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Centro de Alcântara poderá ser usado por países parceiros

31 mai 2017 - 13h13
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O Centro de Lançamento de Alcântara poderá ser usado por outros países para gerar renda.
O Centro de Lançamento de Alcântara poderá ser usado por outros países para gerar renda.
Foto: Agência Espacial Brasileira / Divulgação

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, já está pronto para uso pelos países parceiros, Estados Unidos, França, Rússia e Israel, que demonstram interesse na estrutura do local, disse hoje (31) o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que participou do Fórum de Investimentos Brasil 2017, na capital paulista.

"Está pronta e acabada, é só virar a chave. Com aquela localização [privilegiada], a gente precisa, de fato, gerar recursos", declarou o ministro.

Segundo ele, o Ministério das Relações Exteriores firmou acordo com os Estados Unidos, que deve ser o primeiro país a utilizar o centro. A França também enviou, há um mês, uma equipe que conheceu a unidade. Ainda não há prazo, no entanto, para o início das operações.

O ministro citou a dificuldade de expansão da base por causa da questão quilombola. A área de 60 mil hectares foi desapropriada, restando 8 mil hectares para os lançamentos da plataforma. "Se você tiver mais 12 mil hectares, e isto está em negociação, você vai poder colocar até seis países no centro de lançamento. Seria uma melhora muito grande nos recursos", disse. Segundo ele, com a expansão, os recursos passariam de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,5 bilhão.

A base opera no lançamento de foguetes em menor escala. "Não tem lançamento de satélites, tem de foguetes de pesquisa, o que não é a atividade principal."

Exportação

O ministro destacou ainda algumas possibilidades de exportação de equipamentos de defesa brasileiros. Segundo ele, a aeronave Embraer KC-390 será apresentada a países como Suécia, República Tcheca, Polônia e Eslováquia.

Há ainda radares, que despertaram interesse da França, sonares e submarinos. "O [submarino blindado] Guarani é uma boa oportunidade, é um equipamento relacionado à tecnologia de alta intensidade com potencial enorme", disse.

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