Destaque da NASA: centro da Nebulosa Carina é a foto astronômica do dia
A foto destacada pela NASA hoje traz a Nebulosa Carina. Ela é uma nuvem de gás e poeira onde estrelas se formam, enquanto outras encerram seus ciclos
A Nebulosa Carina e seu interior estão na foto astronômica destacada pela NASA nesta segunda-feira (5) em seu site Astronomy Picture of the Day. Ali, há estrelas em formação, enquanto outras encerram seus ciclos e deixam para trás grandes filamentos de poeira.
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Esta nebulosa é feita principalmente de hidrogênio gasoso, responsável pelas emissões em laranja e vermelho que se destacam na foto abaixo. O brilho azulado, por sua vez, vem do oxigênio.
O interior da nebulosa é ocupado por estrelas jovens e massivas, que encerram seus ciclos explodindo como supernovas. Quando isso acontece, elas liberam quantidades significativa de poeira.
Em meio a estas estrelas, está Eta Carinae, a mais energética delas. Trata-se de um sistema estelar binário que ficou tão brilhante em 1843 que se tornou a segunda estrela mais luminosa do céu noturno, perdendo apenas para Sirius. Nos anos seguintes, ela escureceu e ficou quase invisível a olho nu.
Eta Carinae continua apresentando variações em seu brilho e os astrônomos seguem monitorando sua atividade. Ela é uma das estrelas mais próximas da Terra que deve explodir em supernova em um futuro relativamente próximo, e quando isso acontecer, deve brilhar intensamente no céu.
Nebulosa Carina
Encontrada a 7.500 anos-luz da Terra, a Nebulosa Carina é uma grande nuvem de gás e poeira. Sua estrutura foi esculpida pela ação de ventos e da radiação ultravioleta emitida por grandes estrelas ali — os astrônomos estimam que a nebulosa tenha pelo menos 12 estrelas com mais de 100 massas solares.
Há cerca de 13 bilhões de anos, a primeira geração de estrelas recém-formadas na nebulosa se condensou e passou a brilhar, iluminando a grande nuvem de hidrogênio molecular. A radiação destas estrelas abriu cavidades em meio a uma bolha de gás quente em expansão.
Os ventos estelares e a radiação liberados na cavidade estão comprimindo o hidrogênio frio por lá, e o resultado disso é a formação de uma segunda geração de estrelas. Assim, a Nebulosa Carina é uma ótima representação de como as estrelas nascem em nossa galáxia.
Fonte: APOD
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