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Asteroid Map: simulador mostra o estrago que um asteroide faria em sua cidade

Este simulador mostra o que um asteroide faria em sua cidade, ou qualquer lugar do mundo. Escolha a região, o tamanho do objeto e veja como seria a destruição

26 set 2022 - 00h01
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O que aconteceria se um asteroide se chocasse com a Terra? Quais seriam as consequências? Qual seria a área mais afetada? A resposta depende da massa do objeto e diferentes regiões em torno da colisão sofreriam diferentes danos, algo que pode ser difícil de calcular. Mas podemos ver com o simulador de colisão de asteroides.

Foto: NASA/Don Davis / Canaltech

Com o lançamento da missão DART, que tem o objetivo de arremessar sonda no asteroide Dimorphos para testar uma abordagem de defesa planetária, você pode estar curioso para saber o que aconteceria com a sua cidade em caso de uma catástrofe "meteórica". Com este mapa de simulação de colisão, você pode descobrir muitos detalhes.

Asteroid Map

Este mapa simula uma colisão de asteroides de qualquer tamanho, em qualquer lugar do planeta, e mostra dados como o diâmetro da cratera e da área onde mais pessoas morreriam. Vale lembrar, no entanto, que os desenvolvedores do mapa não garantem 100% de acuracidade, embora tenham se esforçado em criar algo realista.

Para usar, é bastante simples. Confira abaixo o passo-a-passo para explorar o simulador:

1) Primeiro, acesse o site do Asteroid Map.

2) No campo "Input the area of collision", você pode digitar o nome de qualquer cidade, bairro, avenida, ou país. Mas tenha em mente que nomes de bairro, ruas e avenidas devem acompanhar a cidade, ou o simulador escolherá aquele que achar mais relevante. No caso de nomes de países, também vale inserir uma cidade. Tudo depende do quanto você deseja que a localização seja precisa.

Você deve inserir o local neste campo (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Você deve inserir o local neste campo (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Foto: Canaltech

3) Em seguida, você deve escolher entre as seguintes opções: usar um diâmetro pré-definido para seu destruidor cósmico ou digitar o tamanho de sua preferência. Se você não digitar nada na caixa de diálogo, o simulador vai considerar o valor pré-definido selecionado (o padrão é 22 m). Você também pode escolher entre outras opções disponíveis neste campo.

Escolha uma das opções pré-definidas para o diâmetro do asteroide (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Escolha uma das opções pré-definidas para o diâmetro do asteroide (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Foto: Canaltech

4) Se você preferir digitar um valor diferente, você pode usar dados de asteroides reais, como o próprio Dimorphos (ele tem 160 m). Lembre-se que o diâmetro é sempre em metros.

...ou digite um número que corresponda ao diâmetro do asteroide de seu interesse (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
...ou digite um número que corresponda ao diâmetro do asteroide de seu interesse (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Foto: Canaltech

5) Clique no botão "View Damage!"

O resultado será algo parecido com isto:

Região que seria afetada pela colisão do Dimorphos (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Região que seria afetada pela colisão do Dimorphos (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Foto: Canaltech

Ao passar o mouse sobre cada um desses círculos, uma legenda aparecerá para explicar o que eles significam. O círculo laranja mais interno é o diâmetro da cratera, onde qualquer coisa viva morreria. O amarelo é a região onde os prédios seriam derrubados e seres humanos sofreriam queimaduras de pele, a maioria com ferimentos fatais.

Já o círculo vermelho é onde os detritos arremessados seriam fatais e infraestruturas seriam destruídas. As queimaduras de pele ainda ocorrem nessa área. A área verde não é um cenário mais otimista, mas um pouco menos graves. As mortes e destruição de prédios ainda ocorrem ali.

A área cinza já é um pouco mais segura, mas as ondas de choque e tremores podem ser fatais para pessoas em condições menos favoráveis, como idosos. Por fim, no círculo roxo, poderia chover poeira e cinza e os habitantes ouviriam o som do impacto.

Note como o Dimorphos, um asteroide considerado pequeno, causaria uma catástrofe de grandes proporções.

Mapa de destruição do asteroide Dimorphos em São Paulo (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Mapa de destruição do asteroide Dimorphos em São Paulo (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Foto: Canaltech

Na simulação que fizemos, o Dimorphos transforma o centro de São Paulo em uma cratera, incluindo a Liberdade, Anhangabaú, República, Aclimação e Brás. A maioria das pessoas morreriam na área amarela, que inclui o Canindé, Mooca, Consolação, toda a Avenida Paulista e parte da Marginal Tietê.

As ondas de impacto e a poeira alcançariam muito além da Capital, nas cidades como Jundiaí e Atibaia, quase chegando nas praias da baixada santista.

Área afetada pelo impacto em São Paulo (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Área afetada pelo impacto em São Paulo (Imagem: Reprodução/Paul McBurney/OpenStreetMap)
Foto: Canaltech

Outros mapas de asteroides

Existe uma variedade de ferramentas para encontrar objetos espaciais reais, tanto os que já caíram na Terra quando os que ainda estão orbitando o espaço perto de nosso planeta.

Se você procura os impactos já registrados, a ferramenta Meteor Map (link abaixo da matéria) pode ser a melhor indicada. Ela simplesmente mostra os pontos de impacto identificados e catalogados. Basta navegar pelo mapa e clicar sobre as bolinhas laranjas para obter informações como nome do local e diâmetro do meteorito. Você notará como há bem mais registros na América do Norte do que na América do Sol.

O mapa dos meteoritos "grandinhos" que caíram na América do Sul (Imagem: Reprodução/esri)
O mapa dos meteoritos "grandinhos" que caíram na América do Sul (Imagem: Reprodução/esri)
Foto: Canaltech

Você também pode navegar entre os asteroides que estão em órbita ao redor do Sol. Para isso, indicamos duas opções: o visualizador 3D do Asterank e o Eyes on Asteroids da NASA.

No Asterank, você terá uma simulação simplificada do Sistema Solar e dois menus. À direita, uma janela oferece opções para diferentes classificações de asteroides, como os de órbita mais próxima, os mais acessíveis e (por algum motivo) os mais "caros" e os de melhor "custo-benefício".

Ao selecionar uma dessas categorias, alguns nomes de asteroides aparecerão à esquerda. Basta clicar em um deles para encontrar sua órbita, sempre destacada por uma linha branca tracejada. Use os botões do mouse para controlar a "câmera". As linhas coloridas representam as órbitas dos planetas, com a Terra em azul.

Mapa de asteroides do Asterank (Imagem: Reprodução/Asterank)
Mapa de asteroides do Asterank (Imagem: Reprodução/Asterank)
Foto: Canaltech

Por fim, temos o mapa simulado Eyes on Asteroids, da NASA. Este talvez seja o mais interessante desse tipo. Ao abrir a tela, você já se depara com as órbitas e indicadores de alguns dos asteroides mais conhecidos, como o Bennu, Apophis, Ryugu, Ceres, Vesta e, claro, Didymos (a rocha que tem o Dimorphos como "lua").

Ao clicar em qualquer um desses nomes, você é levado para uma representação em 3D, podendo girá-lo para conferir o objeto em todos os detalhes. Além disso, você terá a órbita da rocha. Para voltar à visualização mais afastada, é só usar o botão de scroll do mouse.

O mapa de asteroides da NASA também conta com informações sobre cada um, que aparecem no lado esquerdo ao selecionar uma das rochas (Imagem: Reprodução/NASA)
O mapa de asteroides da NASA também conta com informações sobre cada um, que aparecem no lado esquerdo ao selecionar uma das rochas (Imagem: Reprodução/NASA)
Foto: Canaltech

Este simulador também mostra alguns cometas e espaçonaves, como a OSIRIS-REx, que coletou amostras do Bennu e ainda está retornando à Terra. Você também pode acelerar a passagem de tempo no controle, localizado na parte inferior central da tela. Assim, verá tudo se mover mais rápido.

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