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Naves perto de Vênus poderiam identificar asteroides perigosos com antecedência

Pesquisadores chineses sugerem posicionar uma constelação de naves perto de Vênus. Segundo eles, o sistema poderia monitorar quase todos os asteroides perigosos

31 out 2022 - 19h01
(atualizado às 22h29)
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Uma equipe de pesquisadores liderada por Li Xiangyu, do Instituto de Tecnologia de Pequim, junto de membros de outras instituições, propôs um novo sistema para a identificação de asteroides perigosos. Eles sugerem que seis naves de monitoramento sejam posicionadas em órbitas parecidas com a de Vênus para, assim, alertarem com antecedência a aproximação de possíveis rochas perigosas.

Até o momento, há cerca de 2 mil asteroides potencialmente perigosos ("PHA", na sigla em inglês) conhecidos. O nome descreve os asteroides com potencial para realizar aproximações perigosas da Terra, ou seja, aqueles cujas órbitas os trazem para 7,5 milhões de quilômetros da Terra, e com brilho que sugere pelo menos 100 m de diâmetro.

Foto: BENG-ART/Pixabay / Canaltech

Chamada de "missão CROWN", a empreitada iria envolver uma constelação de seis naves de monitoramento, junto de uma nave-mãe que iria detectar, monitorar e oferecer um sistema de alerta antecipado para os PHAs. Após liberar as naves de monitoramento com telescópios ópticos, a nave-mãe ficaria em um Ponto de Lagrange (uma área com estabilidade gravitacional) entre Vênus e o Sol, para facilitar a comunicação.

Os pesquisadores descobriram que órbitas parecidas com a de Vênus oferecem cobertura melhor para o espaço "dentro" da órbita da Terra. Eles chegaram a esta conclusão em resposta a uma comparação com uma nave de vigilância posicionada no Ponto de Lagrange 1 no sistema Terra-Sol, um ponto de estabilidade gravitacional a cerca de 1,5 milhão de km do nosso planeta.

Segundo a equipe, a constelação poderia oferecer alertas eficientes e antecipados para quase todos os asteroides potencialmente perigosos — dos 2.072 asteroides perigosos conhecidos, apenas quatro deles ficariam invisíveis para a missão, com duração estimada de cinco anos.

O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Space: Science & Technology.

Fonte: Space: Science & Technology

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