Disney recria Gênio de Robin Williams sem usar voz gerada por IA; veja como

A animação "Era uma vez um estúdio" celebra os 100 anos da Disney reunindo os personagens mais icônicos da história da marca. Branca de Neve, Peter Pan e o Gênio de Aladdin foram algumas das mais de 500 figuras lembradas no desenho, que homenageou o ator Robin Willians usando sua voz para dublar o Gênio — sem o uso de inteligência artificial (IA). 

A Disney queria que as vozes dos personagens homenageados no curta soassem o mais autêntico possível. Mas como criar a voz de Williams sem recorrer ao uso da controversa inteligência artificial? A resposta estava no "Cofre da Disney".

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Muitas cenas não utilizadas das sessões de gravação de Robin Williams para Aladdin, do início dos anos 1990, foram suficientes para incorporar o Gênio em uma cena de "Era uma vez um estúdio". 

Mas Disney teve que obter permissão de seu espólio para usá-los. Os diretores da animação, Dan Abraham e Trent Correy, abordaram o espólio de Williams. 

"Temos um curta muito especial que estamos fazendo. Robin, como o gênio, significa muito para tantas pessoas e adoraríamos envolvê-lo. Então Dan ouviu os trechos da gravação original e encontrou aqueles pequenos trechos que poderíamos usar. Voltamos para a propriedade e dissemos: 'É isso que esperamos fazer", disse Correy em entrevista à Variety.

Felizmente, a propriedade do espólio do ator concordou e o Gênio aparece em toda a sua glória, soando exatamente como em 1992.

Nos anos 90, muitos brinquedos do “Talking Genie” Aladdin foram recolhidos, pois usavam a voz de Robin Williams sem sua permissão.

O ator deixou explícito que não queria que sua voz fosse usada em nenhum produto relacionado a Aladdin, apenas no filme.Por causa disso, a Disney o substituiu por Dan Castellaneta, dos Simpsons, no filme O Retorno de Jafar. 

Após um eventual pedido público de desculpas da Disney, Williams retornou para Aladdin e o Rei dos Ladrões, de 1996. 

O ator e comediante norte-americano Robin Williams morreu em agosto de 2014.