"Trata-se do maior fragmento do meteorito e o mais provável é que figure entre os dez maiores meteoristos já encontrados", disse à agência Interfax Sergei Zamozdra, empregado da Universidade Estadual de Chelyabinks.
Zamozdra disse que o peso do fragmento é muito importante, dado que ajudará os cientistas a determinarem o tamanho do próprio meteorito. O gigantesco pedaço foi tirado do fundo do lago Chebarkul em condições meteorológicas adversas, disse Zamozdra, e será submetido a uma análise radiográfica para estudar sua composição.
Os mergulhadores tiraram até agora 12 rochas do lago, cinco das quais foram identificadas como destroços do corpo celestial que causou em 15 de fevereiro pânico entre os habitantes da zona. Até agora, segundo as autoridades locais, o maior fragmento resgatado do meteorito batizado Chelyabinsk pesava somente 4,74 quilos.
Segundo os geólogos, o meteorito contém em sua maior parte minerais de silicatos como a olivina e o ortopiroxênio, além de sulfureto de ferro e níquel, e, em menor medida, cromo, clinopiroxênio e plagioclase.
O estudo dos meteoritos é crucial para a reconstrução dos períodos iniciais do sistema solar, já que esses corpos astrais incluem componentes a partir dos quais os planetas foram criados originalmente.
O meteorito, que deixou mais de 1,5 mil feridos na região, 319 deles crianças, tinha segundo a Nasa uma massa de até 10 mil toneladas no momento que explodiu na atmosfera, e é o maior que caiu sobre a Terra desde 1908.
Espaço em fevereiro: meteorito atinge a Terra e asteroide passa perto
Imagem de vídeo mostra o rastro da queda de um meteorito sobre a cidade de Chelyabinsk, na Rússia. Mais de 1.000 pessoas ficaram feridas em consequência de um meteoro que atravessou o céu e explodiu em fragmentos sobre a região central da Rússia no dia 15 de fevereiro, lançando bolas de fogo na direção da Terra, quebrando janelas e danificando prédios. Naquele mesmo dia, um asteroide passou à mais curta distância já registrada da Terra, porém sem causar danos
Foto: OOO Spetszakaz / Reuters
Pesquisador da Ural Federal University inspeciona fragmento de um meteoro que explodiu sobre os montes Urais, na Rússia. O meteoro, que espalhou bolas de fogo pelo céu, agora motiva uma corrida por fragmentos da rocha espacial, e os caçadores esperam ganhar milhares de dólares com cada pedaço
Foto: Stringer / Reuters
Polícia russa examina buraco de cerca de 8 metros onde, supostamente, o meteorito caiu
Foto: EFE
Carros passam ao lado dos destroços do muro que desabou após a passagem do meteorito
Foto: EFE
Meteorito caiu na Rússia deixando centenas de feridos
Foto: Oleg Kargopolov / AFP
Polícia russa examina buraco de cerca de 8 metros onde, supostamente, o meteorito caiu
Foto: EFE
Uma fábrica ficou parcialmente destruída na cidade russa de Chelyabinsk, após a queda de um meteorito na região
Foto: AFP
Operários trabalhavam para restabelecer a rede de energia, que foi danificada com a passagem do meteorito
Foto: AFP
Segundo a Academia de Ciências da Rússia, o objeto celeste pesava cerca de 10 toneladas
Foto: AFP
Pessoas observam o estrago feito pelo meteorito que caiu na Rússia na sexta-feira
Foto: EFE
A pressão provocada pelo contato do meteorito com a atmosfera da terra provocou inúmeros danos. Neste prédio de Chelyabinsk, as vidraças ficaram destruídas
Foto: AFP
Moradores caminhavam em frente a uma loja, que também foi danificada pela queda do meteorito
Foto: AFP
Trabalhadores russos selam janela que se quebrou após a passagem do meteorito
Foto: EFE
Nasa divulgou imagem de simulação da passagem do asteroide 2012 DA14, que passou raspando (por definição cosmológica) pela Terra, imiscuindo-se entre satélites comerciais e delineando cenário digno de filmes de Hollywood. Trata-se da primeira vez que um bólido desse tamanho em trajetória tão próxima do nosso planeta é previsto pelos radares.
Foto: NASA / Reuters
A Cordilheira dos Andes desaparece no horizonte sob uma fria névoa vinda do Oceano Pacífico. A vasta cadeia montanhosa na América do Sul foi fotografada no dia 4 de fevereiro pelo astronauta Chris Hadfield, que está a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês)
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
Chris Hadfield retratou a África no dia 2 de fevereiro: "fiquei sem fôlego". O astronauta que está a bordo da Estação Espacial Internacional desde dezembro de 2012, fotografa e compartilha quase diariamente imagens de diferentes locais do planeta em seu Twitter
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
Muitos astronautas afirmam que uma das coisas mais relaxantes para se fazer no espaço é olhar pela janela, observando o espaço e a Terra, de acordo com a Agência Espacial Canadense. Acima, a superfície da Terra - comparada a Marte pelo astronauta Chris Hadfield
Foto: Chris Hadfield/Nasa / Divulgação
O lago Baikal, no sul da Sibéria, Rússia, é o maior em volume de água do mundo e o mais profundo da Terra. "Ele guarda um quinto de toda a água doce do mundo", afirmou o astronauta Chris Hadfield em seu Twitter
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
O astronauta Thomas H. Marshburn fotografou a passagem do ciclone Haurna sobre Moçambique diretamente do espaço. O americano está vivendo a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e, junto com o colega Chris Hadfield, posta diariamente fotos da Terra e de atividades corriqueiras na estação
Foto: Thomas Marshburn/Twitter / Reprodução
Porto Alegre, a capital do Rio Grande do Sul, foi fotografada do espaço pelo astronauta Chris Hadfield, que está vivendo a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). É a primeira vez que o canadense divulga uma imagem do Brasil em seu Twitter desde que chegou à ISS, em dezembro de 2012
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
Recentemente, Hadfield participou de uma conversa pela web a partir da EEI e descreveu como era o espaço visto além da atmosfera da Terra. "Parece um tapete de incontáveis luzes minúsculas e perfeitas em um veludo infinito, com a Via Láctea como uma área brilhante de textura mais pálida", escreveu. Acima, Malta e Gozo brilhando no Mar Mediterrâneo
Foto: Chris Hadfield/Nasa / Divulgação
As nuvens passam com rapidez, mas o astronauta Chris Hadfield conseguiu capturar um "rombo" no formato de coração exatamente em 14 de fevereiro, Dia de São Valentim - o Dia dos Namorados em muitos países
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
"É um pássaro, é um avião, é... um rio na América do Sul", brinca o astronauta em foto divulgada no dia 4 de fevereiro
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
O processo de compartilhamento é claro em muitos dos posts de Hadfield, pois ele fornece comentários criativos para suas imagens. "Dedos áridos de rocha bombardeada com areia parecem mal se segurar contra o vento quente saariano". Acima, o deserto do Saara
Foto: Chris Hadfield/Nasa / Divulgação
Esta conexão também permite que Hadfield faça suas próprias perguntas. "Vocês sabem tudo sobre o homem na Lua, mas e quanto ao homem na Patagônia?". Acima, uma foto da Patagônia
Foto: Chris Hadfield/Nasa / Divulgação
Hadfield afirmou que a Autrália parecia 'mais legal' e acrescentou que as cores e texturas do deserto são 'muito artísticas'. Esta imagem mostra o 'King George's Sound, na Austrália', escreveu o astronauta
Foto: Chris Hadfield/Nasa / Divulgação
As imagens geralmente são acompanhadas de detalhes do cotidiano do astronauta ou algum pensamento de Hadfield a respeito do que ele presencia. 'O lago verde australiano de alguma forma me lembra um haggis (prato tradicional da culinária escocesa)', afirmou
Foto: Chris Hadfield/Nasa / Divulgação
Comparação entre observações no infravermelho e no visível da Nebulosa da Lagosta (NGC 6357). Na nova imagem infravermelha (à direita), a poeira que obscurece muitas estrelas torna-se praticamente transparente, revelando um enorme quantidade de novas estrelas que seriam de outro modo invisíveis.
Bruxelas foi fotografa iluminada à noite, com suas rodovias e cidades vizinhas claramente distinguíveis
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
Parte da constelação do Escorpião centrada na NGC 6357 é composta nesta imagem. A maternidade estelar tem o aglomerado estelar Pismis 24 no seu centro
Foto: Davide De Martin (ESA/Hubble), the ESA/ESO/NASA Photoshop FITS Liberator & Digitized Sky Survey 2 / Divulgação
Telescópio do Observatório Europeu do Sul capturou em imagem infravermelha a maternidade estelar NGC 6357
Foto: ESO/VVV Survey/D. Minniti / Divulgação
O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou imagem das "asas" da nebulosa da Gaivota. Segundo a organização, o registro foi feito pelo telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, que fica em La Silla, no Chile. A Gaivota fica entre as constelações do Cão Maior e do Unicórnio, no céu austral. O registro mostra apenas uma pequena parte da nebulosa, mas chama a atenção a grande quantidade de estrelas jovens formadas em seu interior.
Foto: ESO / Divulgação
O ciclone tropical Haruna, que levou destruição a Madagascar, foi fotografado do espaço no dia 23 de fevereiro
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
Há 215 milhões de anos, no período Triássico, um objeto com cerca de 5 quilômetros de diâmetro impactou a Terra e originou a Cratera de Manicouagan, a segunda maior do Canadá, com 100 quilômetros de diâmetro. Esta cratera de impacto formou o atual Lago Manicouagan, também conhecido como O olho de Quebec. Mesmo com a erosão, a Cratera de Manicouagan é uma das mais bem preservadas da Terra. Ela pode estar associada a um evento multi-impacto, que teria sido o responsável pela extinção de répteis no período Carniano
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
O astronauta Chris Hadfield desconhece o nome deste lago no México, mas o chama, carinhosamente, de "Lago do Jacaré Feliz"
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
O Himalaia, visto de cima contra o horizonte nesta imagem, traz uma sensação de "grandeza selvagem", de acordo com o astronauta canadense a bordo da ISS
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
Da órbita terrestre, é possível distinguir o aeroporto de Lima, no Peru, com nuvens vindas do Oceano Pacífico
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
A estrutura rochosa africana lembra um golfinho - ou alguma obra de Alfred Hitchcock -, de acordo com Hadfield
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
O vulcão Etna, o mais ativo da Europa, entrou em erupção na Itália, lançando fumaça por sobre as nuvens no final de fevereiro
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
"Onde há água, há vida", filosofa o astronauta ao fotografar um rio serpenteando por áreas de irrigação na África do Sul