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Destaque da NASA: Nebulosa do Caranguejo em vídeo é a foto astronômica do dia

Hoje, a imagem destacada pela NASA revela a expansão da Nebulosa do Caranguejo, a 6.500 anos-luz, através de uma sequência de fotos tiradas entre 2008 e 2022

20 mar 2023 - 21h42
(atualizado em 21/3/2023 às 11h42)
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Nesta segunda-feira (20), o site Astronomy Picture of the Day traz um vídeo breve, mas fascinante: em menos de três segundos, a animação mostra a expansão da nebulosa M1, mais conhecida como "Nebulosa do Caranguejo". Ela é um remanescente de supernova deixado pela explosão de uma estrela massiva.

Foto: Detlef Hartmann / Canaltech

Este remanescente é formado pela nuvem de detritos da explosão da estrela, observada por astrônomos no ano de 1054. Hoje, o material que restou do fim dele se distribui pelo remanescente que mede cerca de 10 anos-luz, enquanto se expande a 1.000 km/s.

O processo foi documentado ao longo da última década por meio de uma câmera em um observatório remoto na Áustria; desde 2008 até 2022, o instrumento capturou uma imagem a cada ano, registrando as mudanças no remanescente.

O resultado é o vídeo acima, que revela com grande nitidez os detalhes do remanescente. Já no centro dele, há um pulsar girando rapidamente, cercado por emissões energéticas e dinâmicas.

A Nebulosa do Caranguejo

Em 1054, astrônomos da China observaram o que parecia ser uma "estrela visitante"; ela era tão brilhante que podia ser vista até durante o dia, e permaneceu visível por cerca de um mês. Pois bem, a "estrela" era a explosão da supernova que formou a Nebulosa do Caranguejo.

Localizada a cerca de 6.500 anos-luz na constelação Taurus, o Touro, a Nebulosa do Caranguejo foi descoberta em 1731 pelo astrônomo inglês John Bevis; depois, ela foi observada pelo astrônomo francês Charles Messier, e o inspirou a criar um catálogo de objetos que poderiam ser confundidos com cometas.

Hoje, já se sabe que este remanescente contém filamentos deixados pela estrela, compostos por hidrogênio, oxigênio neutro e duplamente ionizado e enxofre. Já o pulsar está no centro do remanescente, emitindo feixes de radiação que faz com que pareça liberar pulsos luminosos 30 vezes por segundo enquanto gira.

Fonte: APOD

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