Aurora boreal espetacular é filmada no espaço; assista
Vídeo compartilhado pela NASA exibe uma aurora boreal do dia 4 de setembro e o nascer da Lua ao fundo. O fenômeno seguiu uma tempestade geomagnética moderada
A NASA publicou um vídeo de timelapse de uma aurora boreal filmada da Estação Espacial Internacional (ISS) enquanto orbitava nosso planeta, a cerca de 435 km de altitude. O fenômeno ocorreu no último fim de semana devido a uma tempestade geomagnética moderada (G2) que atingiu a Terra.
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O vídeo foi gravado enquanto a ISS viajava acima do Oceano Índico em direção ao Mar de Coral, na costa nordeste da Austrália. Para completar o espetáculo cósmico, a filmagem ainda mostra a Lua nascendo ao fundo, por trás do braço robótico Canadarm2 da estação orbital.
This time-lapse video shows an orbital pass above an aurora-draped Indian Ocean all the way to a moonlit Coral Sea east of Australia. pic.twitter.com/U5pGdtdRvD
— International Space Station (@Space_Station) September 5, 2022
Visões como esta são possíveis porque as auroras costumam ocorrer em altitudes próximas à da ISS. O fenômeno é o resultado da interação entre as partículas solares e a atmosfera superior da Terra. À medida que o Sol se aproxima de seu período de atividade máxima dentro do ciclo de 11 anos, veremos mais eventos como este.
De acordo com o sistema de medição para classificar tempestades geomagnéticas, criado pela Administração Oceânica Nacional (NOAA) do EUA, uma tempestade G2 é considerada de força "moderada", embora possa provocar interferências nos sistemas dos satélites. Não houve relatos de problemas graves.
G2 (Moderate) geomagnetic storm conditions were observed during the overnight hours in North America. Storming conditions are expected to persist for the next several hours. pic.twitter.com/gh9NoE70Dn
— NOAA Space Weather (@NWSSWPC) September 4, 2022
O fluxo de vento solar saiu de um grande buraco na atmosfera do Sol e foi previsto com sucesso pelos meteorologistas da NOAA. Entretanto, a tempestade geomagnética durou quase 24 horas, mais do que se esperava. O vento solar viajava muito rápido, chegando a 700 km/s, enquanto uma série de "rachaduras" se abriram no campo magnético da Terra, permitindo que as partículas solares penetrasse na atmosfera.
Fonte: spaceweather.com
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