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Estrela Betelgeuse vai "sumir" e responsável é o asteroide 319 Leona

Em dezembro, o asteroide 319 Leona vai passar em frente a Betelgeuse, bloqueando sua luz por alguns segundos. O evento vai ser visível em algumas regiões

27 nov 2023 - 12h52
(atualizado às 16h10)
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A estrela Betelgeuse, localizada na constelação Órion, o Caçador, vai desaparecer temporariamente devido à passagem do asteroide 319 Leona. O fenômeno vai acontecer entre os dias 11 e 12 de dezembro, e vai ser visível por observadores que estiverem em uma faixa estreita, que vai da Ásia Central e sudeste da Europa à Flórida e México.

Foto: ESO/L. Calçada / Canaltech

Betelgeuse é a estrela avermelhada no "ombro" do Caçador, e sua luz vai ser bloqueada por alguns segundos pelo asteroide. O Brasil está fora da área em que vai ser possível observar a passagem dele, mas a boa notícia é que a equipe do projeto Virtual Telescope criou a simulação abaixo, representando o evento:

Além de ser fascinante, este fenômeno vai representar uma ótima oportunidade para astrônomos que querem estudar a estrela e o asteroide para entender melhor suas características. Assim, ao determinar a duração da ocultação a partir de diferentes locais de observação, os cientistas podem refinar o que se sabe sobre o tamanho e formato do asteroide.

Conforme a rocha espacial se move pelo disco de Betelgeuse, ela vai passar por grandes células de convecção — são elas as responsáveis pelo aumento e diminuição do brilho na estrela. "Podemos até obter informações sobre a distribuição destas células e ver se elas podem explicar a perda de massa em Betelgeuse, observada em grandes telescópios", explicou o astrônomo Miguel Montargès, do Observatório de Paris.

A estrela Betelgeuse

Também chamada de Alpha Orionis, Betelgeuse é uma estrela supergigante vermelha encontrada a 640 anos-luz da Terra na constelação de Órion. Ela pertence às estrelas da classe M, formada principalmente por anãs vermelhas e de brilho fraco. Betelgeuse tem entre 8 e 8,5 milhões de anos, ou seja, é uma estrela relativamente nova, mas já esgotou o hidrogênio em seu núcleo.

Entre 2019 e 2020, o brilho dela diminuiu e intrigou astrônomos, que consideraram que talvez ela estivesse prestes a explodir em supernova. No fim, um estudo publicado em 2021 revelou que o escurecimento foi causado por uma nuvem de plasma liberada por ela.

Fonte: Sky & Telescope

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