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Destaque da NASA: aglomerado de galáxias Abell 370 é foto astronômica do dia

A foto destacada pela NASA hoje traz Abell 370, aglomerado de galáxias a cerca de 4 bilhões de anos-luz da Terra, em uma imagem capturada pelo telescópio Hubble

12 set 2023 - 19h53
(atualizado em 13/9/2023 às 11h32)
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O aglomerado de galáxias Abell 370 e seus vários objetos estão na foto astronômica destacada pela NASA nesta terça-feira (12). Ele fica a cerca de quatro bilhões de anos-luz da Terra em direção à constelação Cetus, a Baleia.

Este aglomerado é formado por centenas de galáxias que se mantêm juntas graças à gravidade. Além das galáxias, aglomerados como Abell 370 contêm também grandes quantidades de gás bastante aquecido, que emite raios X.

Abell 370, aglomerado galáctico em foto capturada pelo telescópio Hubble (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, Jennifer Lotz and the HFF Team (STScI)
Abell 370, aglomerado galáctico em foto capturada pelo telescópio Hubble (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, Jennifer Lotz and the HFF Team (STScI)
Foto: Canaltech

Ele se tornou um dos primeiros aglomerados de galáxias em que astrônomos observaram os efeitos de uma lente gravitacional. Trata-se de uma distorção do tecido do espaço-tempo causada por algo muito massivo entre o observador e objetos ao fundo.

No caso, Abell 370 é tão massivo que sua gravidade distorceu a luz do que está mais distante. É por isso que há vários arcos e formatos alongados nesta foto, que nada mais são do que a imagem distorcida de outras galáxias.

Os aglomerados galáxias

Se Abell 370 e suas centenas de galáxias impressionam, saiba que os aglomerados galácticos são capazes de ter até milhares delas — o aglomerado de Coma, por exemplo, tem mais de mil galáxias e se estende por mais de 20 milhões de anos-luz.

Como mencionamos acima, estas galáxias estão acompanhadas por gás que pode chegar a dezenas de milhões de graus Celsius. Além do gás e das galáxias, cerca de 80% da massa dos aglomerados é formada pela misteriosa matéria escura.

A presença dela é tão significativa que causa o efeito da lente gravitacional. Desta forma, os aglomerados ampliam a luz de galáxias distantes demais para serem observadas, permitindo que os astrônomos consigam mapear as concentrações de massa neles.

Fonte: APOD

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