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O fenômeno da coluna de luz violeta flagrado pela 1ª vez nos céus do Canadá

25 abr 2017 - 07h33
(atualizado às 08h30)
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Linha violeta observada por entusiastas de auroras boreais deixou cientistas intrigados
Linha violeta observada por entusiastas de auroras boreais deixou cientistas intrigados
Foto: ESA / BBC News Brasil

Um grupo de cientistas amadores fãs de auroras boreais descobriu um novo fenômeno atmosférico nos céus do norte do Canadá.

Eric Donovan, professor da Universidade de Calgary, identificou a coluna de luz violeta em uma série de fotos compartilhadas no Facebook. A princípio, foi definido como um arco de prótons. Mas Donovan descartou a hipótese ao avaliar que não seria possível ver isso a olho nu.

Diante do mistério, Donovan e seus colegas recorreram a um conjunto de satélites da Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em inglês) que estuda o campo magnético da Terra para obter mais informações.

Assim, descobriram que a coluna de luz é uma corrente de gás que flui em grande velocidade nas partes mais elevadas da atmosfera terrestre.

Uma luz chamada Steve

O grupo de cientistas amadores costuma compartilhar fotos de auroras boreais no Facebook
O grupo de cientistas amadores costuma compartilhar fotos de auroras boreais no Facebook
Foto: PA / BBC News Brasil

Cientistas analisaram o fenômeno usando satélites localizados a uma altitude de 300 km e notaram que o ar dentro da coluna era 3.000ºC mais quente e circulava a uma velocidade 600 vezes maior do que o ar do entorno.

Pouco se sabe, além disso, sobre a enorme linha de luz violeta. Acredita-se que não seja uma aurora boreal, porque não resulta da característica interação de partículas solares com o campo magnético da Terra.

O novo fenômeno foi batizado de "Steve", em referência à animação Os Sem-Floresta (2006), em que os personagens usam esse nome para falar de uma criatura que nunca tinham visto antes.

"É um fenômeno natural lindo, observado primeiro por cientistas amadores e que despertou o interesse de cientistas profissionais", destaca Roger Haagmans, pesquisador da ESA.

"No final das contas, é bastante comum, mas ainda não o havíamos notado. Isso só foi possível graças a uma soma de esforços."

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