Dia dedicado às doenças raras expõe desafios à saúde mundial
Data é celebrada nesta sexta-feira em setenta países do mundo. O objetivo é sensibilizar os gestores públicos sobre tais doenças, que afetam 400 milhões de doentes pelo mundo, e a importância do diagnóstico e tratamento adequados
Criado em 2008, o dia mundial das doenças raras é um evento anual de conscientização, coordenado pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis). A data é lembrada em setenta países, já que tais doenças atingem quase oito por cento da população mundial.
Além dos pacientes e famílias, a campanha também busca atingir políticos, autoridades públicas, representantes da indústria farmacêutica, pesquisadores e profissionais de saúde. Desde o primeiro Dia das Doenças Raras, foram realizados mais de 1000 eventos em todo o mundo, o que atingiu centenas de milhares de pessoas.
Segundo o representante da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Dr. Joaquim Molina, a celebração do dia é bastante importante para “lembrar que existem doenças que, ainda que tenham baixa incidência, supõem uma importante carga no mundo. É um jeito de conscientizar os cidadãos de que o problema existe”, afirma Molina.
O que é uma “doença rara”?
De acordo com a Eurordis, a classificação deste tipo de doença considera quatro fatores: incidência, raridade, gravidade e diversidade. A OMS define como doenças raras as que afetam um pequeno número de pessoas quando comparado com a população total. Na Europa, por exemplo, uma doença é considerada rara quando afeta uma em cada 2 mil pessoas.
Embora raras, a variedade de doenças é grande: a Eurordis contabilizou cerca de oito mil tipos de doenças raras registradas. Já a Orphanet, portal de referência para a informação sobre doenças raras, contabiliza cerca de 6.200 doenças.
80% das doenças têm origens genéticas e 50% atingem crianças. Outras causas podem ser infecções (bacterianas ou virais), alergias, causas ambientais – ou são degenerativas e proliferativas.
As doenças raras são, geralmente, incapacitantes, causando a perda de autonomia – uma vez que muitas delas são crônicas, degenerativas e, frequentemente, fatais. Quase metade dos casos se manifesta logo na infância, sendo a segunda maior causa de mortalidade infantil no Brasil. No mundo, as doenças raras são causa significante da mortalidade infantil nos primeiros 18 meses de vida.
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Doenças raras pelo mundo
Segundo o representante da OPAS/OMS, Dr. Joaquim Molina, só nos Estados Unidos, há cerca 25 milhões de habitantes que sofrem de alguma doença rara e, na Europa, o número chega aos 30 milhões. No total da população mundial, estima-se que uma em cada quinze pessoas (ou quase 8% da população) seja afetada por algum tipo raro de doença, ou seja, são, aproximadamente, 400 milhões de doentes.
Tratamentos e causas
A maioria das doenças raras possui algum tipo de tratamento, “mais ou menos específico”, segundo Molina. Porém, não é possível falar em um tratamento predominante por causa da variedade dessas doenças e suas origens.
Até o momento, a causa ainda permanece desconhecida para grande parte de doenças raras. “Neste contexto é melhor falar em diagnóstico precoce e tratamento apropriado. Embora não haja um tratamento específico para muitas delas, a existência de cuidados adequados pode melhorar a qualidade e a esperança de vida dos doentes afetados”, reforça Molina.
Demora no diagnóstico X avanços tecnológicos
Um estudo realizado pel Eurordis em 17 países mostrou que 25% dos afetados por algum tipo de enfermidade rara têm de esperar de 5 a 30 anos entre perceber os primeiros sintomas e ter o diagnóstico definitivo.
Segundo a organização, a demora no diagnóstico se deve à falta de estudos científicos e qualidade de informação relacionada às doenças. Além disso, o acesso aos tratamentos adequados muitas vezes não são alcançados por doentes de baixas classes social e econômica. Apesar disso, a Eurordis aponta um avanço nos últimos anos.
Nos Estados Unidos, mais de 400 produtos foram aprovados como terapêuticos indicados para mais de 200 doenças raras. Além dos medicamentos disponíveis, houve nos últimos anos a introdução de vários programas e redes de pesquisa voltados para a compreensão e diagnóstico de doenças raras também.
Na América Latina, a OMS aponta a diversidade de condições de tratamento de um país para o outro. “As dificuldades de se estabelecer uma política de saúde específica para cada uma destas doenças são evidentes, mas é necessário estabelecer modelos de cuidado e atenção para enfrentar este desafio. O acesso a tratamentos de saúde de qualidade ocorrerá melhor se houver a ligação efetiva entre os hospitais e centros de saúde, um processo de melhoria dos sistemas e serviços de saúde. Este é um processo que está trazendo avanços na nossa região”, conclui Molina.
29 de fevereiro: um dia raro para doenças raras
O dia 29 de fevereiro é escolhido para simbolizar o Dia Mundial das Doenças Raras. Como só acontece em anos bissextos, o dia é transferido para 28 do mês nos demais anos.
Veja fotos de casos de doenças raras pelo mundo:
Roona Begum nasceu com uma grave anomalia neurológica que se manifestou no aumento do volume dos espaços que contêm o líquido cefalorraquidiano e que provoca uma pressão no cérebro. A circunferência de sua cabeça chegou a medir 94 centímetros, ou seja, quase duas vezes o normal para uma menina de sua idade, razão pela qual não podia se manter erguida nem deslocar-se engatinhando.
Foto: AFP
Os indianos lançaram em abril uma campanha para ajudar a menina
Foto: AFP
As operações que fez na primavera permitiram reduzir a circunferência de seu crânio a 58 cm. As fotos da menina tiradas por um fotógrafo da AFP no começo de abril em uma remota região do nordeste da Índia, estado de Tripura, emocionaram leitores e internautas no exteriores
Foto: AFP
A menina indiana sofre de uma rara doença que quase dobrou o tamanho da sua cabeça. Seu caso gerou um movimento de generosidade por causa da situação de saúde, voltou a ser operada nesta sexta-feira. A circunferência de sua cabeça chegou a medir 94 centímetros. As operações permitiram reduzir o tamanho do crânio a 58 cm
Foto: AFP
Roona Begum, de dois anos, já tinha sido operada várias vezes em maio e junho para drenar o líquido que tinha inchado sua cabeça, permitindo reduzindo o tamanho do seu crânio.
Foto: AFP
Uma campanha foi iniciada para juntar recursos para que a menina possa receber tratamento médio
Foto: AFP
Um jovem chinês está aguardando uma cirurgia depois de passar a vida inteira com o coração batendo longe do peito, sob a pele do abdômen. Ho Zhiliang, 24 anos, nasceu com uma rara síndrome cardíaca congênita, que costuma provocar a morte de mais de 90% dos pacientes durante o nascimento - ou logo depois. Ho Zhiliang quer passar por cirurgia para mover o coração para a caixa torácica
Foto: Daily Mail / Reprodução
Uma família do Nepal que sofre com uma rara doença chamada hipertricose lanuginosa congênita - que causa crescimento excessivo de pelos em quase todo o corpo - está passando por um tratamento para combater os sintomas da "síndrome do lobisomem". A mãe, Devi Budhathouki (foto), 38 anos, e seus três filhos (Manjura, 14 anos; Niraj, 12 anos; e Mandira, 7 anos) convivem com a síndrome que, congênita, os afeta desde antes de nascer
Foto: Reuters
Os pelos que deveriam cair durante o oitavo mês de gestação permanecem no corpo do bebê e não deixam mais de crescer. Na foto, a filha mais velha, Manjura
Foto: Reuters
A medicina ainda não conhece uma cura para essa doença. Tratamentos podem ser feitos com técnicas de depilação. Na foto, o filho, Niraj
Foto: Reuters
Família nepalesa que sofre com excesso de pelos provocado pela hipertricose lanuginosa congênita (conhecida como "síndrome do lobisomem") posa para foto após passar por tratamento no Nepal. Com aplicação de laser, médicos diminuíram diminuir os sintomas da condição. Na imagem, a mãe, Devi Budhathoki, a filha Manjura (dir.) e o filho Niraj (esq.)
Foto: Reuters
A caçula da família, Mandira, também sofre com a rara "síndrome do lobisomem"
Foto: Reuters
Mandira, 7 anos, gosta de brincar nos arredores de sua casa em Kharay, a 190 quilômetros de Catmandu. Ela também passa por tratamento para aliviar os sintomas da síndrome
Foto: Reuters
Enfermeira prepara o garoto Niraj para tratamento de remoção de pelos a laser em hospital no Nepal
Foto: Reuters
Niraj reage à dor durante tratamento para aliviar os sintomas da "síndrome do lobisomem". Leia mais -
Foto: Reuters
Um bebê com uma rara doença está surpreendendo médicos e a família no Reino Unido. A criança sofre da síndrome de Patau, que faz com que ela "esqueça" de respirar. A expectativa de vida em casos como esse é de no máximo alguns dias de vida, mas a menina, Jess Kerr, completou 1 ano recentemente
Foto: The Grosby Group
Segundo a Família, Jess Kerr tem em média cinco "ataques" por dia, fica com a pele azulada e precisa ser reanimada pelos pais, Melanie e Simon. A síndrome é causada pela presença de um cromossomo 13 extra nas células. Agora a família faz uma campanha para arrecadar recursos para o tratamento da menina
Foto: The Grosby Group
Menina chinesa de seis meses de idade sofre com uma rara desordem genética conhecida como nevo melanocítico congênito. O bebê, que tem o corpo coberto com manchas negras, ainda não pode receber tratamento para remover as marcas porque é considerado muito novo. A família da garota, chamada Wang Xinyan, ouviu a resposta de médicos em Xangai
Foto: The Grosby Group
As pintas escuras e peludas cobrem cerca de 50% do corpo da menina e existem desde que ela nasceu, porém foram crescendo com o passar do tempo
Foto: The Grosby Group
A maior parte das manchas se concentra na região do peito e dos braços
Foto: The Grosby Group
A família desconhecia o diagnóstico para a doença até que foi consultar especialistas
Foto: The Grosby Group
A família está sendo ajudada por voluntários reunidos online depois que a mãe, Zheng Xuexue, pediu contribuições na internet e gerou comoção na China
Foto: The Grosby Group
Um bebê prematuro nasceu na China com ascite - uma acumulação de fluidos popularmente conhecida como barriga d'água. O caso deixa sua barriga inchada e suas bexigas cheias com uma grande quantidade de fluidos. Em casos graves como esse, os intestinos podem ficar boiando dentro do abdômen. O acumulo de líquidos na cavidade abdominal do recém-nascido poderá ser removido com uma cautelosa drenagem, em um procedimento chamado paracentese. A criança nasceu em Jining, na província chinesa de Shandong
Foto: The Grosby Group
Charlotte Figi, seis anos, desenvolveu uma rara e grave forma de epilepsia que fazia com que ela sofresse milhares de convulsões por semana. Seus pais resolverem adotar um controverso tratamento que envolve alimentá-la com doses precisas e controladas de maconha medicinal. Desde que começou o procedimento, a garota britânica conseguiu caminhar e falar pela primeira vez.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Nos Estados Unidos, menina de 12 anos foi infectada, possivelmente em um parque aquático, por uma "ameba comedora de cérebros". A doença é considerada muito rara.
Foto: Facebook / Reprodução
O chinês Pan Xianhang sofre de um caso de ictiose tão grave que afeta sua capacidade de caminhar, alterando o formato dos olhos, nariz, boca e orelhas, gerando dificuldades para mexer braços e pernas. O garoto sofre com dores e tem dificuldade para dormir devido à coceira.
Foto: The Sun / Reprodução
O pequeno Oscar Tasker nasceu com transposição das grandes artérias: um defeito congênito do coração que inverte os vasos que levam sangue ao corpo, causando falta de oxigênio. Ele passou por um procedimento cirúrgico para corrigir esse problema, mas uma falha na operação fez com que o lado esquerdo do coração deixasse de funcionar. Ele passou a viver com um coração artificial e entrou na fila para um transplante, mas acabou se curando após cerca de 100 dias internado.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Travis e Levi Smith carregam o irmão Nick, que tem menos de 90 centímetros. O americano é uma das cerca de 100 pessoas em todo o mundo com uma rara condição genética chamada nanismo primordial. Essa desordem de crescimento significa que ele é um dos menores homens do mundo, tendo como adulto o mesmo tamanho de uma criança normal de 3 anos.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Zara Hartshorn, 16 anos, teve uma infância difícil por sofrer de uma rara condição médica que a faz parecer muito mais velha. Ela teve de aturar muitas provocações e até agressões físicas ao longo da vida devido à sua aparência. A jovem britânica nasceu com lipodistrofia, condição que herdou da mãe e deixa sua pele enrugada por conta da anormal distribuição de gordura corporal
Foto: Channel 5 / Reprodução
Graças a uma cirurgia plástica na face, oferecida pelo médico Abhimanyu Garg, Zara afirma que passou a se sentir mais confiante quanto à sua aparência
Foto: Channel 5 / Reprodução
A britânica herdou a condição da mãe, que também sofre de lipodistrofia, doença que consiste na anormal distribuição de gordura corporal
Foto: Channel 5 / Reprodução
Um ciclista britânico de 23 anos foi diagnosticado com uma síndrome rara que o impede de guardar gordura sob a pele. Tom Staniford nasceu com um peso normal, mas perdeu toda a gordura em volta do rosto e nos membros ainda durante a infância. Mesmo assim, o corpo do britânico ainda pensa que ele é obeso, e ele tem diabetes tipo 2
Foto: Tom Staniford / Divulgação
As gêmeas britânicas Evie e Darcie Chapman sofrem de uma forma severa de epilepsia chamada síndrome de Dravet, que as impede de se divertir em excesso sob pena de levá-las à morte. Convulsões causadas por seu estado de saúde podem causar um mal súbito e as deixam permanentemente com problemas no desenvolvimento, no comportamento e alimentação. Na foto, elas aparecem com seus pais, Mark e Natalie
Foto: The Grosby Group
As convulsões que atingem as pequenas gêmeas de dois anos podem ser causadas por animação excessiva e temperaturas extremas, por exemplo, o que leva seus pais e manterem um monitoramento constante para preservar a vida delas
Foto: The Grosby Group
Seu estado de saúde é agora melhor controlado por medicamentos e elas têm sido menos afetadas pelos efeitos da doença. Na imagem, elas se divertem moderadamente
Foto: The Grosby Group
Quando forem mais velhas, as gêmeas poderão se candidatar para um tratamento que faz uso de uma dieta especial, chamada dieta cetogênica ou proteinada - um regime que força o corpo a queimar a gordura armazenada em vez de glicose. Os médicos ainda não sabem por que, mas esse tratamento interrompe as convulsões em alguns pacientes
Foto: The Grosby Group
As gêmeas siamesas A'zhari (de rosa) e A'zhiah Jones (de azul) foram fotografadas antes de passar pela última etapa da cirurgia que as separou. As irmãs, nascidas nos Estados Unidos, passaram por uma operação considerada pioneira por constituir o primeiro registro de cirurgia feita ao longo de duas etapas em gêmeas siamesas compartilhando órgãos vitais e ligadas pelo abdômen. A operação foi um sucesso, e os médicos afirmam que a dupla se recuperou completamente do procedimento que durou 14 horas.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Abby e Brittany Hensel são gêmeas siamesas determinadas a viver uma vida normal. Como a maioria das garotas de 23 anos, as irmãs gostam de passar tempo com amigos, viajar nas férias, dirigir, praticar esportes e viver a vida ao máximo. As irmãs são objeto do documentário Abby and Brittany: Joined for Life (Abby e Brittany: Juntas para a vida toda)
Foto: Abby and Brittany: Joined for Life / Reprodução
Pais decidiram não submeter irmãs a cirurgia de separação por conta dos riscos envolvidos
Foto: Abby and Brittany: Joined for Life / Reprodução
Abby e Brittany dizem ter gostos distintos para roupas, mas fazem acordos sobre o que vestir
Foto: Abby and Brittany: Joined for Life / Reprodução
As gêmeas siamesas Abby e Brittany Hensel, de Minnesota, nos Estados Unidos, se formaram na Universidade Bethel e estão começando uma carreira como professoras primárias
Foto: Abby and Brittany: Joined for Life / Reprodução
Abby e Brittany Hensel são gêmeas siamesas determinadas a viver uma vida normal
Foto: Abby and Brittany: Joined for Life / Reprodução
A doença do pequeno Jasper Holt, nascido em 8 de abril, é tão única que os médicos responsáveis por cuidar dele não têm um nome para o caso e, assim, passaram a chamá-lo de "Síndrome de Jasper". O bebê nasceu com lábio leporino, rins conjuntos, mandíbula pequena e cistos no cérebro. Em apenas um dia, ele teve de passar por cirurgia para reconstruir seu abdômen inferior e separar os rins.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Os irmãos britânicos Alex e Daniel sofrem de doença metabólica rara chamada Síndrome de Smith-Lemli-Opitz (SLOS, na sigla em inglês). A SLOS resulta da incapacidade do corpo em produzir seu próprio colesterol, pode causar defeitos de nascença e dificuldades de aprendizado. As crianças com a doença têm desordens do espectro do autismo, e os mais severamente afetados apresentam defeitos de nascença, como palatos fendidos, dificuldades de aprendizado e defeitos coronários
Foto: Action Medical Research / Divulgação
Victoria Orritt, a mãe, espera que pesquisadores consigam encontrar tratamento para síndrome. "O que vai acontecer quando eles forem adultos, e eu não estiver mais aqui?", questiona. Alex e Daniel ainda são capazes de frequentar a escola local em seu vilarejo, no condado de Northampshire, graças a uma ajuda individual a cada um deles e à compreensão dos professores, mas Victoria está consciente de que terá que procurar em breve uma escola especial para educá-los
Foto: Action Medical Research / Divulgação
Lizzy Hendrickson sofre com uma rara condição genética e não pode ser tocada sem que sua pele se rompa em bolhas. A "doença da borboleta" (nome popular da epidermólise bolhosa simples) não tem cura e deixa a pele humana frágil como a asa do inseto. Desde que nasceu, a criança lida com ferimentos na pele que surgem ao menor toque - mesmo através dos corpos de sua mãe e pai.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Uma britânica de 25 anos sofre de uma rara doença e uma fruta ou um vegetal pode matá-la
Foto: The Grosby Group
Charlotte Jefferson tem sensibilidade a salicilatos, o que significa que um simples tomate pode causar coceira, delírio e fazê-la até tossir sangue.
Foto: The Grosby Group
Britânica perdeu um olho após uma rara infecção por fungo. Ela afirma que problema foi causado por uma lente de contato.
Foto: The Sun / Reprodução
Ashley Cardenas prepara sua filha, Audrina, para deixar o hospital. A criança nasceu com o coração batendo fora de seu corpo e agora utiliza um escudo destinado a proteger seu coração enquanto cresce. O órgão foi reinserido no peito e ela recebeu alta no dia 23 de janeiro, depois de três meses e meio internada
Foto: Texas Children's Hospital / Divulgação
Audrina nasceu em outubro com uma rara doença que afeta apenas um a cada 8 milhões de pessoas - e 90% dos afetados são natimortos ou morrem dentro de três dias
Foto: Texas Children's Hospital / Divulgação
O dr. Charles Fraser, cirurgião-chefe do Texas Children's Hospital, examina a pequena Audrina Cardenas enquanto conversa com a mãe dela. A menina nasceu com uma doença rara chamada ectopia cordis: um terço de seu coração ficou para fora do corpo antes da cirurgia corretiva
Foto: Texas Children's Hospital / Divulgação
A criança terá de ser acompanhada por um cardiologista pelo resto da vida, porém os médicos consideram seu prognóstico bom. Em alguns anos, ela deve passar por cirurgia para a inserção de um escudo mais permanente em sua parede torácicaz
Foto: Texas Children's Hospital / Divulgação
Um pai de família que vivia com uma doença rara havia 40 anos sem perceber foi finalmente diagnosticado depois que uma médica o viu amarrar seus sapatos. Butcher Ian Redfern, 45 anos, descobriu que sofria da síndrome de Ehlers-Danlos (EDS, na sigla em inglês), o que causa hipermobilidade óssea e deixa sua pele elástica
Foto: Caters News Agency / The Grosby Group
Redfern não havia mostrado sinais de que carregava a condição genética hereditária até que a médica que cuidava de sua filha o observou dobrando os pulsos em um ângulo estranho. Em sua filha, a doença age de uma forma diferente, fazendo com que sua pele se mostre quebradiça em vez de elástica.
Foto: Caters News Agency / The Grosby Group
Com 11 anos, Kray Mundy foi levado às pressas para o hospital com sintomas de um acidente vascular cerebral (AVC), um caso raro entre crianças. Os médicos descobriram que o menino tinha má-formação em veias na região abdominal e no cérebro e o submeteram a uma cirurgia de emergência. O britânico conseguiu se recuperar, mas ficou com dificuldades para movimentar a mão direita
Foto: BBC Brasil
O caso de uma jovem de 20 anos que não envelhece tem desafiado, há anos, os médicos nos Estados Unidos. Apesar da idade, Brooke Greenberg mantém a aparência física e a cognição de uma criança, com idade mental de nove meses. Os cientistas acreditam que ela pode sofrer de uma mutação genética que "desliga" sua capacidade de envelhecer.
Foto: Daily Mail/Reprodução
Um homem britânico quase morreu após um pé de atleta evoluir para uma infecção com uma superbactéria "carnívora". Mais de dois meses após a doença, que ameaçou necrosar sua perna, e várias semanas de internação hospitalar, Steven Holzman conseguiu livrar-se da bactéria, mas ainda tem de andar com a ajuda de muletas e não pode trabalhar
Foto: BBC News Brasil
Holzman inicialmente tratou o pé de atleta com um creme comprado sem receita numa farmácia. Mas no dia seguinte, com o pé inchado, ele teve de ser internado às pressas em um hospital local, onde passou por três operações em quatro dias
Foto: BBC News Brasil
Os médicos descobriram que ele havia desenvolvido uma doença conhecida como "fasceíte necrosante", uma infecção extremamente grave, que necrosou parte de seus tecidos do pé até o quadril. "Fui para a minha última operação sabendo que eu podia voltar da sala de cirurgia só com uma perna, em vez de duas", conta Holzman. "Tenho muita sorte de ter sobrevivido, mas tenho ainda mais sorte de ainda ter minha perna", diz.
Foto: BBC News Brasil
Amelia Lancaster sofre por causa de uma meningite em um hospital de Oxford, no Reino Unido. A menina surpreendeu médicos após se recuperar quando os médicos davam horas de vida para ela
Foto: The Grosby Group
A mãe, Melinda, 26 anos, e o pai, Simon, 24 anos, levaram a menina a um médico que disse que poderia ser catapora. Contudo, quando ela piorou, os pais a levaram ao hospital John Radcliffe, em Oxford
Foto: The Grosby Group
Exames confirmaram o temor dos médicos: a menina, então com 10 meses, tinha uma das piores formas de meningite e sofreu septicemia, uma reação descontrolada a uma infecção e que pode paralisar os órgãos em questão de horas
Foto: The Grosby Group
A criança foi encaminhada a uma unidade de tratamento intensivo, mas os médicos afirmaram aos pais que ela certamente não sobreviveria até o dia seguinte. Até um padre chegou a ser chamado para o quarto de Amelia
Foto: The Grosby Group
O que aconteceu depois foi o que mais surpreendeu os especialistas e os pais da menina. A frequência cardíaca caiu no dia seguinte e o corpo estabilizou. Apesar da melhora, os médicos tiveram que fazer uma operação para drenar o sangue parado. Os músculos da criança sofreram com a infecção, que também danificou ossos e ligamentos. Os dedos da mão direita não se recuperaram e tiveram que ser amputados
Foto: The Grosby Group
"Levou um ano para ela voltar a caminhar. Ela é uma garota muito determinada", diz a mãe. Amelia agora tem três anos e tem uma recuperação surpreendente. "Ela recebeu uma prótese (para a mão), mas uma bem simples. Ela recentemente foi operada no braço e agora consegue usar (a prótese) bem melhor".
Foto: The Grosby Group
Nesta montagem de fotos, o Ministro da Saúde da Indonésia examina um homem de 32 anos apelidado de Homem-árvore devido a uma doença rara que causou a deformação da pele com verrugas que se assemelham à casca de árvore. À esquerda o homem antes do tratamento e à direita depois do tratamento de 9 meses com cirurgias que retiraram 13,2kg das verrugas do corpo
Foto: AFP
Dede, o Homem-árvore durante tratamento de retirada das verrugas-cascas causados por doença rara
Foto: AFP
Yu Zhenhuan, que sofre de uma doença rara, tem cabelos cobrindo 96 por cento de seu corpo. Ele recebe check-up em um hospital em Hangzhou, província de Zhejiang, leste da China. Nenhum outro membro da família de Zhenhuan possui a doença. Os cabelos começaram a crescer em seu canal auditivo quando ele tinha dois anos de idade
Foto: AFP
Bebê abandonado com a rara "síndrome da sereia", um defeito em que crianças nascem com as pernas fundidas, no Hospital Provincial de Hunan para a Infância em Changsha, província de Hunan, centro da China. Sirenomelia, ou "síndrome de sereia" é uma malformação congênita rara que atinge um em cada 70 mil nascimentos; a condição é quase sempre fatal dentro de dias devido a defeitos graves em órgãos vitais