mais próxima dele
Foto: ESA / Divulgação
11 - Nuvens de poeira próximas na Via Láctea - a imagem traz evidências de que as nuvens foram formadas pela fusão de outras duas galáxias ricas em gás
Foto: ESA / Divulgação
10 - Nuvens de poeira na Via Láctea - essa concentração de elementos é responsável pela formação de estrelas em todo o universo
Foto: ESA / Divulgação
9 - Imagem da galáxia NGC 5866. É a única foto desta galáxia regitrada pelo Hubble com esta visão lateral
Foto: ESA / Divulgação
8 - Quatro luas de Saturno em movimento na órbita do planeta. Parecida com o fotografia 70 da lista, esta imagem foi feita com a Câmera Planetária de Campo Largo 2, uma das que integram o Hubble
Foto: ESA / Divulgação
7 - Galáxia espiral NCG 6217, localizada a 6 mi de anos-luz na constelação de Ursa Maior
Foto: ESA / Divulgação
6 - Destroços galácticos no Quinteto de Stephan - A interação entre estas cinco galáxias as deixa com formas distorcidas e cria uma grande atividade de formação de estrelas nas duas galáxias centrais
Foto: ESA / Divulgação
5 - Morte de estrela forma imagem parecida com borboleta na galáxia NGC 6302
Foto: ESA / Divulgação
4 - Imagem em infravermelho da Nebulosa Carina, composta de gás e poeira, localizada a 7,5 mil anos-luz
Foto: ESA / Divulgação
3 - Imagem frontal da galáxia espiral NGC 3982, localizada a 68 mi de anos-luz, na constelação de Ursa Maior
Foto: ESA / Divulgação
2 - Mistura cósmica na galáxia NGC 2467, que serve de "incubadora" para novas estrelas
Foto: ESA / Divulgação
A "Montanha Mística", como é chamada a nebulosa Carina, aparece mais uma vez, agora como a primeira da lista: registro de atividade no topo de um pilar de gases e poeira, que está sendo engolido pelas luzes de estrelas vizinhas. Segundo a ESA, apesar de belo, o topo do pilar tem uma atividade caótica devido a jovens estrelas e outras que estão em "gestação"