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Destaque da NASA: "flor" da Nebulosa da Roseta é a foto astronômica do dia

A foto destacada pela NASA hoje traz a Nebulosa da Roseta. Ela fica a cerca de 5.200 anos-luz de nós e, em seu interior, guarda um aglomerado estelar brilhante

6 fev 2023 - 20h49
(atualizado em 7/2/2023 às 10h58)
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Nesta segunda-feira (6), a foto em destaque no site Astronomy Picture of the Day traz a Nebulosa da Roseta. Catalogada como "NGC 2237", esta "flor cósmica" é o lar de um aglomerado estelar brilhante, que se formou há poucos milhões de anos a partir do gás presente ali.

A imagem foi produzida a partir de várias exposições e cores específicas, que indicam os elementos presentes ali. Por exemplo, o enxofre aparece em vermelho, e o hidrogênio, em verde. Já o oxigênio brilha em tons azulados.

Veja abaixo:

O aglomerado estelar ali é do tipo aberto (ou seja, tem de dezenas a milhares de estrelas formadas de uma única nuvem molecular) e emite um vento quente repleto de partículas, que contribuem para a formação dos filamentos de gás e poeira na imagem.

O coração da nebulosa tem cerca de 50 anos-luz de extensão e fica a quase 5.200 anos-luz de nós. Esta grande estrutura pode ser encontrada na direção da constelação Monoceros, o Unicórnio, com o auxílio de binóculos.

A Nebulosa da Roseta

Como você deve ter percebido, a Nebulosa da Roseta pode ser descrita como uma grande nuvem de gás aquecido e brilhante aquecido por estrelas formadas há milhões de anos, quando uma nuvem molecular gigante colapsou sobre si mesma. O aglomerado ali contém estrelas quentes e brilhantes, que emitem grandes quantidades de luz ultravioleta.

Esta luz "arranca" os elétrons dos átomos que formam o gás interestelar, transformando-os em íons; depois, o material gasoso se torna plasma brilhante. A grande quantidade de oxigênio presente na nebulosa sugere que diferentes gerações de estrelas contribuíram para o enriquecimento da nuvem molecular ao longo da evolução da Via Láctea.

Outra consequência da radiação vinda das estrelas aparece na parte central da imagem: ali, há uma cavidade que irá se expandir com o tempo; em alguns milhões de anos, esta bela nuvem provavelmente terá desaparecido, deixando para trás apenas vestígios da poeira que já fez parte de sua estrutura.

Fonte: APOD

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