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Detectar vida em Marte será difícil com instrumentos atuais

Essa é conclusão de um estudo publicado na Nature Communications

23 fev 2023 - 11h57
(atualizado às 13h09)
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Descobrir sinais de vida em Marte será mais difícil do que o previsto porque os instrumentos já presentes no planeta vermelho para identificação de traços biológicos ou ainda em fase de projeto podem não ser suficientemente sensíveis.

'Selfie' do robô Perseverance na superfície de Marte
'Selfie' do robô Perseverance na superfície de Marte
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Essa é a conclusão de um estudo internacional publicado na revista Nature Communications, com a participação do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália (Inaf). Segundo a pesquisa, será necessário esperar a chegada na Terra das amostras coletadas pelo robô Perseverance, prevista só para a próxima década.

Os cientistas colocaram à prova os instrumentos das missões marcianas analisando amostras recolhidas em um dos lugares mais áridos de nosso planeta: Piedra Roja, no Deserto de Atacama, no Chile.

"Nossas análises confirmaram a composição mineral dessas rochas, mas a detecção de compostos orgânicos foi possível principalmente nas faixas espectrais do infravermelho médio, que não correspondem àquelas investigadas pelos instrumentos SuperCam [do Perseverance] e MicrOmega [da futura missão ExoMars]", explicou Teresa Fornaro, pesquisadora do Inaf.

"Dessa forma, a capacidade desses instrumentos de detectar compostos orgânicos em Marte em concentrações baixas como em Piedra Roja é limitada", acrescentou.

Ansa - Brasil
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