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Destaque da NASA: aurora boreal e vulcão estão na foto astronômica do dia

Uma aurora boreal colorida, a fumaça de um vulcão na Islândia e plumas gasosas aparecem todos juntos na foto destacada pela NASA hoje

15 ago 2023 - 21h06
(atualizado em 16/8/2023 às 11h15)
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Uma aurora boreal e a fumaça alaranjada do vulcão Fagradalsfjall, na Islândia, aparecem na foto destacada pela NASA nesta terça-feira (15). Além destes fenômenos naturais, a imagem traz ainda fumaça liberada por uma usina no local.

As auroras são fenômenos que ocorrem graças às partículas eletricamente carregadas liberadas pelo Sol. Quando elas alcançam a Terra, encontram o campo magnético do nosso planeta e são direcionadas para os polos.

Ali, elas colidem com os gases na atmosfera superior e geram emissões luminosas, como aquelas no lado esquerdo da foto abaixo.

Aurora e fumaça de vulcão fotografadas na Islândia (Imagem: Reprodução/Wioleta Gorecka)
Aurora e fumaça de vulcão fotografadas na Islândia (Imagem: Reprodução/Wioleta Gorecka)
Foto: Canaltech

Além do brilho esverdeado da aurora, a foto traz ainda a fumaça quente liberada pelo vulcão Fagradalsfjall. Trata-se de um vulcão ativo, formado durante a última era glacial, que mede mais de 380 metros de altura.

Já a fumaça esbranquiçada vem da usina de energia geotérmica Svartsengi, uma instalação que converte o calor da Terra em eletricidade. A água residual da usina formou a Lagoa Azul, uma atração turística bastante popular na região.

Cores das auroras boreais

Você deve ter percebido que a aurora da foto brilha em um tom de verde, a cor mais comum nesses fenômenos. As auroras esverdeadas costumam acontecer quando as partículas eletricamente carregadas do Sol colidem com moléculas de oxigênio na atmosfera, presentes a até 300 km de altitude.

Também pode acontecer de as auroras brilharem com cores avermelhadas. Estas auroras são menos frequentes que suas "irmãs" esverdeadas, e costumam ter relação com atividade solar mais intensa. A cor vem das reações entre as partículas do Sol e moléculas de oxigênio a altitudes de até 400 km.

Finalmente, as auroras em tons de roxo e azul são ainda mais raras, e também tendem a brilhar durante períodos de atividade solar de maior intensidade. Elas são produzidas pelas colisões entre as partículas do nosso astro e o nitrogênio na atmosfera.

Fonte: APOD

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