Destaque da NASA: brilho de Cassiopeia A é a foto astronômica do dia
A foto destacada pela NASA hoje foi tirada pelo telescópio James Webb e mostra Cassiopeia A, um remanescente de supernova a 11 mil anos-luz da Terra
Cassiopeia A, um remanescente de supernova, está na foto destacada pela NASA nesta quinta-feira (14). Este objeto foi formado por uma grande estrela que colapsou sobre si própria quando chegou ao fim do seu ciclo.
Quando estrelas massivas esgotam o combustível nuclear que sustenta suas estruturas, elas colapsam sobre si e explodem em supernovas. O fenômeno é um dos mais poderosos que conhecemos, e espalha pelo espaço elementos que vão formar novas estrelas.
O evento é violento, e deixa para trás restos impressionantes da estrela. Ao estudá-los, os astrônomos podem entender qual era o tipo da estrela, bem como suas condições antes de se transformar em supernova.
No caso, a luz da explosão que formou Cassiopeia A (ou apenas Cas A, se preferir) levou mais de 11 mil anos para nos alcançar, e foi vista pela primeira vez há centenas de anos. Ela é considerada o remanescente de supernova mais jovem da Via Láctea.
Remanescente de supernova Cassiopeia A
Localizada a 11 mil anos-luz da Terra na constelação de Cassiopeia, Cas A é um remanescente que mede cerca de 10 anos-luz. Ela já foi estudada por vários telescópios diferentes, que observam comprimentos de onda variados e ajudam os cientistas a entenderem este objeto de forma mais ampla.
A nova foto de Cas A foi tirada pelo instrumento NIRCam, do Webb, e mostra essa explosão estelar em resolução sem precedentes nos comprimentos de onda observados. Uma das estruturas registradas detalhadamente é o envelope de material que está colidindo com o gás liberado pela estrela antes da explosão.
Os filamentos da parte interna do remanescente aparecem em tons de laranja e rosa. Ali, há pequenos agrupamentos de enxofre, oxigênio e outros elementos vindos da própria estrela. Em meio a eles, estão partículas de poeira e moléculas, que no futuro vão se tornar ingredientes para a formação de novas estrelas e sistemas planetários.
Fonte: APOD
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