Uma das características da astronomia é que ela consegue prever com precisão o movimento dos principais corpos estudados. Com muitos anos de antecedência, sabemos o dia exato de um eclipse, por exemplo. Contudo, quando o planeta Urano não se movia conforme o previsto, os cientistas dessa área sabiam que havia algo errado. Coube a um matemático, o francês Urbain Joseph Le Verrier, propor a massa e posição de outro corpo que estaria influindo no movimento de Urano. Esse objeto depois ganhou o nome de Netuno, o primeiro planeta cuja existência foi prevista matematicamente, e não por observação.
A princípio, Le Verrier foi ignorado pelos astrônomos franceses. Ele então mandou seus cálculos para Johann Gottfried Galle, do observatório de Berlim. Este encontrou Netuno logo na primeira noite de busca, em 1846. Dezessete dias depois, ele achou Tritão, sua maior lua.
Independentemente do colega, John Couch Adams também previu a existência de Netuno - mas ao contrário de Le Verrier -, nunca publicou seu trabalho. Galle quis nomear o planeta em homenagem ao matemático francês, mas a ideia não foi aceita pela comunidade astronômica, que decidiu seguir a tradição e dar o nome do deus romano dos mares.
Desde o "rebaixamento" de Plutão a planeta-anão, Netuno é considerado o último planeta do Sistema Solar. A 4,5 bilhões de quilômetros do Sol, um ano netuniano (o tempo que ele leva para orbitar nossa estrela) leva 165 anos terrestres. Além disso, fica tão distante da Terra que não conseguimos vê-lo a olho nu.
De chuva de meteoros a gêmea solar, veja fotos do espaço em agosto
Imagem mostra a gêmea solar HIP 102152, estrela situada a 250 anos-luz de distância da Terra na constelação do Capricórnio. Ela é mais parecida com o Sol do que qualquer outra gêmea solar, tirando o fato de ser quase 4 bilhões de anos mais velha (é a mais velha já identificada), o que nos dá a oportunidade sem precedentes de estudar como o Sol será quando envelhecer. As cores diferentes são pelo fato dela se mover ligeiramente entre as duas exposições, obtidas com um intervalo de muitos anos de diferença.
Foto: ESO, Digitized Sky Survey 2. Acknowledgement: Davide De Martin / Divulgação
O astronauta italiano Luca Parmitano registrou do espaço tempestades de verão e correntes marítimas se movendo sobre a Calábria, na Itália. Profissional da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), Parmitano vive atualmente a bordo da Estação Espacial Internacional
Foto: ESA/NASA / Divulgação
O mar Egeu, na bacia do mar Mediterrâneo, foi registrado do espaço pela astronauta americana Karen Nyberg: uma imensidão azul entre a Europa e a Ásia. Diversas das numerosas ilhas banhadas pelo mar são visíveis na imagem
Foto: Karen L. Nyberg/Twitter / Reprodução
Observações revelam jatos energéticos se aproximando (cor de rosa e roxo) e afastando (laranja e verde) da Terra
No sítio arqueológico de Stobi, na Macedônia, curiosos se reuniram para observar a chuva de meteoros Perseidas
Foto: Reuters
Stonehenge foi registrada durante a chuva de meteoros
Foto: Reuters
Meteoro cruza os céus do Norte durante fenômeno anual das Perseidas na Califórnia (EUA)
Foto: Reuters
Meteoro brilha nos céus de um vilarejo na Macedônia nesta imagem feita em longa exposição
Foto: AP
A Nasa, agência espacial norte-americana, divulgou imagens do planeta GJ 504b, recém-descoberto por astrônomos. De cor rosa, o exoplaneta (aqueles que pertencem a outro sistema planetário e orbitam uma estrela que não seja o Sol) tem uma temperatura de cerca 237 graus Celsius (°C) e pesa cerca de quatro vezes a massa de Júpiter
Foto: NASA's Goddard Space Flight Center/S. Wiessinger / Divulgação
Imagem mostra duas nuvens de gás brilhante, a NGC 2014 (à direita) com uma forma irregular e em tons de vermelho e a NGC 2020, redonda e azul
Foto: ESO / Divulgação
Sonda Curiosity completa um ano de pesquisas em Marte. Jipe-robô custou US$ 2,5 bilhões
Foto: Reuters
Tempestades sucessivas se movem sobre a Ásia no final de julho. "Os relâmpagos foram impressionantes!", relata a astronauta Karen Nyberg
Foto: Karen L. Nyberg/Twitter / Reprodução
O nascer do Sol sobre o horizonte ainda obscuro - com a Lua ao fundo - foi registrado pela astronauta americana Karen Nyberg, única mulher atualmente a bordo da Estação Espacial Internacional. O limiar do dia na Terra é conferido de perto pelos integrantes da Expedição 36 cerca de 15 vezes a cada 24 horas. Veja outras imagens do espaço em agosto.
Foto: Karen L. Nyberg/Twitter / Reprodução
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