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Nasa descobre lua em asteroide que passou perto da Terra

Pequena lua tem apenas 70 metros de diâmetro e orbita um asteroide de 325 metros

27 jan 2015 - 19h11
(atualizado às 19h44)
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<p>Segundo a Nasa, o voo orbital do BL86 foi o mais pr&oacute;ximo &agrave; Terra de um asteroide desse tamanho desde 1999.</p>
Segundo a Nasa, o voo orbital do BL86 foi o mais próximo à Terra de um asteroide desse tamanho desde 1999.
Foto: YouTube/NASA

A Nasa (agência espacial americana) descobriu uma diminuta lua de 70 metros no asteroide que passou perto da Terra nesta segunda-feira, uma casualidade que só acontece em 16% dos casos.

As antenas do Deep Space Network da Califórnia, que registraram a passagem do asteroide 2004 BL86, também detectaram a presença de outro corpo mais pequeno ao mesmo tempo, o que sugere que se trata de um satélite do asteroide.

A pequena lua tem apenas 70 metros de diâmetro e orbita um asteroide de 325 metros.

Apenas 16% dos asteroides que orbitam perto da Terra com tamanhos superiores aos 200 metros são sistemas binários ou triplos, com um ou dois corpos de menor tamanho orbitando uma massa central.

Nasa registra asteroide que passou perto da Terra:

Nesta segunda-feira o BL86 passou por sua distância mais próxima à Terra, ao situar-se a 1,2 milhão de quilômetros, ou 3,1 vezes a distância entre a Terra e a Lua, com o que a observação do asteroide pôde ser feita com uma resolução de 4 metros por pixel.

Segundo a Nasa, o voo orbital do BL86 foi o mais próximo à Terra de um asteroide desse tamanho desde 1999.

A Nasa, que divulgou um vídeo explicativo, lembrou que os sistemas de detecção de asteroides e cálculo de trajetórias destes corpos celestes são os mais precisos que existem, por meio dos quais os Estados Unidos detectaram 98% de todos os objetos próximos a nosso planeta descobertos até o momento.

O BL86 foi descoberto em 2004 pelo centro de pesquisa de asteroides Lincoln (LINEAR, na sigla em inglês), que graças a um sistema de radares situado no Novo México pode detectar estes objetos potencialmente perigosos para a vida na Terra e determinar seu tamanho, forma, rotação e trajetória.

EFE   
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