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Manchas nos anéis de Saturno estão ficando maiores e mais escuras

As manchas nos anéis de Saturno detectadas pelo Hubble no início do ano estão maiores e mais escuras, à medida que o planeta entra em seu equinócio

29 dez 2023 - 10h36
(atualizado às 14h00)
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As manchas sazonais nos anéis de Saturno já começaram a se intensificar nas imagens do telescópio Hubble. O fenômeno ocorre quando o planeta gigante está próximo de seu equinócio, por motivos ainda desconhecidos.

Foto: NASA/ESA/STScI/Amy Simon (NASA-GSFC) / Canaltech

Semelhantes a raios (daí o apelido "spokes", que em inglês significa "raios"), as manchas foram observadas pela primeira vez em 1981, pela Voyager 2. Desde então, a NASA monitora os anéis saturnianos para aprender mais sobre elas.

Esse monitoramento já revelou que o número e o contraste dos raios variam de acordo com as estações de Saturno. Além disso, os spokes giram junto com os anéis e duram duas ou três rotações ao redor do planeta. Durante esse período, novas manchas aparecem gradualmente no conjunto.

Segundo Amy Simon, do Goddard Space Flight Center da NASA, os cientistas já esperavam um pico, com spokes mais escuros e em maior quantidade. Isso porque Saturno está se aproximando de seu equinócio, período no qual os telescópios detectam maior atividade.

Ao monitorar o período de maior atividade, a NASA espera obter informações para descobrir como as manchas se formam. "A principal teoria é que os spokes estão ligados ao poderoso campo magnético de Saturno", disse Simon.

Perto do equinócio, os anéis de Saturno assumem posição menos inclinada em relação ao sol, permitindo que o campo magnético do planeta seja atingido pelos ventos solares com maiores impactos. Talvez as forças eletrostáticas nessa interação movimentem o gelo dos anéis de Saturno, de modo que as manchas apareçam.

Essa é apenas uma hipótese a ser testada — ela ainda não explica o formato dos raios. Seja como for, as observações contínuas do Hubble podem ajudar a descobrir o que realmente acontece nos anéis de saturno perto do equinócio.

Fonte: NASA

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