O módulo Philae deu sinais de ter recuperado sua atividade após uma letargia de quase sete meses sobre a superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, informou neste domingo a Agência Espacial Europeia (ESA) em sua conta no Twitter. "Olá Terra. Podes me ouvir?", tuítou a missão Philae Lander, para perguntar depois, em seu habitual tom descontraído e personalizando: "Quanto tempo estive dormindo?".
A sonda Rosetta recebeu noite passada um curto sinal de 40 segundos vindo da Philae, o que indicaria que suas baterias foram reativadas e que o aparelho resistiu as condições meteorológicas e ambientais, informou o Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) francês.
"A boa notícia chegou no meio da noite, quando Philae respondeu a nossas chamadas. Tivemos ao redor de dois minutos de link entre Rosetta e Philae, e 40 segundos de dados. Agora é preciso analisar tudo isto, mas Philae vive", explicou o presidente do CNES, Jean-Yves Le Gall, à emissora "RTL".
2014 histórico: robô pousa em cometa pela primeira vez:
Philae pousou na superfície do cometa em 12 de novembro e permaneceu operacional durante quase 57 horas, conseguindo enviar dados valiosos, embora depois, ao chegar em uma zona escura do corpo celeste, não conseguiu recarregar suas baterias solares e entrou em hibernação.
Nas últimas semanas, os cientistas da missão Rosetta já tinham previsto que o módulo poderia despertar em junho, à medida que o cometa se aproximasse do Sol e que as baterias solares que alimentam Philae tivessem a oportunidade de se recarregar.
A sonda Rosetta viajou dez anos a mais de 510 milhões de quilômetros da Terra para poder depositar Philae no cometa.
O módulo Philae aterrissou sobre a superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko. O objetivo da missão, que deve durar meses, é estudar a composição do astro celeste. A expectativa é de que ela esclareça alguns mistérios sobre a formação do universo
Foto: ESA / Rosetta / Philae / CIVA / Divulgação
O módulo Philae aterrissou sobre a superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko. O objetivo da missão, que deve durar meses, é estudar a composição do astro celeste. A expectativa é de que ela esclareça alguns mistérios sobre a formação do universo
Foto: ESA / Rosetta / Philae / CIVA / Divulgação
O módulo Philae aterrissou sobre a superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko. O objetivo da missão, que deve durar meses, é estudar a composição do astro celeste. A expectativa é de que ela esclareça alguns mistérios sobre a formação do universo
Foto: ESA / Rosetta / Philae / CIVA / Divulgação
O módulo Philae aterrissou sobre a superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko. O objetivo da missão, que deve durar meses, é estudar a composição do astro celeste. A expectativa é de que ela esclareça alguns mistérios sobre a formação do universo
Foto: ESA / Rosetta / Philae / CIVA / Divulgação
O módulo Philae aterrissou sobre a superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko. O objetivo da missão, que deve durar meses, é estudar a composição do astro celeste. A expectativa é de que ela esclareça alguns mistérios sobre a formação do universo
Foto: ESA / Rosetta / Philae / CIVA / Divulgação
O módulo Philae aterrissou sobre a superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko. O objetivo da missão, que deve durar meses, é estudar a composição do astro celeste. A expectativa é de que ela esclareça alguns mistérios sobre a formação do universo