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Criança que nasceu com artérias invertidas se cura e evita transplante

Bebê viveu durante 100 dias com um coração artificial e se recuperou

16 jul 2013 - 10h13
(atualizado às 10h26)
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Um bebê britânico que nasceu com um grave defeito cardíaco surpreendeu os médicos ao se recuperar sozinho de uma cirurgia e evitar ter de passar por um transplante de coração. Oscar Tasker nasceu com transposição das grandes artérias, um raro defeito congênito do coração que deixa invertidas as grandes artérias do órgão: a aorta (que carrega o sangue ao corpo) e a artéria pulmonar (que o leva aos pulmões). A criança era tão frágil que os pais foram orientados a não segurá-lo, porque até mesmo o mais leve toque poderia levar a um ataque cardíaco fatal. As informações são do Daily Mail.

Oscar nasceu em 28 de janeiro deste ano com as principais artérias do corpo invertidas. A condição impedia a passagem adequada de oxigênio, e com apenas 15 semanas de vida o bebê passou por duas longas cirurgias para corrigir o problema. O procedimento, porém, não foi totalmente bem-sucedido, e o lado esquerdo do coração dele parou de funcionar após uma parada cardíaca.

Os médicos responsáveis informaram aos pais, Lois e Jason Tasker, que eles deveriam se preparar para o pior - e até sugeriram o desligamento da máquina que passou a mantê-lo vivo para que a criança "morresse com dignidade". Os pais, porém, se recusaram, e o bebê foi transferido para uma unidade especializada no coração. O britânico recebeu um coração artificial enquanto aguardava um transplante que o salvaria. Depois de 100 dias nessa condição, os médicos perceberam que o coração tinha se recuperado quase completamente - o suficiente para Oscar receber alta.

"Tocar nele causava muito estresse e poderia levar à morte. Tudo o que eu queria fazer era pegá-lo e abraçá-lo, mas eu sabia que não podia porque isso ele poderia morrer", afirmou a mãe, Lois. Agora, a criança está saudável e pode voltar para casa e viver com seus cinco irmãos e irmãs. Responsável pelo caso, o doutor Richard Kirk informa que desde 2005, quando começou a usar corações artificiais nos pacientes com essa mesma condição, 15 crianças se recuperaram da mesma maneira que Oscar.

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Fonte: Terra
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