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Missão a Marte atinge 2º estágio, e Índia supera China na corrida espacial

1 dez 2013 - 13h45
(atualizado às 13h46)
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A primeira missão da Índia rumo a Marte deixou a órbita da Terra neste domingo, livrando-se de um obstáculo crítico na sua viagem ao planeta vermelho e superando os esforços no espaço da rival China.

O sucesso da nave espacial, cuja previsão é de orbitar Marte até setembro do ano que vem, colocaria a Índia em um pequeno clube que inclui Estados Unidos, Europa e Rússia, cujas sondas orbitaram ou pousaram em Marte.

A aventura da Índia, chamada Mangalyaan, ainda vai enfrentar mais obstáculos durante a sua viagem a Marte. Menos da metade das missões rumo ao planeta são bem sucedidas.

"Enquanto a Mangalyaan leva 1,2 bilhão de sonhos para Marte, nós lhes desejamos bons sonhos!", disse a agência espacial da Índia em um tweet, logo após o evento, referindo-se à população do segundo país mais populoso do mundo.

A China, um concorrente incisivo na corrida espacial, avaliou a possibilidade de colocar um homem na lua em algum momento depois de 2020 e planeja pousar sua primeira sonda na lua na segunda-feira.

Ela vai pousar um veículo chamado "Jade Rabbit" (coelho de jade) para explorar a superfície lunar em uma missão que também irá testar suas tecnologias de comunicação no espaço sideral.

A sonda de Marte da China foi acoplada a uma nave russa que não conseguiu deixar a órbita da Terra em novembro de 2011. A nave se desfez na atmosfera e seus fragmentos caíram no Oceano Pacífico.

A missão da Índia exibe a tecnologia barata do país, aumentando a esperança de que ela poderá capturar uma fatia maior do mercado global espacial de 304 bilhões de dólares, que inclui o lançamento de satélites para outros países, dizem analistas.

"Dada a efetividade de custo da sua tecnologia, a Índia é atraente", disse Rajeswari Pillai Rajagopalan, especialista em segurança espacial do instituto de pesquisas Observer Research Foundation em Nova Délhi.

A missão da Índia para Marte, de baixo custo, é de 4,5 bilhões de rupias (73 bilhões de dólares), um pouco mais de um décimo do custo da última missão da Nasa para lá, que foi lançada em 18 de novembro.

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