Impressão artística do planeta azul HD 189733b mostra cores que lembram a Terra
Foto: NASA, ESA, M. Kornmesser / Divulgação
Ilustração mostra o planeta orbitando sua estrela, HD 189733. O planeta foi descoberto em 2005 e se encontra muito próximo da estrela: tão próximo que um de seus lados está sempre virado para ela, enquanto o outro permanece eternamente escuro
Foto: NASA, ESA, G. Bacon / Divulgação
Imagem de campo estelar mostra a estrela HD 189733 ao centro. À direita aparece a nebulosa Messier 27. Com o telescópio espacial Hubble, astrônomos puderam analisar a atmosfera do exoplaneta
Foto: NASA, ESA / Divulgação
Campo estelar na região espacial onde o HD 189733b está localizado mostra asterismo do chamado Triângulo do Verão: uma formação no céu composta pelas estrelas Vega (esquerda, acima), Altair (meio, abaixo) e Deneb (esquerda). O exoplaneta orbita uma estrela nas proximidades do centro do triângulo
Foto: A. Fujii / Divulgação
Como o planeta está a apenas 63 anos-luz da Terra, um visitante veria ali muitas estrelas semelhantes às que aparecem no céu da Terra. A imagem mostra o nosso Sol e a estrela mais próxima, Alpha Centauri, além da brilhante constelação de Sirius
Foto: NASA, ESA, G. Bacon / Divulgação
Mapa comparativo mostra as cores dos planetas no Sistema Solar. Com exceção de Marte, essas cores são determinadas, principalmente, pelo aspecto químico das atmosferas. A atmosfera azul da Terra, unida ao azul dos oceanos, torna essa a cor predominante; no HD 189733b, o azul se deve às partículas de silicato que dispersam luz azul
Foto: NASA, ESA, A. Feild / Divulgação
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Astrônomos determinaram pela primeira vez a verdadeira cor de um planeta na órbita de uma estrela diferente do Sol. Se visto por olhos humanos, o planeta conhecido como HD 189733b seria de um profundo azul cobalto - parecido com as cores da Terra quando vista do espaço. As semelhanças, porém, acabam por aí.
Esse planeta extrassolar azul é um gigante gasoso que orbita muito próximo de sua estrela. A atmosfera ali é abrasadora, com uma temperatura que ultrapassa os 1000 ºC, e lá chove vidro - em partículas de silicato condensado carregadas por ventos de 7 mil quilômetros por hora.
À distância de 63 anos-luz da Terra, esse mundo alienígena é um dos exoplanetas mais próximos de nós que pode ser visto cruzando sua estrela. O HD 189733b tem sido intensivamente estudado pelo Hubble e outros telescópios, e astrônomos descobriram que sua atmosfera é muito variável e exótica, com nevoeiros e violentas erupções. Agora, o planeta foi alvo de um estudo que determinou de maneira inédita a cor visível de um exoplaneta.
"Esse planeta foi bem estudado no passado, mas medir sua cor é algo realmente novo - podemos imaginar de verdade como esse planeta seria se fôssemos capazes de vê-lo diretamente", afirmou Frédéric Pont, da Universidade de Exeter, autor do estudo que será publicado na edição de agosto da revista Astrophysical Journal Letters.
A cor azul desse planeta não é derivada do reflexo de um oceano tropical, mas se deve à turbulenta atmosfera que, acreditam os cientistas, está misturada com partículas de silicato que dispersam luz azul. Para determinar como seria o planeta aos olhos humanos, os astrônomos mediram quanta luz era refletida da superfície do HD 189733b - uma propriedade conhecida como "albedo".
Espaço em junho: cientistas encontram 'super-Terras' em torno de estrela
Astrônomos descobriram um sistema com até sete planetas em torno da estrela de baixa massa Gliese 667 C - a uma distância de apenas 1/20 da existente entre a Terra e o Sol. Três desses planetas são "super-Terras" orbitando em torno da estrela em uma região onde a água pode existir sob forma líquida, o que torna estes planetas bons candidatos à presença de vida. Este é o primeiro sistema descoberto onde a zona habitável se encontra repleta de planetas. Leia mais -
Foto: ESO/M. Kornmesser / Divulgação
Astrônomos descobriram com o uso do telescópio Hubble evidências da formação de um planeta a 12 bilhões de quilômetros de sua estrela, o que desafia uma das teorias mais aceitas. Já foram descobertos mais de 900 planetas fora do Sistema Solar, mas este é o primeiro encontrado tão distante de sua estrela. Imagem mostra a distância da falha ("gap"), onde estaria o planeta, de sua estrela, no centro. Leia mais -
Foto: Nasa/ESA / Divulgação
A agência espacial americana divulgou uma imagem capturada pelo telescópio espacial Hubble que mostra a interação entre duas galáxias. As dupla, conhecida como Arp 142, é formada pelas galáxias NGC 2936 e pela NGC 2937 e fica na constelação de Hydra. A galáxia lembra o formato de um pássaro. Leia mais -
Foto: NASA/ESA/Hubble Heritage Team / Divulgação
Na galáxia de Andrômeda, foram identificados 26 possíveis buracos negros: o maior número já encontrado em uma galáxia fora da Via-Láctea. Leia mais -
Foto: Nasa / Divulgação
O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciou a descoberta de um buraco negro no qual parte do pó circundante é repelido em forma de ventos frios, o que põe em xeque as atuais teorias e revela como estas regiões evoluem e interagem com seu entorno. Leia mais -
Foto: ESO/M. Kornmesser / Divulgação
A armadilha de poeira em torno de uma estrela jovem foi claramente observada e modelada por astrônomos pela primeira vez, resolvendo assim um mistério de longa data relativo ao modo como as partículas de poeira nos discos crescem até atingirem tamanhos suficientemente grandes, que as levem eventualmente a formarem cometas, planetas e outros corpos rochosos. Leia mais -
Foto: ESO/L. Calçada / Divulgação
Mais de 10 mil asteroides e cometas que podem passar próximos à Terra já foram descobertos por astrônomos. A marca foi atingida no último dia 18 de junho, quando o telescópio Pan-STARRS-1 detectou o 10.000º objeto espacial nas proximidades do planeta: o asteroide 2013 MZ5. Imagem divulgada pela Nasa mostra movimentação do asteroide com um conjunto de estrelas ao fundo. Leia mais -
Foto: PS-1/UH / Divulgação
Os Arquivos Nacionais do Reino Unido divulgaram nesta sexta-feira o décimo e último lote de documentos da secretaria de óvnis do Ministério da Defesa que haviam permanecido secretos. São 4,4 mil páginas com registros feitos entre o final de 2007 e novembro de 2009 (quando o órgão foi fechado). Entre os registros curiosos estão a imagem do que seria um óvni sobre Stonehenge. Leia mais -
Foto: Reprodução
Dois misteriosos e velozes objetos voadores não identificados foram fotografados sobre a cidade de Bracknell, no condado de Berkshire, próximo a Londres. Este seria o segundo avistamento de um óvni sobre Bracknell este ano. Leia mais -
Foto: Daily Mail / Reprodução
Um vídeo que supostamente mostra um objeto voador não identificado "mergulhando" na cratera fumegante de um vulcão no México tem sido muito comentado na internet. A erupção do Popocatépetl, um vulcão ativo situado no Estado mexicano de Puebla, estava sendo filmada por uma emissora de televisão quando houve o registro. Leia mais -
Foto: Reprodução
Os astronautas Wang Yaping, Zhang Xiaoguang e Nie Haisheng participaram da quinta missão tripulada realizada pelo país asiático. Wang é a segunda mulher astronauta chinesa a viajar ao espaço, e Nie o primeiro piloto do país a sair da Terra pela segunda vez, já que fez parte da tripulação do Shenzhou VI, em 2005. Leia mais -
Foto: AP
A astronauta chinesa Wang Yaping, 33 anos, deu uma aula de física a bordo da nave espacial Shenzhou X, que foi retransmitida ao vivo para 60 milhões de crianças do país asiático, na primeira vez que a China fez este tipo de atividade no espaço
Foto: AP
A jovem astronauta, piloto das Forças Aéreas da China, passa a fazer parte do seleto grupo de "professores espaciais" da história. Leia mais -
Foto: AP
A cápsula Shenzhu X regressou à Terra no dia 26, pousando sem problemas no território chinês, após a missão tripulada mais longa da história espacial da China. A nave pousou nas estepes da Mongólia interior após 15 dias em órbita da Terra, em mais uma etapa do ambicioso programa espacial chinês. Leia mais -
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O astronauta Chris Cassidy, engenheiro de voo da Expedição 36, utiliza câmera com lente de 400mm para fotografar um ponto da Terra, cerca de 400 quilômetros abaixo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), de onde ele faz o registro. Cassidy está a bordo da ISS desde março e permanece lá até setembro. Ele captura e divulga as imagens em seu Twitter, assim como fez Chris Hadfield antes dele
Foto: Nasa / Divulgação
O astronauta canadense Chris Hadfield, que anunciou recentemente sua aposentadoria depois de ficar conhecido por relatar experiências no espaço em seu Twitter e registrar - e compartilhar - imagens de diversas partes do mundo virou, agora, um boneco. Nada que lembre Buzz Lightyear (o personagem animado de Toy Story), porém: a versão de Hadfield foi feita em crochê. Leia mais -
Foto: Chris Hadfield/Twitter / Reprodução
A Planetary Resources, companhia americana que pretende minerar asteroides, criou campanha de crowdfunding para desenvolver um telescópio espacial de uso compartilhado. O diferencial não reside na tecnologia do Arkyd 100, como foi batizado o telescópio, mas em seu sistema de financiamento público, via Kickstarter, até então inédito para essa finalidade. O projeto arrecadou mais de US$ 1 milhão
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Uma contribuição de US$ 25, além de colaborar para a viabilização do projeto, garante ao doador uma foto sua no espaço. Leia mais -
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O fenômeno que marcou o encontro mais próximo da Terra com a Lua neste ano de 2013 pôde ser visto em diversas cidades pelo Brasil e pelo mundo. O satélite natural, que em situações como esta fica maior e mais brilhante, iluminou o céu e foi registrado por muitas pessoas. Na imagem, Superlua passa pelo Memorial da Liberdade da 1º Guerra Mundial, em Kansas City, nos Estados Unidos
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A Superlua é vista sobre o Monumento a Washington no domingo, dia 23, na capital dos Estados Unidos. Neste ano, a Superlua é até 13,5% maior e 30% mais brilhante que a típica Lua Cheia. Esse fenômeno é o resultado do satélite natural da Terra atingindo o perigeu quando fica à menor distância em relação ao planeta
Foto: Nasa / Divulgação
Lua é vista sobre o Templo de Poseidon, em Atenas, na Grécia. O fenômeno acontece quando a Lua fica mais perto da Terra. Leia mais -
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Duas ou três vezes ao ano, um observatório da Nasa registra a Lua passando na frente do Sol, bloqueando a visão do astro. Apesar de ocultar o Sol das observações por um curto período, o fenômeno oferece a chance de astrônomos verem a sombra do satélite da Terra. Nesta concepção artística, feita com base em uma imagem de 2010, as características detalhadas da topografia lunar ficam visíveis. A fotografia inspirou dois profissionais da Nasa a sobrepor um modelo em três dimensões da Lua em uma representação do Sol, resultando nesse conjunto