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Destaques da NASA: galáxias, asteroide e + nas fotos astronômicas da semana

Todo sábado, o Canaltech reúne as fotos astronômicas que a NASA escolheu destacar ao longo da semana. Aqui, você vê belas imagens do asteroide Dinkinesh e mais!

11 nov 2023 - 13h01
(atualizado em 12/11/2023 às 14h43)
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A semana foi repleta de grandes eventos astronômicos, e alguns aparecem nas mais recentes fotos destacadas pela NASA. Uma das imagens foi capturada pela sonda Lucy e surpreendeu cientistas: ela revelou à equipe da missão que Dinkinesh era um asteroide orbitado por outro, e que sua lua é para lá de curiosa.

Foto: ESA/Euclid/NASA/Goddard/SwRI/NOIRLab/CSA, STScI; Tea Temim / Canaltech

Outra foto fascinante que apareceu por aqui foi tirada pelo telescópio Euclid, da Agência Espacial Europeia, e mostra as milhares de galárias do aglomerado Perseu.

Confira estas e outras imagens abaixo:

Sábado (04/11) — Asteroide Dinkinesh

Recentemente, a sonda Lucy visitou o asteroide 152830 Dinkinesh, a primeira rocha espacial das 11 que vai estudar nos próximos anos. Ela tirou fotos dele durante o encontro, revelando que Dinkinesh tem uma lua própria.

Asteroide Dinkinesh e sua lua (Imagem: Reprodução/NASA/Goddard, SwRI, Johns Hopkins APL, NOIRLab)
Asteroide Dinkinesh e sua lua (Imagem: Reprodução/NASA/Goddard, SwRI, Johns Hopkins APL, NOIRLab)
Foto: Canaltech

Dinkinesh é um asteroide considerado pequeno, e seu lado maior mede menos de 800 metros. Já seu satélite natural parece ter 220 m de extensão.

Domingo (05/11) — Aurora na Noruega

Uma bela aurora boreal surgiu no céu da Noruega durante a noite de Halloween de 2013. Ela foi considerada uma das melhores auroras do ano, e a foto abaixo mostra o porquê.

Aurora boreal fotografada na Noruega (Imagem: Reprodução/Ole C. Salomonsen (Arctic Light Photo)
Aurora boreal fotografada na Noruega (Imagem: Reprodução/Ole C. Salomonsen (Arctic Light Photo)
Foto: Canaltech

As auroras boreais são causadas pelas interações entre as partículas do Sol e as moléculas na atmosfera. Os tons de verde e roxo na foto vêm dos choques entre as partículas e oxigênio e nitrogênio no alto da atmosfera.

Segunda-feira (06/110) — Aurora vermelha

O Sol liberou uma ejeção de massa coronal que rendeu belas auroras em diferentes lugares da Terra. Uma delas foi vista na Itália, chamando a atenção por seus tons de vermelho.

Aurora avermelhada que apareceu na Itália (Imagem: Reprodução/Giorgia Hofer)
Aurora avermelhada que apareceu na Itália (Imagem: Reprodução/Giorgia Hofer)
Foto: Canaltech

A aurora aparece no canto direito da foto, e a faixa da Via Láctea, no lado esquerdo. A imagem traz também a beleza dos Alpes Italianos.

Terça-feira (07/11) — Redemoinho em Marte

Enquanto explora a cratera Jezero, em Marte, o rover Perseverance se deparou com um redemoinho se movendo pela superfície do planeta. As câmeras do rover capturaram fotos que foram combinadas no vídeo abaixo.

Os redemoinhos em Marte são fenômenos breves, que não duram mais que alguns minutos — o da foto, por exemplo, se manteve por pouco mais de um minuto. Ele media quase dois quilômetros de altura.

Quarta-feira (08/11) — Aglomerado de galáxias Perseu

A Agência Espacial Europeia revelou as primeiras fotos coloridas feitas pelo telescópio Euclid. Uma delas aparece abaixo, mostrando o aglomerado galáctico Perseu.

Aglomerado de galáxias observado pelo telescópio Euclid (Imagem: Reprodução/ESA, Euclid, Euclid Consortium, NASA; Processing: Jean-Charles Cuillandre (CEA Paris-Saclay) & Giovanni Anselmi)
Aglomerado de galáxias observado pelo telescópio Euclid (Imagem: Reprodução/ESA, Euclid, Euclid Consortium, NASA; Processing: Jean-Charles Cuillandre (CEA Paris-Saclay) & Giovanni Anselmi)
Foto: Canaltech

Este aglomerado fica a mais de 250 milhões de anos-luz da Terra e contém mais de mil galáxias. O fundo da imagem mostra mais de 100 mil delas, sendo que algumas estão a 10 bilhões de anos-luz de nós.

Quinta-feira (09/11) — Nebulosa do Caranguejo

Em 1054, astrônomos da China observaram o que pareceu uma estrela nova no céu, que permaneceu visível inclusive durante o dia. Hoje, sabemos se tratar da Nebulosa do Caranguejo, um remanescente de supernova.

Nebulosa do Caranguejo observada pelo telescópio James Webb (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, CSA, STScI; Tea Temim (Princeton University)
Nebulosa do Caranguejo observada pelo telescópio James Webb (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, CSA, STScI; Tea Temim (Princeton University)
Foto: Canaltech

Também chamado de M1, este remanescente aparece nesta imagem capturada pelo telescópio James Webb. Em seu interior, ele tem um pulsar girando 30 vezes por segundo.

Sexta-feira (10/11) — Buraco negro distante

A imagem abaixo mostra o aglomerado de galáxias Abell 2744. Ele fica a 3,5 bilhões de anos-luz de nós, e é tão massivo que forma uma lente gravitacional, ampliando a luz de objetos distantes atrás dele.

Detalhe da galáxia UHZ1 e do buraco negro supermassivo (Imagem: Reprodução/NASA/CXC/SAO/Ákos Bogdán; Infrared: NASA/ESA/CSA/STScI; NASA/CXC/SAO/L. Frattare & K. Arcand)
Detalhe da galáxia UHZ1 e do buraco negro supermassivo (Imagem: Reprodução/NASA/CXC/SAO/Ákos Bogdán; Infrared: NASA/ESA/CSA/STScI; NASA/CXC/SAO/L. Frattare & K. Arcand)
Foto: Canaltech

Foi assim que os cientistas descobriram a galáxia UHZ1 a 13,2 bilhões de anos-luz da Terra. Observações dos raios X dela revelaram que ali há um buraco negro supermassivo em crescimento.

Fonte: APOD

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