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As primeiras estrelas do universo devem ter sido extremamente pesadas

Simulações de processos de formação estelar no universo primordial revelam que as primeiras estrelas podiam ser até 100 mil vezes mais massivas que o Sol

7 fev 2023 - 13h03
(atualizado às 16h06)
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Uma equipe de astrônomos investigou os processos de formação estelar na "infância" do universo. Para isso, eles trabalharam com simulações da chamada acreção fria, que ocorre quando grandes estrelas são formadas através do acúmulo de muita matéria em um pequeno volume. Este acúmulo precisa acontecer sem que o material seja aquecido, ou seja, o calor precisa ser removido para que a matéria não colapse.

As primeiras estrelas parecem ter se formado quando o universo tinha apenas algumas centenas de milhões de anos. Como não há observações destes processos em um passado tão distante, os astrônomos se voltam para simulações computacionais, que testam modelos de como estas estrelas podem ter se formado.

Foto: ESO/M. Kornmesser / Canaltech

Algumas das estimativas sugerem que as primeiras estrelas poderiam ser centenas de vezes mais massivas que o Sol, enquanto simulações mais recentes apontam que, na verdade, elas teriam tamanho mais "comum". É aqui que entra o novo estudo, com foco na análise do comportamento de bolsões de matéria fria do universo primordial.

Os autores descobriram que grandes fluxo de matéria fria e densa podem atingir discos de acreção no interior de agrupamentos de matéria. Quando esse processo acontece, ele forma uma onda de choque que afeta a estabilidade do gás, causando o colapso instantâneo das estruturas de matéria.

Estas estruturas podem ser de dezenas a centenas de milhares de vezes mais massivas que o Sol. Sem ter nada que impeça o colapso sobre si próprias, elas formam estrelas supermassivas. Entretanto, os astrônomos ainda não sabem se estas estrelas gigantes realmente se formaram no início do universo, mas observações futuras com o telescópio James Webb podem ajudar a responder esta pergunta.

O artigo com os resultados do estudo foi publicado no repositório online arXiv, sem revisão de pares.

Fonte: arXiv; Via: Universe Today

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