Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Destaque da NASA: fenômeno STEVE é a foto astronômica do dia

Um fotógrafo queria registrar o brilho das auroras boreais no céu do Canadá, mas acabou capturando imagens do fenômeno luminoso STEVE junto da Via Láctea no céu

27 set 2023 - 20h37
(atualizado em 28/9/2023 às 10h49)
Compartilhar
Exibir comentários

Nesta quarta-feira (27), a foto destacada pela NASA no site Astronomy Picture of the Day traz o fenômeno STEVE. Trata-se de uma sigla que significa Strong Thermal Emission Velocity Enhancement (ou Forte Aprimoramento da Velocidade de Emissão Térmica, em tradução literal).

Originalmente, o fotógrafo queria tirar fotos da aurora boreal sobre o lago Huron, no Canadá. Ele teve uma surpresa: as luzes no céu apareceram antes do esperado e ele acabou fazendo uma parada em um lago, onde fez o registro abaixo.

STEVE e aurora fotografados no Canadá (Imagem: Reprodução/Theresa Clarke)
STEVE e aurora fotografados no Canadá (Imagem: Reprodução/Theresa Clarke)
Foto: Canaltech

No fim, ele conseguiu fotografar as auroras na direção norte. Enquanto tirava foto delas, identificou uma faixa luminosa intrigante na direção oeste, e percebeu se tratar de um STEVE.

Nesta foto, o STEVE aparece cruzando a faixa central da Via Láctea. Por sorte, o fenômeno foi fotografado em uma posição na qual parece encontrar o fim da estrada.

O que é o STEVE?

Pode até parecer que os STEVEs são tipos de auroras boreais, mas há algumas diferenças entre estes fenômenos. As auroras são faixas luminosas visíveis nas regiões polares da Terra, que surgem graças às interações entre partículas eletricamente carregadas e os gases atmosféricos.

Por outro lado, os STEVEs costumam acontecer em latitudes diferentes daquelas das auroras. Como você viu na foto, o fenômeno pode ter estrutura que lembra a de uma faixa brilhante, mas também pode mostrar colunas de luz parecidas com cercas.

Ainda não se sabe exatamente o que causa os STEVE, mas parece que eles costumam surgir acompanhando as auroras boreais. Eles são causados por filamentos de gases quentes, e um estudo feito a partir de fotos tiradas por cientistas cidadãos sugere que surgem na magnetosfera terrestre, a cerca de 30 mil km acima da superfície.

Fonte: APOD

Trending no Canaltech:

Canaltech
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade