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NASA seleciona Lockheed Martin para criar espaçonave termonuclear

A Lockheed Martin vai desenvolver o foguete termonuclear do projeto DRACO. A iniciativa é da NASA e DARPA, e pode ser lançada entre 2025 e 2026

27 jul 2023 - 12h28
(atualizado às 16h46)
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A NASA e a DARPA, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos Estados Unidos, anunciaram que a Lockheed Martin foi a empresa selecionada para o projeto DRACO (sigla de Foguete de Demonstração para Operações Cislunares Ágeis). Com o novo contrato, a companhia vai desenvolver a espaçonave para o programa, que tem o objetivo de demonstrar no espaço um sistema de propulsão nuclear térmica.

Foto: DARPA / Canaltech

Em comunicados anteriores, a DARPA e a NASA afirmaram que a missão de demonstração poderia ser lançada até 2027, mas o cronograma parece ter mudado. Segundo Kirk Shireman, vice-presidente na Lockheed Martin, o lançamento pode acontecer no fim de 2025 ou início de 2026.

A Lockheed vai trabalhar com a BWXT Technologies, fornecedora de componentes nucleares ao governo norte-americano. A BWXT vai providenciar o reator e o combustível nuclear, composto por urânio altamente enriquecido. O reator vai aquecer o hidrogênio líquido na espaçonave, transformando-o em gás aquecido capaz de gerar empuxo.

Após o lançamento, a espaçonave vai entrar em uma órbita relativamente alta ao redor da Terra, chegando a até 2.000 mil quilômetros de altitude. Para trazer mais segurança à missão, o motor nuclear da DRACO vai ter um componente metálico que absorve nêutrons, evitando que iniciem uma reação em cadeia.

O motor vai ser ativado somente quando o veículo chegar à órbita, e a espaçonave deve permanecer ativa durante alguns meses. A altitude vai ser grande o suficiente para demorar pelo menos 300 anos até o arrasto atmosférico trazê-la de volta para a Terra, tempo suficiente para garantir que o combustível nuclear tenha sido totalmente usado.

Como o foco da operação vai ser o uso do motor e a demonstração do seu funcionamento por longos períodos no espaço, a nave não vai ter instrumentos científicos a bordo. "Estes sistemas de propulsão nuclear térmica, mais eficientes e poderosos, podem oferecer tempos de trânsito menores entre destinos", disse Shireman. "Reduzir o temop de trânsito é essencial para missões tripuladas a Marte, para limitar o tempo de exposição da tripulação à radiação", acrescentou ele.

Fonte: Lockheed Martin

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